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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

30 de Outubro, 2014

Pechincha à vista!

Joana
Meus amigos seguidores,

há alturas na vida de uma pessoa em que o açúcar faz toda a diferença. E há alturas no mês de uma mulher em que o açúcar, a massa folhada, os cremes de ovos e coisas que tal são quase tão fulcrais como o ar que se respira. Desvalorizar esta regra pode acarretar consequências negativas - sobretudo para quem se armar ao pingarelho e tiver a coragem de contrariar esta teoria feminina.

Nesses momentos de aperto, passem num LIDL e experimentem os pastéis de nata (de fabrico próprio e na hora). Procurem uma loja com secção de padaria e depois digam-me coisas. São do melhor! Ah, e porque é que é pechincha? Porque cada só custa 0.39 Euros!


Trinta e nove cêntimos, sim.

É uma tentação do demo, bem sabemos; sobretudo quando são tão em conta e mal se consegue resistir a não pôr mais um na nossa humilde saca de papel, tão vazia que está. A coisa complica mais ainda quando temos um LIDL a menos de 1km de nós.

Resumindo, há coisas a que não é possível resistir; mais nos vale aceitarmos a realidade (e comê-la).

Hungry, anyone? :)


30 de Outubro, 2014

Pechincha à vista!

Joana
Meus amigos seguidores,

há alturas na vida de uma pessoa em que o açúcar faz toda a diferença. E há alturas no mês de uma mulher em que o açúcar, a massa folhada, os cremes de ovos e coisas que tal são quase tão fulcrais como o ar que se respira. Desvalorizar esta regra pode acarretar consequências negativas - sobretudo para quem se armar ao pingarelho e tiver a coragem de contrariar esta teoria feminina.

Nesses momentos de aperto, passem num LIDL e experimentem os pastéis de nata (de fabrico próprio e na hora). Procurem uma loja com secção de padaria e depois digam-me coisas. São do melhor! Ah, e porque é que é pechincha? Porque cada só custa 0.39 Euros!


Trinta e nove cêntimos, sim.

É uma tentação do demo, bem sabemos; sobretudo quando são tão em conta e mal se consegue resistir a não pôr mais um na nossa humilde saca de papel, tão vazia que está. A coisa complica mais ainda quando temos um LIDL a menos de 1km de nós.

Resumindo, há coisas a que não é possível resistir; mais nos vale aceitarmos a realidade (e comê-la).

Hungry, anyone? :)


29 de Outubro, 2014

Digo o que todos dizem, não há cá grande tema de interesse.

Joana
É mesmo muito difícil para mim conceber que dia 29 de outubro de um qualquer ano, estando no Porto, estou a usar sandálias, calças e camisola de linho, esta última de manga caviada. Em qualquer pessoa é estranho; em mim é inédito em toda a minha existência.

Isto este ano está a ser demais. Eu adoro calor e verão, não tenho saudades nenhumas das minhas roupas de inverno, mas isto das alterações entre sol/nuvens/nevoeiro/chuva e das amplitudes térmicas de 15 graus "mexe" comigo mesmo.


29 de Outubro, 2014

Digo o que todos dizem, não há cá grande tema de interesse.

Joana
É mesmo muito difícil para mim conceber que dia 29 de outubro de um qualquer ano, estando no Porto, estou a usar sandálias, calças e camisola de linho, esta última de manga caviada. Em qualquer pessoa é estranho; em mim é inédito em toda a minha existência.

Isto este ano está a ser demais. Eu adoro calor e verão, não tenho saudades nenhumas das minhas roupas de inverno, mas isto das alterações entre sol/nuvens/nevoeiro/chuva e das amplitudes térmicas de 15 graus "mexe" comigo mesmo.


28 de Outubro, 2014

Se as coisas funcionam bem, há que dizer bem.

Joana
Temos a mania, como portugueses, de dizer mal de tudo e de todos e esquecer de referir quando as coisas correm bem e, de facto, funcionam bem. E eu sempre achei isso mal (contra-senso?), de facto. Porque teremos tanta dificuldade de dizer bem, mas somos exímios a criticar? Deixo-vos com esta reflexão.

Entretanto, cá vai um momento a "dizer bem".

