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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

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Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

30 de Agosto, 2013

E uma foto de pessoa adulta, tem?

Joana
Se há fenómeno que não entendo é esta moda / tendência / o que lhe quiserem chamar que os candidatos a emprego têm de colocar no CV uma fotografia deles mesmos, mas totalmente distorcida. Mas de forma a que, para além de não percebermos às vezes se se trata de um homem ou mulher, ainda ficarmos com dor de cabeça só a tentar descobrir. É verdade, dos CV que vou recebendo semanalmente, diria que 50% deles têm esta variante. Os autores devem achar aquilo o máximo; a mim, como recrutadora, só me faz pensar que as pessoas ou têm defeitos físicos muito evidentes a esconder ou cometeram algum crime e distorcem a imagem para que ninguém possa refletir sobre ela.
Vamos lá esclarecer: se querem associar fotografia ao CV deve ser com um dado propósito, que não o de serem recusados, certo? Se não querem enviar fotografia, ninguém exige tal, estão no vosso direito.
A sério que gostava que alguém me explicasse este fenómeno e que objetivo lhe está subjacente. Ou não tem objetivo algum e é só uma forma de testar os Instagrams e demais softwares de tratamento (ou "destratamento") de imagens desta vida? Caramba, haja paciência...
30 de Agosto, 2013

E uma foto de pessoa adulta, tem?

Joana
Se há fenómeno que não entendo é esta moda / tendência / o que lhe quiserem chamar que os candidatos a emprego têm de colocar no CV uma fotografia deles mesmos, mas totalmente distorcida. Mas de forma a que, para além de não percebermos às vezes se se trata de um homem ou mulher, ainda ficarmos com dor de cabeça só a tentar descobrir. É verdade, dos CV que vou recebendo semanalmente, diria que 50% deles têm esta variante. Os autores devem achar aquilo o máximo; a mim, como recrutadora, só me faz pensar que as pessoas ou têm defeitos físicos muito evidentes a esconder ou cometeram algum crime e distorcem a imagem para que ninguém possa refletir sobre ela.
Vamos lá esclarecer: se querem associar fotografia ao CV deve ser com um dado propósito, que não o de serem recusados, certo? Se não querem enviar fotografia, ninguém exige tal, estão no vosso direito.
A sério que gostava que alguém me explicasse este fenómeno e que objetivo lhe está subjacente. Ou não tem objetivo algum e é só uma forma de testar os Instagrams e demais softwares de tratamento (ou "destratamento") de imagens desta vida? Caramba, haja paciência...
30 de Agosto, 2013

Nós devemos ser muito estranhos.

Joana
No ano passado tivemos a felicidade - e a oportunidade - de poder fazer umas férias ao nosso gosto: na Natureza, sem confusões, para locais nada turísticos e a descobrir recantos que, se planeados de antemão tendo em conta disponibilidade de hotéis e não propriamente o que interessa, nunca teríamos descoberto.

A nossa opção foi o nordeste transmontano e o percurso do Douro Internacional pela raia. Foram umas férias fantásticas. Apanhámos um calor quase insuportável em alguns dias (e acreditem que se vos digo isto, sendo eu uma friorenta crónica, é porque estava mesmo quente!), mas tivemos umas férias para não mais esquecer.

O nosso percurso foi todo "desenhado" por nós, à medida que andávamos; só tínhamos três dormidas garantidas em locais diferentes e só as reservámos porque a altura em que fomos coincidia com muitas festas naquela região, o que nos poderia impedir de conseguir arranjar boa dormida (e barata). As nossas opções recaíram sobre locais recuperados e/ou adaptados, como antigos solares quase desertos em aldeias perdidas e com uma qualidade e preço difíceis de imaginar (já para não falar na simpatia e hospitalidade das pessoas) e em opções baratas e saudáveis em termos de refeições.
a
Não houve luxo nenhum, não houve hotéis XPTO com SPA e piscininhas, não houve refeições diferentes e à grande e não houve qualquer gasto que tivéssemos considerado errado. Conhecemos aldeias, encontrámos miradouros que muitos nem sequer imaginam que existem, visitámos barragens e albufeiras de barragens num número consideravelmente superior ao normal, estivemos com os meus queridos burros (eu, apaixonada por burros mirandeses me confesso!), partilhámos opiniões e experiências com quem nos acolheu, comemos bem e em conta e vimos paisagens que nunca ninguém nos roubará da memória; em troca tivemos umas férias inesquecíveis. E isto, para nós, é que são férias, meus senhores. Não somos como 90% das pessoas da nossa idade, bem sabemos, nem preferimos a cidade, os hotéis, as piscinas e as praia ao campo, no que se refere a escapadas de férias. Mas somos boas pessoas, a sério. :)
30 de Agosto, 2013

Nós devemos ser muito estranhos.

