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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

31 de Outubro, 2013

A Clara de Sousa e os sapatos altos.

Joana
Sou só eu que tenho uma implicância com isto, ou a Clara de Sousa fica péssima com os sapatos de salto alto que a obrigam (espero que seja por obrigação, e não por vontade própria, para bem da sua sanidade mental) a calçar, altíssimos, mas tão compensados, que ela treme como varas verdes em cima deles, nem sequer caminha quando está de pé, junto àquele ecrã gigante onde apresentam as estatísticas e as Grandes Reportagens, e - pior do que tudo - parece que não tem pés e só se vê um tronco (pernas) a terminar em algo escuro, tipo sapatos dos desenhos animados? Dói, mas dói mesmo ver aquilo. Isto aliado aos tremeliques a puxar ao "deixa lá ver se me aguento aqui" é de bradar aos céus.

Tentem reparar.

Eu não gosto da Clara de Sousa, mas admito que ela é bonita e se sabe arranjar bem (às vezes, descalabra, mas não se pode querer tudo) quando está por sua conta. Agora nas mãos dos outros, a coisa é diferente. Globos de Ouro e Jornais da Noite não fazem, claramente, parte da lista das escolhas bem sucedidas desta senhora, cá no meu entender. E o pior é que algumas coisas custam mesmo a ver (e a aguentar, suponho).


31 de Outubro, 2013

A Clara de Sousa e os sapatos altos.

Joana
Sou só eu que tenho uma implicância com isto, ou a Clara de Sousa fica péssima com os sapatos de salto alto que a obrigam (espero que seja por obrigação, e não por vontade própria, para bem da sua sanidade mental) a calçar, altíssimos, mas tão compensados, que ela treme como varas verdes em cima deles, nem sequer caminha quando está de pé, junto àquele ecrã gigante onde apresentam as estatísticas e as Grandes Reportagens, e - pior do que tudo - parece que não tem pés e só se vê um tronco (pernas) a terminar em algo escuro, tipo sapatos dos desenhos animados? Dói, mas dói mesmo ver aquilo. Isto aliado aos tremeliques a puxar ao "deixa lá ver se me aguento aqui" é de bradar aos céus.

Tentem reparar.

Eu não gosto da Clara de Sousa, mas admito que ela é bonita e se sabe arranjar bem (às vezes, descalabra, mas não se pode querer tudo) quando está por sua conta. Agora nas mãos dos outros, a coisa é diferente. Globos de Ouro e Jornais da Noite não fazem, claramente, parte da lista das escolhas bem sucedidas desta senhora, cá no meu entender. E o pior é que algumas coisas custam mesmo a ver (e a aguentar, suponho).


31 de Outubro, 2013

Santa, eu?

Joana
Hoje um aluno perguntou-me se eu acreditava que podia ser santa. Arrancou-me um riso de espanto. "Porquê?" - perguntei. "Porque a professora dá sorte. Tem uma aura boa, transmite boa sorte.". Lá lhe transmiti que ficava feliz com a apreciação e que era sempre bom alguém achar que nós poderíamos vir a ser santos, postumamente.

A verdade é que já algumas pessoas me disseram, ao longo da vida, que eu lhes dava boa sorte e que as coisas corriam melhor se eu estivesse presente. Não acredito muito nisto, penso que terá mais a ver com a autoconfiança e o otimismo que fazem parte de mim (talvez não inatamente, mas aprendidos e "construídos" ao longo dos anos) e que contagiam - ainda bem, quando conseguem contagiar! - os que me rodeiam.

Há uns anos, alguém - não me recordo mesmo quem - me disse que eu iria ser santa e eu - lá está - ri-me de espanto. Agora vem a segunda "leva". Ó senhores, eu sou boa rapariga e com a cabeça no lugar, gosto de viver e ando sempre a fazer para que os outros gostem da vida como eu, mas não sou milagrosa, não vejo coisas, nem devo ser digna de tamanha honra em ser designada de santa. Apesar de reconhecer que Santa Joana soa bem à brava. 
31 de Outubro, 2013

Santa, eu?

