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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

26 de Janeiro, 2015

Eu sei que a implicância com eles não ajuda.

Joana

Eu tenho uma implicância assumida com os Coldplay. Se no início da carreira deles, eu os adorava, agora não posso muito com eles. Começaram a ficar demasiado comerciais (nada contra a opção deles, mas acaba por interferir com a minha capacidade de tolerar uma música, depois de a ter ouvido 39 vezes seguidas na rádio, nesse mesmo dia) e chegaram a um ponto tão confortável da coisa, que nem têm de se esforçar por fazer música de qualidade, porque qualquer coisa que façam, será sucesso. Este ponto chateia-me profundamente e é quando deixo de conseguir ouvir o que quer que seja de uma banda. Não estão, nem de perto,  nem de longe, ao nível da qualidade que já tiveram e são tidos como espetaculares, únicos e merecedores de todo o tipo de prémios e elogios, o que me encanita.

Dito isto, resta-me dizer que o última música deles, que ouvi há pouco pela primeira vez na rádio, parece uma música fatela do John Secada. Não me comecem a dizer que é espetacular e que é a última Coca-Cola do deserto, porque não é. A sério, é mesmo e só, uma música fatela do John Secada, versão anos 90.

Pronto, chovam lá as críticas.

26 de Janeiro, 2015

Eu sei que a implicância com eles não ajuda.

Joana

Eu tenho uma implicância assumida com os Coldplay. Se no início da carreira deles, eu os adorava, agora não posso muito com eles. Começaram a ficar demasiado comerciais (nada contra a opção deles, mas acaba por interferir com a minha capacidade de tolerar uma música, depois de a ter ouvido 39 vezes seguidas na rádio, nesse mesmo dia) e chegaram a um ponto tão confortável da coisa, que nem têm de se esforçar por fazer música de qualidade, porque qualquer coisa que façam, será sucesso. Este ponto chateia-me profundamente e é quando deixo de conseguir ouvir o que quer que seja de uma banda. Não estão, nem de perto,  nem de longe, ao nível da qualidade que já tiveram e são tidos como espetaculares, únicos e merecedores de todo o tipo de prémios e elogios, o que me encanita.

Dito isto, resta-me dizer que o última música deles, que ouvi há pouco pela primeira vez na rádio, parece uma música fatela do John Secada. Não me comecem a dizer que é espetacular e que é a última Coca-Cola do deserto, porque não é. A sério, é mesmo e só, uma música fatela do John Secada, versão anos 90.

Pronto, chovam lá as críticas.

22 de Janeiro, 2015

Se não estão aí, eu vou ter de me ir embora.

Joana

Meus amigos leitores,

desde há algum tempo que penso no quão triste é estar aqui a debitar as minhas mágoas, ansiedades, dúvidas existenciais e análises científicas da realidade que nos circunda e sentir que estou sozinha e que não vos tenho comigo. Sinto que falo para o vago, ou talvez para os meus próprios Tico e Teco, que tantas vezes se sentem solitários na imensidão deste cérebro excecional que é o meu.
Assim sendo, peço-vos que me digam por que raio não recebo eu comentários aos meus textos. Por que carga de água as pessoas não se sentem com vontade de comentar, quando o meu blogue é bem mais interessante do que outros que vagueiam pela net e que só falam de coisas fúteis, vagas e, até por vezes, desnecessárias? Por que motivo blogues mais básicos têm tanto sucesso e este, que é mediano e tenta ser levezinho, algo satírico e cómico, não o tem? O que falta para isto crescer? (Libidium não conta). Digam-me coisas, meus leitores. Ajudem esta vossa que vos escreve, que ela é boa rapariga e precisa de se sentir acarinhada e perceber que fala para mais do que dois esquilos e um ou outro leitor fiel que segue e comenta. A sério que eu queria que o Verde Vermelho fosse uma passagem obrigatória todos os dias para os que me seguem, nem que fosse para me mandarem a alguma parte (mas aí só mentalmente, podem evitar os comentários) ou começarem o dia a rir com as peripécias da minha vida ou as minhas dissertações sobre coisas tão relevantes como meias de descanso. A sério, eu mereço.