Joana
No ano passado tivemos a felicidade - e a oportunidade - de poder fazer umas férias ao nosso gosto: na Natureza, sem confusões, para locais nada turísticos e a descobrir recantos que, se planeados de antemão tendo em conta disponibilidade de hotéis e não propriamente o que interessa, nunca teríamos descoberto.

A nossa opção foi o nordeste transmontano e o percurso do Douro Internacional pela raia. Foram umas férias fantásticas. Apanhámos um calor quase insuportável em alguns dias (e acreditem que se vos digo isto, sendo eu uma friorenta crónica, é porque estava mesmo quente!), mas tivemos umas férias para não mais esquecer.

O nosso percurso foi todo "desenhado" por nós, à medida que andávamos; só tínhamos três dormidas garantidas em locais diferentes e só as reservámos porque a altura em que fomos coincidia com muitas festas naquela região, o que nos poderia impedir de conseguir arranjar boa dormida (e barata). As nossas opções recaíram sobre locais recuperados e/ou adaptados, como antigos solares quase desertos em aldeias perdidas e com uma qualidade e preço difíceis de imaginar (já para não falar na simpatia e hospitalidade das pessoas) e em opções baratas e saudáveis em termos de refeições.
a
Não houve luxo nenhum, não houve hotéis XPTO com SPA e piscininhas, não houve refeições diferentes e à grande e não houve qualquer gasto que tivéssemos considerado errado. Conhecemos aldeias, encontrámos miradouros que muitos nem sequer imaginam que existem, visitámos barragens e albufeiras de barragens num número consideravelmente superior ao normal, estivemos com os meus queridos burros (eu, apaixonada por burros mirandeses me confesso!), partilhámos opiniões e experiências com quem nos acolheu, comemos bem e em conta e vimos paisagens que nunca ninguém nos roubará da memória; em troca tivemos umas férias inesquecíveis. E isto, para nós, é que são férias, meus senhores. Não somos como 90% das pessoas da nossa idade, bem sabemos, nem preferimos a cidade, os hotéis, as piscinas e as praia ao campo, no que se refere a escapadas de férias. Mas somos boas pessoas, a sério. :)
30 de Agosto, 2013

Este regresso não está a ser fácil...

Joana
Tenho tanta coisa para contar e tão pouco tempo para vir aqui... Em mente tenho coisas e cenas caricatas das férias, famosos, experiências, ofertas de que usufruí, sugestões do dia a dia e um ou outro desabafo sobre a vida. Não sei se é interessante, mas sei que estou ansiosa por vos dedicar algum tempo. Não deve tardar (espero!). Desculpem.


30 de Agosto, 2013

Este regresso não está a ser fácil...

Joana
Tenho tanta coisa para contar e tão pouco tempo para vir aqui... Em mente tenho coisas e cenas caricatas das férias, famosos, experiências, ofertas de que usufruí, sugestões do dia a dia e um ou outro desabafo sobre a vida. Não sei se é interessante, mas sei que estou ansiosa por vos dedicar algum tempo. Não deve tardar (espero!). Desculpem.


26 de Agosto, 2013

Se hoje é segunda feira, está explicado.

Joana


Está explicado por que é que eu hoje, logo de manhã, no reinício de tudo depois das férias, tive uma pessoa a pedir informações sobre preços e a lamuriar-se durante cinco minutos sobre o quão alto e diferente o preço é da concorrência, que os outros têm mais isto e oferecem mais aquilo, bla bla bla.

Está explicado porque é que a senhora não se calou e estava a testar a minha paciência até quase ao limite.

Está explicado o porquê de esta senhora ter aparecido logo hoje. Está explicado: é segunda feira, tive a minha paciência a teste e acho que passei com alguma distinção. Sem fazer afronta e terminando com um inspirador "qualquer que seja a sua decisão, amigas na mesma".
[No fundo, não é bem assim, porque eu não gosto que me comparem a outros que não fazem o mesmo que eu e que não têm os mesmos serviços, mas como já estou habituada a que os pais e avós desta vida andem enganados em relação àquilo que as suas crianças andam a fazer nas ocupações de tempos livres... não me surpreende, nem gosto que me afete.]

