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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

31 de Agosto, 2012

Não percebo esta teoria.

Joana
Das coisas que tinha para tratar esta semana, duas delas implicavam ser levantadas hoje em dois estabelecimentos comerciais. Portanto, disseram-me claramente "Sexta pode passar, que já está pronto / que já tenho cá ".
Hoje é sexta feira.

Chego a um dos estabelecimentos e dizem-me:
"Eles (fornecedores) estão de férias e só la para o meio da semana é que tenho cá o que me pediu". Eu digo:
"Se assim é, podia ter-me avisado de antemão quando passei cá da última vez, e não fazer-me vir cá de propósito para só agora me dizer com essa leveza toda que ainda tenho de aguardar mais quatro ou cinco dias (e é se quero!)."
E levo com a resposta mais "não me chateies, que está a chegar a minha hora de almoço":
"É, mas só para a semana."
Vou já piurça ao outro estabelecimento e quando apresento o talão dizem-me:
"Eu disse que era sexta, mas só de tarde é que está pronto."
Perante a minha cara tipo "deve-estar-a-brincar-comigo-só-pode", o senhor ainda me disse entre uns risinhos:
"Sexta de tarde ainda é sexta, não é?".

Ora vamos lá ver, meus amigos. Se me dizem que alguma coisa está pronta na sexta feira, eu subentendo, como qualquer pessoa razoável e minimamente normal, que o estabelecimento tratou de ter lá o que pedi e como pedi na quinta feira antes de fechar. Isso é que é sinónimo de um serviço de qualidade: a garantia de que sexta tenho lá o que me prometeram. Mas não. Aparentemente, eu é que estou errada. E ainda tenho direito a uma piadinha. Muito me controlei eu para não responder à letra e ser mal educada. Preferi manter a razão do meu lado e deixar o senhor feliz a achar que, no trato comercial, sexta à tarde ainda é sexta e a acreditar que  as suas capacidades humorísticas, de facto, existem. 
Eu realmente ando na minha fase boa, não haja dúvida.


31 de Agosto, 2012

Não percebo esta teoria.

Joana
Das coisas que tinha para tratar esta semana, duas delas implicavam ser levantadas hoje em dois estabelecimentos comerciais. Portanto, disseram-me claramente "Sexta pode passar, que já está pronto / que já tenho cá ".
Hoje é sexta feira.

Chego a um dos estabelecimentos e dizem-me:
"Eles (fornecedores) estão de férias e só la para o meio da semana é que tenho cá o que me pediu". Eu digo:
"Se assim é, podia ter-me avisado de antemão quando passei cá da última vez, e não fazer-me vir cá de propósito para só agora me dizer com essa leveza toda que ainda tenho de aguardar mais quatro ou cinco dias (e é se quero!)."
E levo com a resposta mais "não me chateies, que está a chegar a minha hora de almoço":
"É, mas só para a semana."
Vou já piurça ao outro estabelecimento e quando apresento o talão dizem-me:
"Eu disse que era sexta, mas só de tarde é que está pronto."
Perante a minha cara tipo "deve-estar-a-brincar-comigo-só-pode", o senhor ainda me disse entre uns risinhos:
"Sexta de tarde ainda é sexta, não é?".

Ora vamos lá ver, meus amigos. Se me dizem que alguma coisa está pronta na sexta feira, eu subentendo, como qualquer pessoa razoável e minimamente normal, que o estabelecimento tratou de ter lá o que pedi e como pedi na quinta feira antes de fechar. Isso é que é sinónimo de um serviço de qualidade: a garantia de que sexta tenho lá o que me prometeram. Mas não. Aparentemente, eu é que estou errada. E ainda tenho direito a uma piadinha. Muito me controlei eu para não responder à letra e ser mal educada. Preferi manter a razão do meu lado e deixar o senhor feliz a achar que, no trato comercial, sexta à tarde ainda é sexta e a acreditar que  as suas capacidades humorísticas, de facto, existem. 
Eu realmente ando na minha fase boa, não haja dúvida.