Um beijinho desta vossa fiel blogueira,

Joana


21 de Janeiro, 2015

Diz que aquele cheiro é perfume. Sim, e eu sou uma água de coco (atenção, que eu não disse "cócó").

Joana
Ofereceram ao J. um perfume tão, mas tão mau, mas de que ele gosta bastante (ou diz gostar), que eu não sei bem como vou aguentar isto. Hoje foi a primeira experiência de uso. O quarto ficou com aquele cheiro foleiro (e meio a mofo, que é ao que aquilo me cheira) espalhado por todo o lado de tal forma que, mesmo com este frio, tive de deixar a janela aberta quase 1h. Mesmo assim, ainda se sentia o fed... o cheiro, quando saí de casa. Fiquei enjoada.

Diz que o perfume só existe na Suiça e é um sucesso. Diz também que aquilo cheira a Jean Paul Gaultier (que é mau para mim, desde logo, mas que, comparado a este, é um de topo). E eu digo que de certeza que também há lojas de chineses na Suiça. Eles estão em todo o lado, não é? É que só pode.

(Tenho esperança que o J. não goste de sentir aquele cheiro durante todo o dia, porque eu não vou aguentar isto muito tempo. Acreditem que fui tomar um medicamento para as dores de cabeça antes de sair de casa, porque já não podia mais. Só para verem o estilo da coisa. Estou feita.)


20 de Janeiro, 2015

Nem eu conseguia inventar tantas desculpas. E olhem que eu tenho bastante imaginação!

Joana
Ou há de ser por causa do raio dos recibos. Ou há de ser porque não querem perder os subsídios de desemprego. Ou há de ser porque os impostos são muito altos. Ou há de ser porque precisam do sábado de manhã para descansar. Ou há de ser porque não conseguem ter horários fixos. Ou há de ser precisamente porque têm horários fixos. Ou há de ser pela distância. Ou há de ser pelo custo dos transportes. Ou há de ser por terem muito trabalho. Ou há de ser por uma formiga lhes ter atravessado o caminho...

Caramba, gente! Não há paciência para isto! Não querem trabalhar, não se deem ao trabalho de enviar candidaturas. Assim não me chateiam. A sério, é um bem que fazem a todos!

Estou farta, fartinha de tentar recrutar profissionais competentes e responsáveis, e sempre em vão. Ouço tantas, mas tantas desculpas como estas (e outras ainda mais esfarrapadas), que já estou a chegar ao meu limite mesmo. E 90% delas vêm de pessoas novas, que estão no "desemprego" e não querem abdicar do seu subsídio de preguicite em função de um ou vários trabalhos. É o estúpido incentivo da inércia, que o nosso país tão bem promove. Adorava que todas estas pessoas fossem fiscalizadas. São as primeiras a criticar políticos e outras classes que tais e são as primeiras a quem apontar o dedo. Era investigar e acabar com esta podridão e negociação suja que estes "profissionais" tentam fazer, quais senhores donos inquestionáveis da razão, e ver se baixavam as orelhas e trabalhavam, de facto, onde houvesse trabalho. Ou se eram tão caprichosos na hora de pôr alimento na mesa para os filhos.

Se o que se oferecesse fosse mau - que não é - ou se as condições de trabalho fossem fracas e desrespeitadoras - que não são, claramente - ainda compreenderia. Definitivamente, não pode haver justificação.

Conto pelos dedos de uma mão os bons profissionais que tive e tenho a trabalhar comigo (e já lá vão uns anos). É muito desanimadora, esta realidade. Que tristeza de país e de mentalidades! Que vergonha para a minha classe (que detesto, por sinal.). De facto, dão excelentes pretextos para serem falados, vaiados e até desconsiderados nas suas causas.


17 de Janeiro, 2015

Poema de sábado de manhã.

Joana
Não gosto de chuva,
Não gosto de vento,
Gosto de sol e calor de inverno (não rima, mas é o que há).

