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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

27 de Novembro, 2014

Superior, só a mania, mesmo!

Joana

Professores de Ensino Superior. Uma necessidade de se mostrarem melhores do que os outros. Foi assim quando era estudante, continua assim, agora que os recruto para trabalharem comigo. Devem ter uma auto-estima (e outras partes de si) do tamanho de uma ervilha, tal é a necessidade de levantarem o nariz e quererem parecer superiores a todos os outros.
Ai, pobreza de espírito! Haja paciência!

27 de Novembro, 2014

Superior, só a mania, mesmo!

Joana

Professores de Ensino Superior. Uma necessidade de se mostrarem melhores do que os outros. Foi assim quando era estudante, continua assim, agora que os recruto para trabalharem comigo. Devem ter uma auto-estima (e outras partes de si) do tamanho de uma ervilha, tal é a necessidade de levantarem o nariz e quererem parecer superiores a todos os outros.
Ai, pobreza de espírito! Haja paciência!

26 de Novembro, 2014

Coisas de que me lamurio enquanto mulher adulta.

Joana
Falta de tempo. 

Esta é a principal. Não sei que raio se passa, mas sinto uma falta de tempo para mim, para as minhas coisas, para a minha família, para os meus amigos, para estar presente e para ser eu como nunca senti. Sinto-me "absorvida" pelas horas do dia, que passam por mim sem eu dar conta. E não é má gestão do tempo, acreditem. A vida obriga mesmo a isto. Mas que me faz muita confusão, faz. Sinto-me impotente face aos ponteiros do relógio. Se lhes ligo, stresso; se não lhes ligo, stresso na mesma.
Quem é que dizia que bom, bom era ser adulto? Essa pessoa devia levar com um ovo podre na cabeça - e era já.

(Crianças, ouçam-me e vão por mim... deixem-se mesmo estar na vossa fase e não aspirem tanto chegar à idade adulta. Depois dar-me-ão razão. Palavra de uma anciã.)


26 de Novembro, 2014

Coisas de que me lamurio enquanto mulher adulta.

Joana
Falta de tempo. 

Esta é a principal. Não sei que raio se passa, mas sinto uma falta de tempo para mim, para as minhas coisas, para a minha família, para os meus amigos, para estar presente e para ser eu como nunca senti. Sinto-me "absorvida" pelas horas do dia, que passam por mim sem eu dar conta. E não é má gestão do tempo, acreditem. A vida obriga mesmo a isto. Mas que me faz muita confusão, faz. Sinto-me impotente face aos ponteiros do relógio. Se lhes ligo, stresso; se não lhes ligo, stresso na mesma.
Quem é que dizia que bom, bom era ser adulto? Essa pessoa devia levar com um ovo podre na cabeça - e era já.

(Crianças, ouçam-me e vão por mim... deixem-se mesmo estar na vossa fase e não aspirem tanto chegar à idade adulta. Depois dar-me-ão razão. Palavra de uma anciã.)


20 de Novembro, 2014

Eu não como espinafres para o coração, ok?

Joana
(Ninguém tem paciência para vir para a net ler neuras, mas hoje preciso de desabafar, estão a ser uns dias bastante complicados. Se quiserem avançar esta publicação, eu desculpo-vos.)

As pessoas felizes e aparentemente fortes sofrem de um mal comum: todas as outras pessoas acham que elas não sofrem, que têm sempre a capacidade de "dar a volta" e que apenas têm força dentro de si. Guess what? Isso não é verdade.

O facto de eu ver tendencialmente as coisas pelo lado mais brilhante, de ver todas as metades de água no copo como coisas boas e de adormecer quase todos os dias a pensar que o dia menos bom podia ter sido bem pior, faz com que as pessoas à minha volta considerem que eu sou assim as 24h do meu dia. Pois, mas não sou. Eu também desmotivo e eu também me canso.

Neste momento, estou bastante cansada da minha vida nos moldes em que ela está. Quero sonhar, mas não tenho muita margem para isso. Quero entusiasmar-me com projetos - sejam eles mínimos ou máximos - e logo alguém me desfaz a nuvem na minha cabeça. Quero acreditar que tudo vai mudar, mas no final inevitavelmente não muda. Quero "abanar" o mundo das minhas pessoas e fazê-las concentrarem-se unicamente naquilo que as faz feliz e não consigo. Enfim, sinto-me muitas vezes num papel de cheerleader, que apoia e motiva os outros, mas que, por dentro se sente sozinha e desmotivada e volta a casa esgotada e cabisbaixa.

