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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

28 de Maio, 2014

O que raio vem a ser isto, Coldplay?

Joana
E refiro-me a isto.

Onde estão as músicas com qualidade de um "Yellow"?
Onde estão as magníficas letras de um "The Scientist"?
Onde estão vocês, afinal?

(Não é que a música seja má, que não é, mas é igual a quase tudo o que agora passa na rádio. Ao contrário da "Magic" que detesto MESMO e acho uma má música - fruta podre atirada a mim, já sei -, esta parece-me bem mais agradável - apesar da letra muito foleira - e sei que, com a chegada do Verão, vou gostar cada vez mais dela. Mas não por ser Coldplay; simplesmente porque é "leve", que de Coldplay isto não tem nada. Dispensava era bem a batida a la David Guetta, mas não se pode ter tudo...)


28 de Maio, 2014

O que raio vem a ser isto, Coldplay?

Joana
E refiro-me a isto.

Onde estão as músicas com qualidade de um "Yellow"?
Onde estão as magníficas letras de um "The Scientist"?
Onde estão vocês, afinal?

(Não é que a música seja má, que não é, mas é igual a quase tudo o que agora passa na rádio. Ao contrário da "Magic" que detesto MESMO e acho uma má música - fruta podre atirada a mim, já sei -, esta parece-me bem mais agradável - apesar da letra muito foleira - e sei que, com a chegada do Verão, vou gostar cada vez mais dela. Mas não por ser Coldplay; simplesmente porque é "leve", que de Coldplay isto não tem nada. Dispensava era bem a batida a la David Guetta, mas não se pode ter tudo...)


27 de Maio, 2014

E é precisamente no dia em que acordo com uma dor de costas horrível e inexplicável que...

Joana
... tenho um ataque de espirros (dor intensa, muito intensa);

... tenho de conduzir mais (todo o ato, desde a pressão no pedal da embraiagem até à mudança de velocidades é um tormento);

... me engasgo a meio de uma formação, ficando (ainda mais) entrevada do que já estava;

... tenho de ir pôr gasolina e, ao pagar, a senhora me deixa, do alto do seu guichet, cair o talão e o cartão multibanco ao chão, quando eu estou dentro do carro;

... as chaves da minha empresa caem dentro do carro e se metem por cantos que eu nem sabia que existiam;

... um aluno tropeça e tenho de o ajudar.



Estou que nem posso. E são só 17h30. Ainda tenho aulas a dar e vários lanços de escadas a subir, fora as responsabilidades da vida familiar e da (agora pouco) sensata motivação para arrumar coisas em casa - só para que os efeitos secundários das obras caseiras não se assemelhassem a uma explosão qualquer que tivesse ocorrido lá dentro. Ai vida!


27 de Maio, 2014

E é precisamente no dia em que acordo com uma dor de costas horrível e inexplicável que...

Joana
... tenho um ataque de espirros (dor intensa, muito intensa);

... tenho de conduzir mais (todo o ato, desde a pressão no pedal da embraiagem até à mudança de velocidades é um tormento);

... me engasgo a meio de uma formação, ficando (ainda mais) entrevada do que já estava;

... tenho de ir pôr gasolina e, ao pagar, a senhora me deixa, do alto do seu guichet, cair o talão e o cartão multibanco ao chão, quando eu estou dentro do carro;

... as chaves da minha empresa caem dentro do carro e se metem por cantos que eu nem sabia que existiam;

... um aluno tropeça e tenho de o ajudar.



Estou que nem posso. E são só 17h30. Ainda tenho aulas a dar e vários lanços de escadas a subir, fora as responsabilidades da vida familiar e da (agora pouco) sensata motivação para arrumar coisas em casa - só para que os efeitos secundários das obras caseiras não se assemelhassem a uma explosão qualquer que tivesse ocorrido lá dentro. Ai vida!


26 de Maio, 2014

Post para barulho - As formas de luta.

Joana
Eu sempre achei que os votos brancos eram sinal de desagrado e um sinal de revolta. Mas, nos dias que correm, a opinião mudou. O voto branco nem sequer é relevante para as medições. O que é importante é o nível de abstenção. E acho mesmo que essa é, atualmente, a melhor forma de mostrar a quem governa que está descontente. Não que eu faça ou tenha deixado de fazer, não interessa. Importante é, sim, perceber que as pessoas querem lutar com as "armas" que estão à disposição. E essa é uma grande arma - o desinteresse em votar, tal é a descredibilidade que todos os políticos sem exceção transmitem ao povo. Votar é um direito, abster-se de votar também o é. Quem não vota, não pode julgar; mas tenho para mim que quem não vota, não quer mesmo julgar nada, porque a conclusão será sempre a mesma.