Eu sei que este esquema do "mas a concorrência ainda oferece isto e faz mais aquilo" é o pão nosso de cada dia em todo o lado e que metade é bluff. Mas incomoda. Sobretudo a uma segunda feira. Pior se for a primeira depois das férias.

(Respira fundo, Joana. Respira fundo.)


26 de Agosto, 2013

Se hoje é segunda feira, está explicado.

Joana


Está explicado por que é que eu hoje, logo de manhã, no reinício de tudo depois das férias, tive uma pessoa a pedir informações sobre preços e a lamuriar-se durante cinco minutos sobre o quão alto e diferente o preço é da concorrência, que os outros têm mais isto e oferecem mais aquilo, bla bla bla.

Está explicado porque é que a senhora não se calou e estava a testar a minha paciência até quase ao limite.

Está explicado o porquê de esta senhora ter aparecido logo hoje. Está explicado: é segunda feira, tive a minha paciência a teste e acho que passei com alguma distinção. Sem fazer afronta e terminando com um inspirador "qualquer que seja a sua decisão, amigas na mesma".
[No fundo, não é bem assim, porque eu não gosto que me comparem a outros que não fazem o mesmo que eu e que não têm os mesmos serviços, mas como já estou habituada a que os pais e avós desta vida andem enganados em relação àquilo que as suas crianças andam a fazer nas ocupações de tempos livres... não me surpreende, nem gosto que me afete.]

Eu sei que este esquema do "mas a concorrência ainda oferece isto e faz mais aquilo" é o pão nosso de cada dia em todo o lado e que metade é bluff. Mas incomoda. Sobretudo a uma segunda feira. Pior se for a primeira depois das férias.

(Respira fundo, Joana. Respira fundo.)


25 de Agosto, 2013

Vamos lá então acordar este blogue do modo "férias"!

Joana
Não foi porque estivesse longe, incontactável e sem acesso à internet; não foi porque não me tivesse apetecido escrever ou não tivesse tempo ou inspiração; e não foi por capricho. Esta pausa no blogue foi por necessidade. Havia férias do J. e nenhumas minhas. Mas passou a haver. Dei-me ao luxo (obriguei-me, pronto) a "retirar-me" destas lides. Tive  de "desligar" de uma realidade que, apesar de boa, me traz sempre ansiedade e constante preocupação com tudo (o lado mau de ser empresário), porque também preciso - mesmo que não pareça (inclusive a mim mesma).

Chegamos, agora, ao fim da pausa e reconheço que sim, que precisava disto. Foi tudo simples, muito económico e longe de quaisquer gastos desnecessários. Contenção sem prejudicar a nossa felicidade. Foi tudo simples, como nós. E foi bom, muito bom, mas chega. Já estou na fase em que tudo me diz para voltar à base. É, por isso, tempo de voltar a acender as luzes verdes e vermelhas deste meu cantinho. Estão por aí comigo, ainda?
25 de Agosto, 2013

Vamos lá então acordar este blogue do modo "férias"!

Joana
Não foi porque estivesse longe, incontactável e sem acesso à internet; não foi porque não me tivesse apetecido escrever ou não tivesse tempo ou inspiração; e não foi por capricho. Esta pausa no blogue foi por necessidade. Havia férias do J. e nenhumas minhas. Mas passou a haver. Dei-me ao luxo (obriguei-me, pronto) a "retirar-me" destas lides. Tive  de "desligar" de uma realidade que, apesar de boa, me traz sempre ansiedade e constante preocupação com tudo (o lado mau de ser empresário), porque também preciso - mesmo que não pareça (inclusive a mim mesma).

Chegamos, agora, ao fim da pausa e reconheço que sim, que precisava disto. Foi tudo simples, muito económico e longe de quaisquer gastos desnecessários. Contenção sem prejudicar a nossa felicidade. Foi tudo simples, como nós. E foi bom, muito bom, mas chega. Já estou na fase em que tudo me diz para voltar à base. É, por isso, tempo de voltar a acender as luzes verdes e vermelhas deste meu cantinho. Estão por aí comigo, ainda?

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