O mal disto tudo é que poucas pessoas veem isso e poucas pessoas perdem um bocadinho de tempo a tentar perceber - e, quem sabe, a tentar ajudar. Eu não estou sempre feliz, sempre motivada e sempre otimista. Eu sou assim por natureza, mas "ser" é diferente de "estar". Que motivações, sonhos, projetos posso eu ter e fazer com a minha vida, se tantas vezes me sinto a única a pensar neles e a construi-los dentro da minha cabeça? Que alegria posso ter se ninguém me incute isso e conta que eu o faça porque tenho muitas "ideias", "imaginação" e "iniciativa"? Que caminhada é esta, na qual só eu pareço estar bem e certas partes da minha vida me parecem mesmo todas mal (partes que não dependem de mim)?

Chego a um ponto em que me questiono sinceramente se não estou, com a idade e o tempo, a ganhar uma certa aversão às coisas. Posso dizer que, neste momento, não tenho paciência para as coisas de sempre - para a rotina, para as mentes limitadas, para as pessoas mal educadas, para alguns tipos de trabalho, para certas pessoas (há, cada vez mais, pessoas que eu não tolero) e para porcarias de nada que tiram as forças e roubam o muito pouco tempo que tenho para mim e para aquilo que quero da minha vida. Acho que me fartei de esperar e, sobretudo, me fartei de tolerar.

Sonho em ter uma realização pessoal e profissional que me permita viver sem cordas ao pescoço e, sobretudo, que me permita sonhar. Viajar é a coisa de que mais sinto falta. Ir só porque sim. Para fora, tinha de ser para fora, por vários motivos. Sinto mesmo a necessidade de sair daqui, da rotina, do negativismo, do pensamento pesado. Sinto vontade de cortar a corda e ir, porque sei que, para ser realmente feliz tenho de estar rodeada de tudo e todos que me fazem felizes. E só desses, mesmo.


Se eu não mudar alguma coisa a bem, a vida mudá-la-á a bem ou a mal por mim - conheço-me a mim e a ela e sei como isto costuma funcionar para os meus lados. Eu mereço e lutarei sempre por ser feliz. Não sou sempre forte, nem tão pouco tão positiva como todos me acham ser, mas acho que sei levar e usufruir bem da minha vida e de tudo o que ela me dá. Estou cansada de muita coisa e quero definitivamente "limpar" isso da minha frente. Perante os meus olhos só quero um céu azul e um caminho livre para percorrer com as minhas pessoas, nada mais.

Sou muito grata todos os dias por estar cá e acredito sempre que a vida me dará mesmo o retorno que eu mereço e pelo qual tanto me entrego. Pode tardar, mas chegará. Se outros não me quiserem acompanhar, irei sozinha. Mas eu vou ser feliz. Ó se vou.




20 de Novembro, 2014

Eu não como espinafres para o coração, ok?

Joana
(Ninguém tem paciência para vir para a net ler neuras, mas hoje preciso de desabafar, estão a ser uns dias bastante complicados. Se quiserem avançar esta publicação, eu desculpo-vos.)

As pessoas felizes e aparentemente fortes sofrem de um mal comum: todas as outras pessoas acham que elas não sofrem, que têm sempre a capacidade de "dar a volta" e que apenas têm força dentro de si. Guess what? Isso não é verdade.

O facto de eu ver tendencialmente as coisas pelo lado mais brilhante, de ver todas as metades de água no copo como coisas boas e de adormecer quase todos os dias a pensar que o dia menos bom podia ter sido bem pior, faz com que as pessoas à minha volta considerem que eu sou assim as 24h do meu dia. Pois, mas não sou. Eu também desmotivo e eu também me canso.

Neste momento, estou bastante cansada da minha vida nos moldes em que ela está. Quero sonhar, mas não tenho muita margem para isso. Quero entusiasmar-me com projetos - sejam eles mínimos ou máximos - e logo alguém me desfaz a nuvem na minha cabeça. Quero acreditar que tudo vai mudar, mas no final inevitavelmente não muda. Quero "abanar" o mundo das minhas pessoas e fazê-las concentrarem-se unicamente naquilo que as faz feliz e não consigo. Enfim, sinto-me muitas vezes num papel de cheerleader, que apoia e motiva os outros, mas que, por dentro se sente sozinha e desmotivada e volta a casa esgotada e cabisbaixa.