Dito isto, sim, compreendo perfeitamente a abstenção num dia que não esteve bom para a praia. Foi mesmo descrédito na política, nada mais, parece-me. E foi bem mais relevante esse dado do que qualquer percentagem de votos em branco.


26 de Maio, 2014

Post para barulho - As formas de luta.

Joana
Eu sempre achei que os votos brancos eram sinal de desagrado e um sinal de revolta. Mas, nos dias que correm, a opinião mudou. O voto branco nem sequer é relevante para as medições. O que é importante é o nível de abstenção. E acho mesmo que essa é, atualmente, a melhor forma de mostrar a quem governa que está descontente. Não que eu faça ou tenha deixado de fazer, não interessa. Importante é, sim, perceber que as pessoas querem lutar com as "armas" que estão à disposição. E essa é uma grande arma - o desinteresse em votar, tal é a descredibilidade que todos os políticos sem exceção transmitem ao povo. Votar é um direito, abster-se de votar também o é. Quem não vota, não pode julgar; mas tenho para mim que quem não vota, não quer mesmo julgar nada, porque a conclusão será sempre a mesma.

Dito isto, sim, compreendo perfeitamente a abstenção num dia que não esteve bom para a praia. Foi mesmo descrédito na política, nada mais, parece-me. E foi bem mais relevante esse dado do que qualquer percentagem de votos em branco.


26 de Maio, 2014

A coisa não anda fácil por aqui...

Joana
... e o blogue é reflexo disso. Também é reflexo de que esta é uma altura intensíssima de trabalho e de que o que é bom, acaba depressa, por isso a coisa há de voltar ao ritmo normal de publicações daqui a uns tempos. Vou-me entretanto esforçando por colocar aqui uns pensamentos soltos - coisa rápida - nestes dias, prometo. Estou a perder a minha "clientela" e não estou a gostar... :(


26 de Maio, 2014

A coisa não anda fácil por aqui...

Joana
... e o blogue é reflexo disso. Também é reflexo de que esta é uma altura intensíssima de trabalho e de que o que é bom, acaba depressa, por isso a coisa há de voltar ao ritmo normal de publicações daqui a uns tempos. Vou-me entretanto esforçando por colocar aqui uns pensamentos soltos - coisa rápida - nestes dias, prometo. Estou a perder a minha "clientela" e não estou a gostar... :(


16 de Maio, 2014

Hoje.

Joana
Apesar de hoje ter recebido uma feliz notícia de uma amiga, desde ontem que me sinto muito em baixo, sem ânimo para nada e desacreditada de muito. Estou a precisar de alguma coisa que não entendo bem, mas sei que (se não mais do que isto) pelo menos de carinho e refúgio é. Por isso, hoje ao deslocar-me para mais um dos sei lá quantos meus locais de trabalho, ouvi esta música na rádio que, curiosamente, sempre adorei (a música, não a rádio), e ela nunca fez tanto sentido como naqueles momentos e nesta fase em que me encontro. Talvez seja esta uma possível receita de que precise para me voltar a erguer e a ser a pessoa otimista e com gosto por tudo, que sempre fui.

Leiam ou não (para alguém fará sentido ler, espero), é assim que me sinto.

E há de haver outro lugar
E palavras para dizer
Quando a terra abraça o mar
É como um filho a nascer.


E há-de haver outra maneira
De contar a quem não sabe
Se me dás a vida inteira
Porque só vivi metade.


Leva-me de volta a casa
E abre as portas do jardim
Deita-me na tua cama
E diz que sim, diz que sim.



Pedro Abrunhosa
Voámos em contramão


16 de Maio, 2014

Hoje.

Joana
Apesar de hoje ter recebido uma feliz notícia de uma amiga, desde ontem que me sinto muito em baixo, sem ânimo para nada e desacreditada de muito. Estou a precisar de alguma coisa que não entendo bem, mas sei que (se não mais do que isto) pelo menos de carinho e refúgio é. Por isso, hoje ao deslocar-me para mais um dos sei lá quantos meus locais de trabalho, ouvi esta música na rádio que, curiosamente, sempre adorei (a música, não a rádio), e ela nunca fez tanto sentido como naqueles momentos e nesta fase em que me encontro. Talvez seja esta uma possível receita de que precise para me voltar a erguer e a ser a pessoa otimista e com gosto por tudo, que sempre fui.

Leiam ou não (para alguém fará sentido ler, espero), é assim que me sinto.

E há de haver outro lugar
E palavras para dizer
Quando a terra abraça o mar
É como um filho a nascer.


E há-de haver outra maneira
De contar a quem não sabe
Se me dás a vida inteira
Porque só vivi metade.


Leva-me de volta a casa
E abre as portas do jardim
Deita-me na tua cama
E diz que sim, diz que sim.



Pedro Abrunhosa
Voámos em contramão


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