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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

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Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

29 de Abril, 2013

Quem diz que o dinheiro não traz felicidade, é um ovo podre.

Joana
Traz, sim, e não vale a pena negar. Não é um factor essencial para se ser feliz, mas que ajuda muito à coisa, ajuda. Só quem é falso moralista é que dirá o contrário. Há alguém que goste de se preocupar se pode fazer este ou aquele pequeno investimento sem comprometer o orçamento familiar, por exemplo? Há alguém que goste de se ver privado dos pequenos prazeres da vida (e refiro-me a encontros com amigos, passeios, etc.) por falta de dinheiro? Há alguém que goste de desistir dos seus sonhos à conta de não ganhar o que merece? Há alguém que não goste de adquirir um pequeno (mesmo que fútil) mimo que o faça feliz e o recompense pelos seus esforços? Não me parece.

Se o dinheiro pode trazer problemas? Pode, claro. Mas isso também depende da forma como se gere esse mesmo dinheiro. Essa teoria do pobre e roto, mas feliz não me convence. Ninguém é verdadeiramente feliz sem a certeza de uma - mesmo que mínima - segurança financeira. Seja para os pequenos prazeres, seja para as grandes necessidades. O resto é treta.


29 de Abril, 2013

Quem diz que o dinheiro não traz felicidade, é um ovo podre.

Joana
Traz, sim, e não vale a pena negar. Não é um factor essencial para se ser feliz, mas que ajuda muito à coisa, ajuda. Só quem é falso moralista é que dirá o contrário. Há alguém que goste de se preocupar se pode fazer este ou aquele pequeno investimento sem comprometer o orçamento familiar, por exemplo? Há alguém que goste de se ver privado dos pequenos prazeres da vida (e refiro-me a encontros com amigos, passeios, etc.) por falta de dinheiro? Há alguém que goste de desistir dos seus sonhos à conta de não ganhar o que merece? Há alguém que não goste de adquirir um pequeno (mesmo que fútil) mimo que o faça feliz e o recompense pelos seus esforços? Não me parece.

Se o dinheiro pode trazer problemas? Pode, claro. Mas isso também depende da forma como se gere esse mesmo dinheiro. Essa teoria do pobre e roto, mas feliz não me convence. Ninguém é verdadeiramente feliz sem a certeza de uma - mesmo que mínima - segurança financeira. Seja para os pequenos prazeres, seja para as grandes necessidades. O resto é treta.


24 de Abril, 2013

Rituais que não entendo - "Trash the dress"

Joana
Nunca percebi a piada do conceito do Trash the Dress. Para quem não está familiarizado com este - chamemos-lhe assim - ritual, isto trata-se de uma forma de prolongamento do festejo do casamento, em que os noivos decidem, uns dias ou meses depois da primeira cerimónia, fazer uma nova sessão fotográfica (haja dinheirinho para estas coisas tão fundamentais...) em que andam por sítios ou em situações estranhas, que visam marcar (com nódoas, rasgões, etc.) os vestidos e fatos, de forma a que fiquem inutilizados. Sentido disto? Não sei. Piada disto? Não encontro nenhuma, mesmo que me esforce muito. Posto isto, acho que já perceberam que eu acho isto tudo demasiado ridículo.

Este fim de semana ouvi uma notícia de uns noivos que decidiram fazer um Trash The Dress na praia do Cabedelo, em Gaia. Resultado: a noiva afogou-se (imaginem o peso do vestido com água e agora imaginem a mulher a tentar contrariar a força do mar), o noivo foi atrás e os dois fotógrafos, que se lançaram ao mar em seu socorro, rapidamente voltaram a sair porque viram que não iam sobreviver. O que salvou os noivos foi um desportista que por ali andava a fazer kitesurf e os viu e conseguiu salvar com a ajuda da força do papagaio ao vento. A mulher estava a segundos de morrer e os dois foram imediatamente levados para o hospital e salvaram-se. Se isto não foi uma sorte, não sei o que foi. Mas também se tudo isto não foi estupidez, tenho dificuldade em perceber o que foi. Será que em nenhum momento da sessão fotográfica os noivos ponderaram a mínima hipótese de ser um ato de total irresponsabilidade irem com um vestido tão pesado para o mar revolto? Ou que estar de costas para o mar a tirar fotografias, enquanto a maré subia e as ondas rebentavam atrás deles não seria perigoso? E a estupidez dos fotógrafos?
É tanta coisa junta, que nem consigo qualificar mais tudo o que se passou. Já não bastava o próprio conceito do ritual ser estúpido, ainda conseguiu arranjar personagens para o comprovar - e de uma forma que poderia ter destruído bem mais do que um vestido e um fato. Que estupidez crassa, meu Deus.


