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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

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Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

14 de Novembro, 2012

Pensem lá bem.

Joana
Acham mesmo que fazer greve neste dia faz / fez sentido? Acham mesmo que isto nos leva a algum lado? Acham mesmo que estão a contribuir para o bem do nosso país?

Pois eu acho que não.
Desculpe-me quem decidiu alinhar na greve - está no seu direito e tenho de respeitar. Mas não compreendo, o facto é esse. Há tantas formas de luta, que não a greve. E sobretudo nesta fase do país e da nossa vida - uma greve?! Aonde é que isto nos poderá levar? Que benefícios nos poderá trazer deixar de produzir riqueza por um dia? É que não são só os grevistas que deixam de produzir; impedem também outros de produzir. Quer dizer, os donos dos cafés e das esplanadas continuaram a produzir, lá nisso têm razão.

Não bastasse, li há pouco que, aparentemente, manifestações de grevistas acabaram de perder a razão frente à Assembleia da República. Já não sei que povo somos, sinceramente. Estamos desordeiros e deixámos de conseguir pensar em formas de luta verdadeiras, fortes e marcantes.  Em vez disso, paramos, vamos passear e fumar para a esplanada e lá para o fim da tarde vamo-nos manifestar. E até nisso - nas manifestações - já precisamos de alguém que nos comande, porque sozinhos somos só comandados por uns copitos e por uns berros de contestação - e isso dá sempre (e já deu) asneira e faz-nos perder toda a razão.
Que retrato deste nosso povo, que tristeza...




14 de Novembro, 2012

Pensem lá bem.

Joana
Acham mesmo que fazer greve neste dia faz / fez sentido? Acham mesmo que isto nos leva a algum lado? Acham mesmo que estão a contribuir para o bem do nosso país?

Pois eu acho que não.
Desculpe-me quem decidiu alinhar na greve - está no seu direito e tenho de respeitar. Mas não compreendo, o facto é esse. Há tantas formas de luta, que não a greve. E sobretudo nesta fase do país e da nossa vida - uma greve?! Aonde é que isto nos poderá levar? Que benefícios nos poderá trazer deixar de produzir riqueza por um dia? É que não são só os grevistas que deixam de produzir; impedem também outros de produzir. Quer dizer, os donos dos cafés e das esplanadas continuaram a produzir, lá nisso têm razão.

Não bastasse, li há pouco que, aparentemente, manifestações de grevistas acabaram de perder a razão frente à Assembleia da República. Já não sei que povo somos, sinceramente. Estamos desordeiros e deixámos de conseguir pensar em formas de luta verdadeiras, fortes e marcantes.  Em vez disso, paramos, vamos passear e fumar para a esplanada e lá para o fim da tarde vamo-nos manifestar. E até nisso - nas manifestações - já precisamos de alguém que nos comande, porque sozinhos somos só comandados por uns copitos e por uns berros de contestação - e isso dá sempre (e já deu) asneira e faz-nos perder toda a razão.
Que retrato deste nosso povo, que tristeza...




13 de Novembro, 2012

007 - Skyfall

Joana
Quem me disser que isto é um filme de James Bond, leva com um ovo podre na cabeça! 

Só tiros, explosões, perseguições, mais tiros, Bond Girls que nem se percebe que (ou se!) existem e que aparecem no ecrã uns 10 minutos em todo o filme (verdade, verdadinha!), ausência de emoção, exageros, falhas, pedaços de história desligados do resto, frases chave em fallha, cerveja "infiltrada" em cenas nas quais a bebida não faz qualquer sentido (o que faz a publicidade!), M. em maior evidência que todas as outras personagens e um Bond demasiado magro e sem emoções, quase do tipo "vim para aqui porque me pagaram, agora não me chateiem e gramem comigo, que ainda vou fazer mais dois filmes da saga". 
Eu sei que fui muito esperançada num grande filme, baseada no "Casino Royale", o último que vi do 007 e que achei - e continuo a achar - excelente e o melhor de todos até agora. Mas isto, caramba... parecia um filme do Michael Bay. Só faltavam ali uns robôs a andar e a coisa bem que passava por tudo, menos por um filme do 007. É que tudo o que faz parte da saga falha ali, é impressionante. Então a ausência das Bond Girls, daquela envolvência, daquele "jogo" todo é crassa mesmo.
Não é um mau filme, simplesmente não é um filme de James Bond. Ponto. 