30 de Agosto, 2012

Ler nas entrelinhas e agir.

Joana
Há coisas que acredito nunca precisarem de ser ditas. Há coisas que se percebem sem que haja necessidade de falar. Saber ler nas entrelinhas pode não ser fácil, mas é um capítulo essencial para se ser feliz na vida. Acredito nisto e preciso de estar rodeada de pessoas que sejam boas nesta arte e não precisem de palavras para saber agir e estar em sintonia comigo.


30 de Agosto, 2012

Ler nas entrelinhas e agir.

Joana
Há coisas que acredito nunca precisarem de ser ditas. Há coisas que se percebem sem que haja necessidade de falar. Saber ler nas entrelinhas pode não ser fácil, mas é um capítulo essencial para se ser feliz na vida. Acredito nisto e preciso de estar rodeada de pessoas que sejam boas nesta arte e não precisem de palavras para saber agir e estar em sintonia comigo.


28 de Agosto, 2012

...

Joana
Gostava muito de perceber a estratégia de algumas empresas. Eu contacto-os via email (que é a única forma de contacto que eles fornecem), peço informações e eles dizem-me para eu lhes enviar o meu número de telefone ou telemóvel, que aí me contactarão e me prestarão as informações que lhes peço. Ok, portanto: eu quero saber uma coisa, contacto com eles e eles só me dão informação se lhes der os meus dados. 
Lamento, meus senhores. Para mim, isso é um disparate. Desconfiança não conquista clientes. E eu só estou a pedir uma informação mínima, estilo morada. E o interesse é todo vosso, são vocês que lucram. Ou lucrariam. Porque comigo perdem-me logo ali no instante em que insistem nesse "pacto".
Triste já termos chegado a isto.
Só hoje já foram quatro.


28 de Agosto, 2012

...

Joana
Gostava muito de perceber a estratégia de algumas empresas. Eu contacto-os via email (que é a única forma de contacto que eles fornecem), peço informações e eles dizem-me para eu lhes enviar o meu número de telefone ou telemóvel, que aí me contactarão e me prestarão as informações que lhes peço. Ok, portanto: eu quero saber uma coisa, contacto com eles e eles só me dão informação se lhes der os meus dados. 
Lamento, meus senhores. Para mim, isso é um disparate. Desconfiança não conquista clientes. E eu só estou a pedir uma informação mínima, estilo morada. E o interesse é todo vosso, são vocês que lucram. Ou lucrariam. Porque comigo perdem-me logo ali no instante em que insistem nesse "pacto".
Triste já termos chegado a isto.
Só hoje já foram quatro.


23 de Agosto, 2012

Eu e os serviços de atendimento.

Joana
Chego a um balcão de informação de uma grande superfície de bricolage/decoração e vejo que estão lá dois funcionários: um senhor a tratar dos assuntos de um casal e uma menina ao telefone. Lembrem-se que eu estava lá, a aguardar a minha vez de ser atendida. Só para perceberem por que motivo acho que isto é merecedor de um post. Então vamos lá.

A rapariga vê-me lá e continua ao telefone com uma colega. De pé, cotovelos apoiados na mesa, rabo empinado para trás a balançar. Só faltava enrolar o fio de telefone para parecer uma chavala a namorar. E lá ouço a conversa:

"O quê? Não, filha, não é esse!... (...) Sim, acho que sim, meu amor. (...) Tens razão, ó boa, deve se essa a referência. Nós é que não temos cá o móvel e temos aqui um casal a chatear que só quer esse modelo. (...) Obrigada, faneca. Um grande beijo nessa bunda."