24 de Abril, 2013

Rituais que não entendo - "Trash the dress"

Joana
Nunca percebi a piada do conceito do Trash the Dress. Para quem não está familiarizado com este - chamemos-lhe assim - ritual, isto trata-se de uma forma de prolongamento do festejo do casamento, em que os noivos decidem, uns dias ou meses depois da primeira cerimónia, fazer uma nova sessão fotográfica (haja dinheirinho para estas coisas tão fundamentais...) em que andam por sítios ou em situações estranhas, que visam marcar (com nódoas, rasgões, etc.) os vestidos e fatos, de forma a que fiquem inutilizados. Sentido disto? Não sei. Piada disto? Não encontro nenhuma, mesmo que me esforce muito. Posto isto, acho que já perceberam que eu acho isto tudo demasiado ridículo.

Este fim de semana ouvi uma notícia de uns noivos que decidiram fazer um Trash The Dress na praia do Cabedelo, em Gaia. Resultado: a noiva afogou-se (imaginem o peso do vestido com água e agora imaginem a mulher a tentar contrariar a força do mar), o noivo foi atrás e os dois fotógrafos, que se lançaram ao mar em seu socorro, rapidamente voltaram a sair porque viram que não iam sobreviver. O que salvou os noivos foi um desportista que por ali andava a fazer kitesurf e os viu e conseguiu salvar com a ajuda da força do papagaio ao vento. A mulher estava a segundos de morrer e os dois foram imediatamente levados para o hospital e salvaram-se. Se isto não foi uma sorte, não sei o que foi. Mas também se tudo isto não foi estupidez, tenho dificuldade em perceber o que foi. Será que em nenhum momento da sessão fotográfica os noivos ponderaram a mínima hipótese de ser um ato de total irresponsabilidade irem com um vestido tão pesado para o mar revolto? Ou que estar de costas para o mar a tirar fotografias, enquanto a maré subia e as ondas rebentavam atrás deles não seria perigoso? E a estupidez dos fotógrafos?
É tanta coisa junta, que nem consigo qualificar mais tudo o que se passou. Já não bastava o próprio conceito do ritual ser estúpido, ainda conseguiu arranjar personagens para o comprovar - e de uma forma que poderia ter destruído bem mais do que um vestido e um fato. Que estupidez crassa, meu Deus.


22 de Abril, 2013

Olá!

Joana
Hoje é isto, não dá para mais. Se o relógio for meu amigo, amanhã cá estarei de novo para vos apresentar teorias estranhas sobre qualquer coisa que me ha de acontecer. :)
22 de Abril, 2013

Olá!

Joana
Hoje é isto, não dá para mais. Se o relógio for meu amigo, amanhã cá estarei de novo para vos apresentar teorias estranhas sobre qualquer coisa que me ha de acontecer. :)
19 de Abril, 2013

Portugalidade vista pelos olhos de uma escocesa.

Joana
Uma das minhas alunas é escocesa e já tem aulas de português comigo há mais de três anos. Da simples relação formando/formador, passou-se com o tempo e com as inúmeras horas de conversação que aprender uma língua (sobretudo a nossa!) exige, a uma relação de amizade.
a
Uma das coisas que mais gosto de falar com esta aluna é da visão dela sobre o povo português. Ela adora Portugal, não o quer trocar por qualquer outro lugar no mundo - mesmo sabendo que isso implica um enorme afastamento da família, dos amigos e de toda a sua vida escocesa - e tece elogios a toda a hora ao nosso país e às pessoas do nosso país. Isto é muito bom de se ouvir, claro. Mas o que mais gosto mesmo é quando ela não percebe marcas culturais específicas e mas conta, na expectativa de que eu a esclareça. E não falo de coisas típicas, nada disso. Falo por exemplo do facto de ela não entender como os portugueses entendem a expressão "na próxima sexta feira" e são complicados a marcar qualquer compromisso que seja.

Para ela, é muito clara a diferença entre "this friday" e "next friday". Mas para nós, segundo ela, esta questão é um martírio e prova que somos um povo que gosta de complicar, porque também poderemos dizer "esta sexta feira" e "próxima sexta feira", mas mesmo assim, depois de uma combinação deste género, pedimos confirmação e, não raras vezes, acrescentamos o dia do mês (por exemplo: "esta sexta feira, dia 19, certo?"). Reconheço que ela tem razão e que aqui estamos mesmo a complicar. Quantas vezes, se estivermos numa segunda feira a combinar um compromisso para o fim da semana, não poderemos usar "esta sexta feira" e, ao mesmo tempo, "na próxima sexta feira" no mesmo discurso? Pensem lá bem nisto. Somos complicados, não somos?