Como o J. bem disse ontem, o melhor mesmo foi o genérico. Esse, sim, digno e de excecional inteligência e bom gosto. Vejam lá.



13 de Novembro, 2012

007 - Skyfall

Joana
Quem me disser que isto é um filme de James Bond, leva com um ovo podre na cabeça! 

Só tiros, explosões, perseguições, mais tiros, Bond Girls que nem se percebe que (ou se!) existem e que aparecem no ecrã uns 10 minutos em todo o filme (verdade, verdadinha!), ausência de emoção, exageros, falhas, pedaços de história desligados do resto, frases chave em fallha, cerveja "infiltrada" em cenas nas quais a bebida não faz qualquer sentido (o que faz a publicidade!), M. em maior evidência que todas as outras personagens e um Bond demasiado magro e sem emoções, quase do tipo "vim para aqui porque me pagaram, agora não me chateiem e gramem comigo, que ainda vou fazer mais dois filmes da saga". 
Eu sei que fui muito esperançada num grande filme, baseada no "Casino Royale", o último que vi do 007 e que achei - e continuo a achar - excelente e o melhor de todos até agora. Mas isto, caramba... parecia um filme do Michael Bay. Só faltavam ali uns robôs a andar e a coisa bem que passava por tudo, menos por um filme do 007. É que tudo o que faz parte da saga falha ali, é impressionante. Então a ausência das Bond Girls, daquela envolvência, daquele "jogo" todo é crassa mesmo.
Não é um mau filme, simplesmente não é um filme de James Bond. Ponto. 

Como o J. bem disse ontem, o melhor mesmo foi o genérico. Esse, sim, digno e de excecional inteligência e bom gosto. Vejam lá.



12 de Novembro, 2012

Pois é.

Joana
A minha vida mudou. Tomei a decisão que há muito pairava na minha cabeça e que sempre arranjou desculpas para não avançar. Mas agora foi de vez - criei a minha própria empresa e abri portas há dias. 

O que me move é a minha paixão pela profissão de professora e se as escolas não me permitem trabalhar naquilo por que luto há anos e para o que sei que tenho vocação - ensinar -, então só pode ser este o caminho. Já tentei outras atividades, outras áreas e vários regimes de trabalho. Já me aceitaram para coisas para as quais não estou qualificada, assim como não o fizeram para tantas outras em que efetivamente o estava. Cansada da instabilidade, insegurança e incerteza que estavam a definir a minha vida, resolvi avançar e desafiar o meu futuro. Esta é a minha última luta antes de atirar a toalha ao chão e desistir deste país. Faço-o porque acredito no meu projeto, no que criei e no rigor e exigência que imponho em tudo no que me envolvo. Sei que sou capaz e só desejo ter sorte neste novo (grande!) passo - porque no que depender de mim, tudo farei para isso.
É assustador, mas é a batalha que quero vencer.
Façam figas por mim.

12 de Novembro, 2012

Pois é.

Joana
A minha vida mudou. Tomei a decisão que há muito pairava na minha cabeça e que sempre arranjou desculpas para não avançar. Mas agora foi de vez - criei a minha própria empresa e abri portas há dias. 

O que me move é a minha paixão pela profissão de professora e se as escolas não me permitem trabalhar naquilo por que luto há anos e para o que sei que tenho vocação - ensinar -, então só pode ser este o caminho. Já tentei outras atividades, outras áreas e vários regimes de trabalho. Já me aceitaram para coisas para as quais não estou qualificada, assim como não o fizeram para tantas outras em que efetivamente o estava. Cansada da instabilidade, insegurança e incerteza que estavam a definir a minha vida, resolvi avançar e desafiar o meu futuro. Esta é a minha última luta antes de atirar a toalha ao chão e desistir deste país. Faço-o porque acredito no meu projeto, no que criei e no rigor e exigência que imponho em tudo no que me envolvo. Sei que sou capaz e só desejo ter sorte neste novo (grande!) passo - porque no que depender de mim, tudo farei para isso.
É assustador, mas é a batalha que quero vencer.
Façam figas por mim.

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