Acabou a conversa, desligou o telefone e, com toda a naturalidade do mundo, olhou para mim, fez um sorriso falso e atendeu-me com toda a formalidade e distância que ali se exige.
O desrespeito pelos clientes foi atroz e a incapacidade de perceber que não está no puff do seu quarto de adolescente ainda pior.
Cheguei a recear que ela me dissesse alguma coisa que não devia ou que se despedisse de mim a chamar-me "faneca" ou "bombom", mas felizmente aguentou-se na sua diarreia verbal de bairro e eu lá me safei. Não tratei do meu problema, mas também fiz por não insistir, porque estava visto que não era ela que me ia conseguir solucionar a coisa. 

E são estes os nossos serviços de atendimento ao público. Exemplares. Ainda bem que há critérios tão rigorosos nos processos de recrutamento, hoje em dia. Vale bem a pena, salta à vista.
Ai, vida...
Digam lá se os meus dias não são uma alegria.


23 de Agosto, 2012

Eu e os serviços de atendimento.

Joana
Chego a um balcão de informação de uma grande superfície de bricolage/decoração e vejo que estão lá dois funcionários: um senhor a tratar dos assuntos de um casal e uma menina ao telefone. Lembrem-se que eu estava lá, a aguardar a minha vez de ser atendida. Só para perceberem por que motivo acho que isto é merecedor de um post. Então vamos lá.

A rapariga vê-me lá e continua ao telefone com uma colega. De pé, cotovelos apoiados na mesa, rabo empinado para trás a balançar. Só faltava enrolar o fio de telefone para parecer uma chavala a namorar. E lá ouço a conversa:

"O quê? Não, filha, não é esse!... (...) Sim, acho que sim, meu amor. (...) Tens razão, ó boa, deve se essa a referência. Nós é que não temos cá o móvel e temos aqui um casal a chatear que só quer esse modelo. (...) Obrigada, faneca. Um grande beijo nessa bunda."

Acabou a conversa, desligou o telefone e, com toda a naturalidade do mundo, olhou para mim, fez um sorriso falso e atendeu-me com toda a formalidade e distância que ali se exige.
O desrespeito pelos clientes foi atroz e a incapacidade de perceber que não está no puff do seu quarto de adolescente ainda pior.
Cheguei a recear que ela me dissesse alguma coisa que não devia ou que se despedisse de mim a chamar-me "faneca" ou "bombom", mas felizmente aguentou-se na sua diarreia verbal de bairro e eu lá me safei. Não tratei do meu problema, mas também fiz por não insistir, porque estava visto que não era ela que me ia conseguir solucionar a coisa. 

E são estes os nossos serviços de atendimento ao público. Exemplares. Ainda bem que há critérios tão rigorosos nos processos de recrutamento, hoje em dia. Vale bem a pena, salta à vista.
Ai, vida...
Digam lá se os meus dias não são uma alegria.


22 de Agosto, 2012

Se querem saber...

Joana
Não dormi bem.
Durante a noite não consegui respirar por momentos.
Tive ataques de tosse enquanto dormia.
Acordei com má disposição.
Levantei-me e comecei a tossir sem parar.
Quase vomitei de manhã, com a intensidade da tosse.
Quase me engasguei com a expectoração presa.
Senti-me sem quaisquer forças.
Chorei.
Voltei aos chás e Bissolvons.
Recuperei um pouco e tentei fazer a minha vida habitual.
Não sinto a cabeça e estou triste.
Receio a próxima noite e a aflição de não conseguir respirar.

Pronto. Hoje é isto.

22 de Agosto, 2012

Se querem saber...

Joana
Não dormi bem.
Durante a noite não consegui respirar por momentos.
Tive ataques de tosse enquanto dormia.
Acordei com má disposição.
Levantei-me e comecei a tossir sem parar.
Quase vomitei de manhã, com a intensidade da tosse.
Quase me engasguei com a expectoração presa.
Senti-me sem quaisquer forças.
Chorei.
Voltei aos chás e Bissolvons.
Recuperei um pouco e tentei fazer a minha vida habitual.
Não sinto a cabeça e estou triste.
Receio a próxima noite e a aflição de não conseguir respirar.

Pronto. Hoje é isto.

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