Eu sei que a implicância com eles não ajuda.
Eu tenho uma implicância assumida com os Coldplay. Se no início da carreira deles, eu os adorava, agora não posso muito com eles. Começaram a ficar demasiado comerciais (nada contra a opção deles, mas acaba por interferir com a minha capacidade de tolerar uma música, depois de a ter ouvido 39 vezes seguidas na rádio, nesse mesmo dia) e chegaram a um ponto tão confortável da coisa, que nem têm de se esforçar por fazer música de qualidade, porque qualquer coisa que façam, será sucesso. Este ponto chateia-me profundamente e é quando deixo de conseguir ouvir o que quer que seja de uma banda. Não estão, nem de perto, nem de longe, ao nível da qualidade que já tiveram e são tidos como espetaculares, únicos e merecedores de todo o tipo de prémios e elogios, o que me encanita.
Dito isto, resta-me dizer que o última música deles, que ouvi há pouco pela primeira vez na rádio, parece uma música fatela do John Secada. Não me comecem a dizer que é espetacular e que é a última Coca-Cola do deserto, porque não é. A sério, é mesmo e só, uma música fatela do John Secada, versão anos 90.
Pronto, chovam lá as críticas.