Joana
Hoje um aluno perguntou-me se eu acreditava que podia ser santa. Arrancou-me um riso de espanto. "Porquê?" - perguntei. "Porque a professora dá sorte. Tem uma aura boa, transmite boa sorte.". Lá lhe transmiti que ficava feliz com a apreciação e que era sempre bom alguém achar que nós poderíamos vir a ser santos, postumamente.

A verdade é que já algumas pessoas me disseram, ao longo da vida, que eu lhes dava boa sorte e que as coisas corriam melhor se eu estivesse presente. Não acredito muito nisto, penso que terá mais a ver com a autoconfiança e o otimismo que fazem parte de mim (talvez não inatamente, mas aprendidos e "construídos" ao longo dos anos) e que contagiam - ainda bem, quando conseguem contagiar! - os que me rodeiam.

Há uns anos, alguém - não me recordo mesmo quem - me disse que eu iria ser santa e eu - lá está - ri-me de espanto. Agora vem a segunda "leva". Ó senhores, eu sou boa rapariga e com a cabeça no lugar, gosto de viver e ando sempre a fazer para que os outros gostem da vida como eu, mas não sou milagrosa, não vejo coisas, nem devo ser digna de tamanha honra em ser designada de santa. Apesar de reconhecer que Santa Joana soa bem à brava. 
28 de Outubro, 2013

Dói perceber.

Joana
Que as coisas não são o que eram.
Que as coisas mudaram, não para melhor em todos os aspetos.
Que questiono o que nunca questionava.
Que duvido.
Que muito do que tornava a vida bem melhor, deixou de ser feito.
Que não se está na mesma sintonia.
Que as críticas saem naturalmente.
Que as palavras ganharam uma dureza que não se sabia existir.
Que as atitudes são todas analisadas.
Que já não se faz tudo espontaneamente.
Que tudo exige reflexão e ponderação, para não ofender.
Que não somos os mesmos.
Que o melhor de tudo está a desaparecer.



28 de Outubro, 2013

Dói perceber.

Joana
Que as coisas não são o que eram.
Que as coisas mudaram, não para melhor em todos os aspetos.
Que questiono o que nunca questionava.
Que duvido.
Que muito do que tornava a vida bem melhor, deixou de ser feito.
Que não se está na mesma sintonia.
Que as críticas saem naturalmente.
Que as palavras ganharam uma dureza que não se sabia existir.
Que as atitudes são todas analisadas.
Que já não se faz tudo espontaneamente.
Que tudo exige reflexão e ponderação, para não ofender.
Que não somos os mesmos.
Que o melhor de tudo está a desaparecer.



25 de Outubro, 2013

Coisas (comicamente deprimentes) da minha vida: O pacote

Joana
Quando vou lanchar a algum café, nesta fase do outono, quase sempre peço leite achocolatado a acompanhar a torrada, o bolo, a tosta, etc. E é aqui que se põe sempre um problema. O leite achocolatado só me sabe bem no pacote - ou seja, não me sabe bem se o verterem num copo, por exemplo. Agora imaginem como é que eu tenho de me fazer entender, sem soar perversa. As minhas versões mais comuns são "Mas pode trazer mesmo no pacote", "Quero no pacote, por favor" ou, se auxiliada por possibilidade de mímica, "pode trazer na embalagem original" (e a esta solicitação normalmente segue-se a pergunta pelo empregado "No pacote?"). Ou seja, eu não tenho forma de escapar.

O J. nunca pode estar a meu lado quando quero fazer este pedido, porque tem um ataque de riso imediato e depois pede as coisas dele a rir-se, o que leva a que sejamos - quase invariavelmente - considerados de mal educados e, portanto, mal atendidos e "chulados".  Isto é giro e tal visto de fora, mas acho que vou começar a apostar no Sumol de ananás, que sempre é mais pacífico e que me trará menos dissabores (porém, não tanta satisfação).

Digam-me: que alternativas tenho em língua portuguesa para me safar destas duplas interpretações e, pronto, vergonhas? Há forma de querer dizer "pacote" sem parecer perversa ou, através do uso de sinónimos, vinda de outro planeta?