Na passada sexta feira tinha uma consulta marcada no Centro de Saúde e- claro! - foi greve dos funcionários administrativos nesse dia. Uma nova marcação ficaria lá para Março do próximo ano e eu não ia estar à espera quase meio ano apenas para saber o resultado de uns exames. Vai daí, e enquanto todas as pessoas andavam tipo "baratas tontas" dentro de Centro de Saúde a resmungar, a criticar e a lamuriar-se (algumas com razão), aqui a Joana foi colocar-se estrategicamente no lugar de passagem obrigatória para todos os médicos - a máquina de "picar o ponto". Lá apareceu a minha médica, lá lhe perguntei eu como fazer, e lá me disse ela simpaticamente que naquele dia não me poderia atender porque não tinha o sistema informático ativo, mas que o faria na terça feira, bastando para isso que eu somente aparecesse a uma dada hora. Sem marcar nada? - perguntam vocês. Sim, sem marcar nada. - respondo eu.

Andei o fim de semana e o dia de ontem a achar que a médica não se ia lembrar de mim, mas lá fui hoje ao Centro de Saúde, bem antes da hora marcada. A médica chega, cumprimenta-me e, passados uns minutos, chama-me pelo nome próprio (relembro que ela não tinha nenhuma "entrada" minha no sistema, nem me conhece assim há muito tempo) e vê-me exatamente à hora que me disse que me iria atender. Isto deixou-me muito bem impressionada, digo-vos. Eu nunca tenho expectativas muito altas no que se refere a serviços públicos de saúde, e, apesar de já ter sido algumas vezes muito mal atendida, muitas mais vezes fui atendida de forma muito profissional, acessível e simpática.
Eu gosto muito da minha médica de família e estas pequenas coisas contribuem muito para isso. Não é uma pessoa sorridente, não fala muito, não se destaca por nada de especial, mas é extremamente profissional, correta e cuidadosa e isso faz mesmo a diferença.

Quando alguém se queixa do seu Centro de Saúde e do seu médico de família, eu tendo sempre a reconhecer que sou uma sortuda. E agradeço muito por isso.
 
28 de Outubro, 2014

Se as coisas funcionam bem, há que dizer bem.

Joana
Temos a mania, como portugueses, de dizer mal de tudo e de todos e esquecer de referir quando as coisas correm bem e, de facto, funcionam bem. E eu sempre achei isso mal (contra-senso?), de facto. Porque teremos tanta dificuldade de dizer bem, mas somos exímios a criticar? Deixo-vos com esta reflexão.

Entretanto, cá vai um momento a "dizer bem".

Na passada sexta feira tinha uma consulta marcada no Centro de Saúde e- claro! - foi greve dos funcionários administrativos nesse dia. Uma nova marcação ficaria lá para Março do próximo ano e eu não ia estar à espera quase meio ano apenas para saber o resultado de uns exames. Vai daí, e enquanto todas as pessoas andavam tipo "baratas tontas" dentro de Centro de Saúde a resmungar, a criticar e a lamuriar-se (algumas com razão), aqui a Joana foi colocar-se estrategicamente no lugar de passagem obrigatória para todos os médicos - a máquina de "picar o ponto". Lá apareceu a minha médica, lá lhe perguntei eu como fazer, e lá me disse ela simpaticamente que naquele dia não me poderia atender porque não tinha o sistema informático ativo, mas que o faria na terça feira, bastando para isso que eu somente aparecesse a uma dada hora. Sem marcar nada? - perguntam vocês. Sim, sem marcar nada. - respondo eu.

Andei o fim de semana e o dia de ontem a achar que a médica não se ia lembrar de mim, mas lá fui hoje ao Centro de Saúde, bem antes da hora marcada. A médica chega, cumprimenta-me e, passados uns minutos, chama-me pelo nome próprio (relembro que ela não tinha nenhuma "entrada" minha no sistema, nem me conhece assim há muito tempo) e vê-me exatamente à hora que me disse que me iria atender. Isto deixou-me muito bem impressionada, digo-vos. Eu nunca tenho expectativas muito altas no que se refere a serviços públicos de saúde, e, apesar de já ter sido algumas vezes muito mal atendida, muitas mais vezes fui atendida de forma muito profissional, acessível e simpática.
Eu gosto muito da minha médica de família e estas pequenas coisas contribuem muito para isso. Não é uma pessoa sorridente, não fala muito, não se destaca por nada de especial, mas é extremamente profissional, correta e cuidadosa e isso faz mesmo a diferença.

Quando alguém se queixa do seu Centro de Saúde e do seu médico de família, eu tendo sempre a reconhecer que sou uma sortuda. E agradeço muito por isso.
 

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