O mal disto tudo é que poucas pessoas veem isso e poucas pessoas perdem um bocadinho de tempo a tentar perceber - e, quem sabe, a tentar ajudar. Eu não estou sempre feliz, sempre motivada e sempre otimista. Eu sou assim por natureza, mas "ser" é diferente de "estar". Que motivações, sonhos, projetos posso eu ter e fazer com a minha vida, se tantas vezes me sinto a única a pensar neles e a construi-los dentro da minha cabeça? Que alegria posso ter se ninguém me incute isso e conta que eu o faça porque tenho muitas "ideias", "imaginação" e "iniciativa"? Que caminhada é esta, na qual só eu pareço estar bem e certas partes da minha vida me parecem mesmo todas mal (partes que não dependem de mim)?

Chego a um ponto em que me questiono sinceramente se não estou, com a idade e o tempo, a ganhar uma certa aversão às coisas. Posso dizer que, neste momento, não tenho paciência para as coisas de sempre - para a rotina, para as mentes limitadas, para as pessoas mal educadas, para alguns tipos de trabalho, para certas pessoas (há, cada vez mais, pessoas que eu não tolero) e para porcarias de nada que tiram as forças e roubam o muito pouco tempo que tenho para mim e para aquilo que quero da minha vida. Acho que me fartei de esperar e, sobretudo, me fartei de tolerar.

Sonho em ter uma realização pessoal e profissional que me permita viver sem cordas ao pescoço e, sobretudo, que me permita sonhar. Viajar é a coisa de que mais sinto falta. Ir só porque sim. Para fora, tinha de ser para fora, por vários motivos. Sinto mesmo a necessidade de sair daqui, da rotina, do negativismo, do pensamento pesado. Sinto vontade de cortar a corda e ir, porque sei que, para ser realmente feliz tenho de estar rodeada de tudo e todos que me fazem felizes. E só desses, mesmo.


Se eu não mudar alguma coisa a bem, a vida mudá-la-á a bem ou a mal por mim - conheço-me a mim e a ela e sei como isto costuma funcionar para os meus lados. Eu mereço e lutarei sempre por ser feliz. Não sou sempre forte, nem tão pouco tão positiva como todos me acham ser, mas acho que sei levar e usufruir bem da minha vida e de tudo o que ela me dá. Estou cansada de muita coisa e quero definitivamente "limpar" isso da minha frente. Perante os meus olhos só quero um céu azul e um caminho livre para percorrer com as minhas pessoas, nada mais.

Sou muito grata todos os dias por estar cá e acredito sempre que a vida me dará mesmo o retorno que eu mereço e pelo qual tanto me entrego. Pode tardar, mas chegará. Se outros não me quiserem acompanhar, irei sozinha. Mas eu vou ser feliz. Ó se vou.




14 de Novembro, 2014

Dou-te a "hope", dou!

Joana
Minha gente, eu sei que gostam de me dedicar melodias e brincar comigo, mas se o fizerem, por favor tenham em atenção o seguinte: Esta música não tem nada a ver com o meu nome - "Give me hope Joanna" refer-se a Joanesburgo e à esperança que se depositava no fim do Apartheid. Ou seja, se ma dedicarem, eu não a vou considerar dirigida a mim, nem tão pouco ao meu nome. Não tem nada a ver com Joana e há mais de 30 anos que toda a gente brinca com isto para se "meter" comigo. É uma saga (ou chaga, não sei bem), mas tenho esperança que desapareça com o tempo.


E foi mais uma aula desta vossa professora, cuja abreviatura do nome se confunde com a abreviatura do nome de uma cidade sul-africana. Podia ser pior. 

(E a minha solidariedade com todas as Joanas que sofrem do mesmo. Juntas venceremos!)

Bom fim de semana a todos! :)

14 de Novembro, 2014

Dou-te a "hope", dou!

Joana
Minha gente, eu sei que gostam de me dedicar melodias e brincar comigo, mas se o fizerem, por favor tenham em atenção o seguinte: Esta música não tem nada a ver com o meu nome - "Give me hope Joanna" refer-se a Joanesburgo e à esperança que se depositava no fim do Apartheid. Ou seja, se ma dedicarem, eu não a vou considerar dirigida a mim, nem tão pouco ao meu nome. Não tem nada a ver com Joana e há mais de 30 anos que toda a gente brinca com isto para se "meter" comigo. É uma saga (ou chaga, não sei bem), mas tenho esperança que desapareça com o tempo.


E foi mais uma aula desta vossa professora, cuja abreviatura do nome se confunde com a abreviatura do nome de uma cidade sul-africana. Podia ser pior. 

(E a minha solidariedade com todas as Joanas que sofrem do mesmo. Juntas venceremos!)

Bom fim de semana a todos! :)

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