25 de Outubro, 2013

Coisas (comicamente deprimentes) da minha vida: O pacote

Joana
Quando vou lanchar a algum café, nesta fase do outono, quase sempre peço leite achocolatado a acompanhar a torrada, o bolo, a tosta, etc. E é aqui que se põe sempre um problema. O leite achocolatado só me sabe bem no pacote - ou seja, não me sabe bem se o verterem num copo, por exemplo. Agora imaginem como é que eu tenho de me fazer entender, sem soar perversa. As minhas versões mais comuns são "Mas pode trazer mesmo no pacote", "Quero no pacote, por favor" ou, se auxiliada por possibilidade de mímica, "pode trazer na embalagem original" (e a esta solicitação normalmente segue-se a pergunta pelo empregado "No pacote?"). Ou seja, eu não tenho forma de escapar.

O J. nunca pode estar a meu lado quando quero fazer este pedido, porque tem um ataque de riso imediato e depois pede as coisas dele a rir-se, o que leva a que sejamos - quase invariavelmente - considerados de mal educados e, portanto, mal atendidos e "chulados".  Isto é giro e tal visto de fora, mas acho que vou começar a apostar no Sumol de ananás, que sempre é mais pacífico e que me trará menos dissabores (porém, não tanta satisfação).

Digam-me: que alternativas tenho em língua portuguesa para me safar destas duplas interpretações e, pronto, vergonhas? Há forma de querer dizer "pacote" sem parecer perversa ou, através do uso de sinónimos, vinda de outro planeta?


24 de Outubro, 2013

Alerta - Post de gaja!: Um bom negócio na Well's

Joana
Eu não sou fã da SONAE, nem de perto, nem de longe. Evito ao máximo dar-lhe dinheiro a ganhar, mas há coisas em que a carteira fala mais alto do que os meus princípios. Isto para dizer que, quando preciso de maquilhagem, normalmente aposto na Well's, porque gosto dos produtos da Essence e da Catrice e porque tudo é bem em conta.

Já por si, estas marcas têm alguns bons produtos a preços muito acessíveis. No entanto, há uns dias, na Well's do Norte Shopping (não sei se será só nesta, ou em todas), havia lá um mostruário só com sombras, vernizes, blushes, lápis de olhos, batons, etc. a preços mínimos, mínimos. Querem ver o que comprei?



Querem saber quanto gastei ao todo? 8,30 Euros!

A única coisa que foi um "tiro ao lado" foi o verniz, porque fica um metálico baço, parece lixa, não gosto mesmo. Se a cor ficasse brilhante, adorava o tom. Mas baço e áspero, não consigo gostar. No entanto, fiquei muito feliz e sempre que olho para as minhas aquisições me lembro de como fiz este belo investimento que me há de durar uns bons meses! Catchim!

E vocês, que sugestões de poupança nestas andanças da maquilhagem já fizeram e aconselham?


24 de Outubro, 2013

Alerta - Post de gaja!: Um bom negócio na Well's

Joana
Eu não sou fã da SONAE, nem de perto, nem de longe. Evito ao máximo dar-lhe dinheiro a ganhar, mas há coisas em que a carteira fala mais alto do que os meus princípios. Isto para dizer que, quando preciso de maquilhagem, normalmente aposto na Well's, porque gosto dos produtos da Essence e da Catrice e porque tudo é bem em conta.

Já por si, estas marcas têm alguns bons produtos a preços muito acessíveis. No entanto, há uns dias, na Well's do Norte Shopping (não sei se será só nesta, ou em todas), havia lá um mostruário só com sombras, vernizes, blushes, lápis de olhos, batons, etc. a preços mínimos, mínimos. Querem ver o que comprei?



Querem saber quanto gastei ao todo? 8,30 Euros!

A única coisa que foi um "tiro ao lado" foi o verniz, porque fica um metálico baço, parece lixa, não gosto mesmo. Se a cor ficasse brilhante, adorava o tom. Mas baço e áspero, não consigo gostar. No entanto, fiquei muito feliz e sempre que olho para as minhas aquisições me lembro de como fiz este belo investimento que me há de durar uns bons meses! Catchim!

E vocês, que sugestões de poupança nestas andanças da maquilhagem já fizeram e aconselham?


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