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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

30 de Dezembro, 2011

2012

Joana
Desejo:

- trabalhar mais;
- sentir-me útil;
- ter estabilidade financeira;
- ser criativa;
- ler muito mais;
- ouvir muita da minha música;
- ir mais ao teatro e a concertos;
- fazer passeios e jornadas culturais;
- viajar em lazer;
- andar muito; 
- investir mais em momentos só nossos; 
- que os laços se fortaleçam;
- rir muito;
- conhecer muitas coisas e pessoas novas;
- rodear-me de pessoas estimulantes;
- lidar com pessoas competentes;
- deixar de querer agradar a todos;
- descobrir novas capacidades em mim;
- investir mais em mim;
- regressar ao desporto; 
- andar mais de bicicleta;
- ser melhor pessoa;
- ser melhor amiga;
- ser mais presente;
- ter as pessoas que mais me importam sempre comigo;
- ter força para ganhar novos fôlegos;
- ajudar mais os outros;
- tentar o voluntariado;
- ser mais otimista (voltar ao que era);
- voltar a sentir orgulho em mim;
- ser mais feliz.

Genericamente, é isto. E tudo o que isto implica. Se mais vier, será bem vindo.

30 de Dezembro, 2011

2012

Joana
Desejo:

- trabalhar mais;
- sentir-me útil;
- ter estabilidade financeira;
- ser criativa;
- ler muito mais;
- ouvir muita da minha música;
- ir mais ao teatro e a concertos;
- fazer passeios e jornadas culturais;
- viajar em lazer;
- andar muito; 
- investir mais em momentos só nossos; 
- que os laços se fortaleçam;
- rir muito;
- conhecer muitas coisas e pessoas novas;
- rodear-me de pessoas estimulantes;
- lidar com pessoas competentes;
- deixar de querer agradar a todos;
- descobrir novas capacidades em mim;
- investir mais em mim;
- regressar ao desporto; 
- andar mais de bicicleta;
- ser melhor pessoa;
- ser melhor amiga;
- ser mais presente;
- ter as pessoas que mais me importam sempre comigo;
- ter força para ganhar novos fôlegos;
- ajudar mais os outros;
- tentar o voluntariado;
- ser mais otimista (voltar ao que era);
- voltar a sentir orgulho em mim;
- ser mais feliz.

Genericamente, é isto. E tudo o que isto implica. Se mais vier, será bem vindo.

30 de Dezembro, 2011

Das previsões.

Joana
Todas as previsões da Troika e do Governo nos indicam que 2012 vai ser um ano muito difícil e de sacrifício. Todas as previsões astrológicas apontam para que o ano de 2012 seja muito mauzinho para o meu signo. 
Portanto, estamos mal. Não há uma janelinha que se abra no meio destes prenúncios tão pouco agradáveis? Diz que sim. Diz que o ano de 2012, no meu caso, vai ser mau para as relações afetivas, que muitos laços se vão perder e que vou descurar a relação com as pessoas de quem mais gosto. Humm... custa-me a crer, mas enfim. Mas diz também que a parte profissional vai melhorar, que vou conseguir alcançar boas vitórias e que vou finalmente encontrar alguma estabilidade. E aqui, digo exatamente o mesmo: "Humm...custa-me a crer, mas enfim".
A verdade é que, apesar da minha natural curiosidade, não acredito nada nestas previsões. Acho que, embora não comandemos tudo, somos nós que decidimos por onde ir ou não ir. A conjuntura não dependerá diretamente de mim, mas os caminhos sim. E isso faz-me pensar que eu posso estar a ir em direções erradas, embora também desconheça quais as certas. Por isso, estou a encarar o novo ano com zero níveis de entusiasmo. Apenas desejo o fim deste 2011, que genericamente foi mau e me trouxe momentos muitos maus de descrença em mim e no meu valor e me arrastou para níveis perigosos de melancolia. Só preciso desta noção de "fim", de que o 11 acabou e de que o 12, um dos meus números preferidos de sempre, está à minha espera e me trará novo ânimo. Porque é isso de que estou a precisar: de ânimo.

30 de Dezembro, 2011

Das previsões.

Joana
Todas as previsões da Troika e do Governo nos indicam que 2012 vai ser um ano muito difícil e de sacrifício. Todas as previsões astrológicas apontam para que o ano de 2012 seja muito mauzinho para o meu signo. 
Portanto, estamos mal. Não há uma janelinha que se abra no meio destes prenúncios tão pouco agradáveis? Diz que sim. Diz que o ano de 2012, no meu caso, vai ser mau para as relações afetivas, que muitos laços se vão perder e que vou descurar a relação com as pessoas de quem mais gosto. Humm... custa-me a crer, mas enfim. Mas diz também que a parte profissional vai melhorar, que vou conseguir alcançar boas vitórias e que vou finalmente encontrar alguma estabilidade. E aqui, digo exatamente o mesmo: "Humm...custa-me a crer, mas enfim".
A verdade é que, apesar da minha natural curiosidade, não acredito nada nestas previsões. Acho que, embora não comandemos tudo, somos nós que decidimos por onde ir ou não ir. A conjuntura não dependerá diretamente de mim, mas os caminhos sim. E isso faz-me pensar que eu posso estar a ir em direções erradas, embora também desconheça quais as certas. Por isso, estou a encarar o novo ano com zero níveis de entusiasmo. Apenas desejo o fim deste 2011, que genericamente foi mau e me trouxe momentos muitos maus de descrença em mim e no meu valor e me arrastou para níveis perigosos de melancolia. Só preciso desta noção de "fim", de que o 11 acabou e de que o 12, um dos meus números preferidos de sempre, está à minha espera e me trará novo ânimo. Porque é isso de que estou a precisar: de ânimo.