Há aulas que dão um prazer enorme dar. E estas são um belo exemplo disso mesmo.

19 de Abril, 2013

Portugalidade vista pelos olhos de uma escocesa.

Joana
Uma das minhas alunas é escocesa e já tem aulas de português comigo há mais de três anos. Da simples relação formando/formador, passou-se com o tempo e com as inúmeras horas de conversação que aprender uma língua (sobretudo a nossa!) exige, a uma relação de amizade.
a
Uma das coisas que mais gosto de falar com esta aluna é da visão dela sobre o povo português. Ela adora Portugal, não o quer trocar por qualquer outro lugar no mundo - mesmo sabendo que isso implica um enorme afastamento da família, dos amigos e de toda a sua vida escocesa - e tece elogios a toda a hora ao nosso país e às pessoas do nosso país. Isto é muito bom de se ouvir, claro. Mas o que mais gosto mesmo é quando ela não percebe marcas culturais específicas e mas conta, na expectativa de que eu a esclareça. E não falo de coisas típicas, nada disso. Falo por exemplo do facto de ela não entender como os portugueses entendem a expressão "na próxima sexta feira" e são complicados a marcar qualquer compromisso que seja.

Para ela, é muito clara a diferença entre "this friday" e "next friday". Mas para nós, segundo ela, esta questão é um martírio e prova que somos um povo que gosta de complicar, porque também poderemos dizer "esta sexta feira" e "próxima sexta feira", mas mesmo assim, depois de uma combinação deste género, pedimos confirmação e, não raras vezes, acrescentamos o dia do mês (por exemplo: "esta sexta feira, dia 19, certo?"). Reconheço que ela tem razão e que aqui estamos mesmo a complicar. Quantas vezes, se estivermos numa segunda feira a combinar um compromisso para o fim da semana, não poderemos usar "esta sexta feira" e, ao mesmo tempo, "na próxima sexta feira" no mesmo discurso? Pensem lá bem nisto. Somos complicados, não somos?

Há aulas que dão um prazer enorme dar. E estas são um belo exemplo disso mesmo.

18 de Abril, 2013

Eu não percebo.

Joana
Minha gente, eu acho que (ainda) não estou louca e parece-me que o facto de termos sol não implica necessariamente que esteja calor. Muito pelo contrário! Hoje está um tempo desagradável e fresquinho, à conta das rajadas de vento que devem estar a secar a minha roupinha estendida que é uma maravilha (pequeno apontamento à la dona de casa). Posto isto, por que raio anda tudo com roupas fresquinhas, t-shirts, tops de manga caviada e calções? Eu percebo que haja saudades de voltar a vestir as roupas de verão, mas não estará a haver por aí algum pequeno (grande) exagero da vossa parte? Está assim taaaanto calor?


É certo que eu sou friorenta, mas fico convencida que ainda não estou choné quando as minhas pessoas continuam a não desistir dos seus casacos grossinhos. Homens incluídos. Haja bom senso, minha boa gente. O tempo quente deve fazer uma grande aposta para os nossos lados este ano, é só esperar mais um bocadinho. Por agora temos sol e céu azul. Não era o que todos pedíamos?
18 de Abril, 2013

Eu não percebo.

Joana
Minha gente, eu acho que (ainda) não estou louca e parece-me que o facto de termos sol não implica necessariamente que esteja calor. Muito pelo contrário! Hoje está um tempo desagradável e fresquinho, à conta das rajadas de vento que devem estar a secar a minha roupinha estendida que é uma maravilha (pequeno apontamento à la dona de casa). Posto isto, por que raio anda tudo com roupas fresquinhas, t-shirts, tops de manga caviada e calções? Eu percebo que haja saudades de voltar a vestir as roupas de verão, mas não estará a haver por aí algum pequeno (grande) exagero da vossa parte? Está assim taaaanto calor?


É certo que eu sou friorenta, mas fico convencida que ainda não estou choné quando as minhas pessoas continuam a não desistir dos seus casacos grossinhos. Homens incluídos. Haja bom senso, minha boa gente. O tempo quente deve fazer uma grande aposta para os nossos lados este ano, é só esperar mais um bocadinho. Por agora temos sol e céu azul. Não era o que todos pedíamos?

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