29 de Dezembro, 2011

Tenho um blogue porque quero.

Joana
Há quem não entenda os blogues, nem a necessidade de eu ter um. Mas eu não tenho que explicar nada a ninguém, e se tenho este espaço, é para mim, apenas o deixo em aberto para quem o quiser visitar. Não dou recados indiretos a ninguém através dele, nem penso se fulano ou beltrano irá ver isto e gostar ou detestar. Eu escrevo aqui e criei este espaço que, por muito que possa ser lido, é só meu, porque tenho uma necessidade de escrever que alguns não entenderão. Preciso de falar, de desabafar, de expor o que muitas vezes apenas me vai na cabeça e que não precisa de vozes a interromper ou a contrapor. Escrevo porque gosto, porque vejo na escrita um meio menos doloroso de falar do que me apetece, do que me perturba, do que me anima, de tudo. Não escrevo para ninguém; escrevo, sim, para mim e dou a oportunidade a quem cá quiser vir de ler.
Nesta fase da minha vida, a escrita é das poucas formas que tenho de comunicar, de expor o que penso. Por isso, não me limitem pelo menos nesta minha forma de escape. Já vejo tantos caminhos da minha vida limitados, que só preciso de saídas, e não de viver em becos escuros e sem ar para respirar.


29 de Dezembro, 2011

Tenho um blogue porque quero.

Joana
Há quem não entenda os blogues, nem a necessidade de eu ter um. Mas eu não tenho que explicar nada a ninguém, e se tenho este espaço, é para mim, apenas o deixo em aberto para quem o quiser visitar. Não dou recados indiretos a ninguém através dele, nem penso se fulano ou beltrano irá ver isto e gostar ou detestar. Eu escrevo aqui e criei este espaço que, por muito que possa ser lido, é só meu, porque tenho uma necessidade de escrever que alguns não entenderão. Preciso de falar, de desabafar, de expor o que muitas vezes apenas me vai na cabeça e que não precisa de vozes a interromper ou a contrapor. Escrevo porque gosto, porque vejo na escrita um meio menos doloroso de falar do que me apetece, do que me perturba, do que me anima, de tudo. Não escrevo para ninguém; escrevo, sim, para mim e dou a oportunidade a quem cá quiser vir de ler.
Nesta fase da minha vida, a escrita é das poucas formas que tenho de comunicar, de expor o que penso. Por isso, não me limitem pelo menos nesta minha forma de escape. Já vejo tantos caminhos da minha vida limitados, que só preciso de saídas, e não de viver em becos escuros e sem ar para respirar.


26 de Dezembro, 2011

O meu Natal foi hoje.

Joana
Hoje foi o dia em que senti que cumpri o espírito natalício. Estive com uma ex-aluna a quem a vida pregou algumas partidas cedo demais e que, ao longo de todo o caminho, ganhou mais maturidade do que mulheres da minha idade em muitos anos. É uma jovem alegre e sempre com espírito positivo, apesar de a vida não ter sido (nem ser) nada fácil para ela e ter que viver muitas coisas só para si. A muito custo, consegui que as partilhasse pelo menos comigo, o que, há largos meses, culminou num desespero tal que a levou a largar os livros no meio da rua e a abraçar-me com uma enorme força e num choro longo e sufocante. Foi muito difícil ver uma jovem a sofrer sozinha tudo aquilo e, mais ainda, não sentir que a quem quer que ela contasse o que se passava, fosse ter o apoio de que precisava. Desliguei-me, por isso, do meu papel estritamente profissional e assumi a vertente humana que a fez confiar em mim. E confiou.
Saber que eu desempenhei um grande papel nesse processo de recuperação, nessa caminhada difícil e que fui, de facto, uma professora que se transformou numa amiga de confiança para a minha aluna é uma satisfação. Foi vê-la hoje a sorrir para a vida com uma alma cheia de energia, uma alegria imensa.
Hoje, sim, tive o meu Natal.

26 de Dezembro, 2011

O meu Natal foi hoje.

Joana
Hoje foi o dia em que senti que cumpri o espírito natalício. Estive com uma ex-aluna a quem a vida pregou algumas partidas cedo demais e que, ao longo de todo o caminho, ganhou mais maturidade do que mulheres da minha idade em muitos anos. É uma jovem alegre e sempre com espírito positivo, apesar de a vida não ter sido (nem ser) nada fácil para ela e ter que viver muitas coisas só para si. A muito custo, consegui que as partilhasse pelo menos comigo, o que, há largos meses, culminou num desespero tal que a levou a largar os livros no meio da rua e a abraçar-me com uma enorme força e num choro longo e sufocante. Foi muito difícil ver uma jovem a sofrer sozinha tudo aquilo e, mais ainda, não sentir que a quem quer que ela contasse o que se passava, fosse ter o apoio de que precisava. Desliguei-me, por isso, do meu papel estritamente profissional e assumi a vertente humana que a fez confiar em mim. E confiou.
Saber que eu desempenhei um grande papel nesse processo de recuperação, nessa caminhada difícil e que fui, de facto, uma professora que se transformou numa amiga de confiança para a minha aluna é uma satisfação. Foi vê-la hoje a sorrir para a vida com uma alma cheia de energia, uma alegria imensa.
Hoje, sim, tive o meu Natal.

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