Inverno é muito giro e tal
mas é dentro da nossa casinha
Com direito a sol na janela
e ali ao lado uma caminha quentinha.

Temos tido direito a tudo
Sem qualquer limitação
Mas há dias em que não ser maio ou julho
me faz uma enorme confusão.

O inverno vai do caraças
Frio a mais e agora a chuva.
Se estivesse na cama quentinha
Era bom, mas bom, sem dúvida.

Calha mal que estou na empresa
E a rapar um frio que não se pode.
O aquecedor bem tenta ajudar
Mas todas as tentativas paracem um flop.

Passa gente com pão fresco na mão
acabadinho de comprar ali ao lado.
Custava muito evitar passar aqui à porta
só para eu me concentrar um bocado?

O frio enregela-me o pensamento
Estou para aqui a escrever sem saber bem porquê
Só queria a minha caminha e sete mil cobertores,
com mimos do namorido e algo quente para beber.

Pronto, é isto.

Sou uma artista injustiçada, eu sei.

Obrigada e bom dia.


15 de Janeiro, 2015

Jantar, mamas e jovens confusas.

Joana
Acho que escolhi um título bem apelativo para vos dar vontade de continuar a ler este post, não? :)

Outro dia, durante o nosso jantar, ligámos a televisão na TVI (má ideia) e estava a dar o Secret Story, Casa dos Segredos, Desafio Final ou lá o que é aquilo. Estávamos apenas com aquilo como barulho de fundo (e ó se é barulho!) e a conversar tranquilamente sobre o nosso dia. Durante um silêncio nosso, ouviu-se nesse tal fundo: "Queres mesmo falar de mamas?". Olhámos os dois para a televisão e estava a haver uma das 3679 "guerras" verbais daqueles magníficos seres enjaulados e o tema era, precisamente, mamas. Estivemos a tentar perceber do que se tratava, mas só ouvíamos a palavra "mamas". Uma dizia que tinha posto mamas e a outra foi, logo a seguir, pôr mamas, por imitação (dá para pôr mamas por imitação? Como é isso?). Em resposta, a outra dizia que ela teve a consulta primeiro, por isso ela é que tinha sido a poineira na ideia de pôr mamas. A "amiga" disse que as mamas dela estavam bem melhores que as mamas da outra, que ficaram todas caídas. E disse que parecia uma "porca" na gala de domingo (mas não parecem todas? Estou confusa.). A outra disse que, por causa das suas mamas caídas, todos os homens olhavam para ela. A primeira riposta e diz que as mamas dela lhe valeram trabalhos (imaginamos logo que trabalhos) e um namorado. A outra diz que as mamas dela já lhe valeram trabalho e mais do que um namorado (Orgulho, hein?). E a coisa continuou até um ponto em que eu e o J. nos questionámos se estávamos a ouvir bem ou se estávamos, simplesmente, muito cansados. Aparentemente, aquilo aconteceu mesmo.

Eu podia dizer tanto sobre isto, mas acho que é escusado. Tudo o que disser, será de menos para poder avaliar tamanha intelectualidade. Só vos digo isto, meus amigos leitores: anda meio mundo a debater guerras, religiões, culturas e afins e, afinal, há um assunto desta magnitude ali, mesmo à mão de semear, numa TVI perto de nós. Shame on us!

(Se quiserem ver, está aqui. Mas pensem bem antes.)


13 de Janeiro, 2015

Tenho tanto para dizer...

Joana
... e não consigo quase pressionar as teclas do teclado ou articular ideias para vos transmitir o que seja...
Hoje está a ser um dia difícil. Não consigo pensar bem, estou cansada, "moída", tenho os olhos cansados, tenho frio (apesar de não estar frio onde estou, aparentemente) e só me apetece estar em casa, no quentinho do sofá. Não dormi quase nada esta noite (nem deixei dormir), tive pesadelos durante horas e virei-me tanto na cama que arranquei lençóis e edredão. Se "peguei" duas horas de seguida foi muito. Sinto-me mesmo em baixo e com vontade quase desaperada que sejam 20h30 para ir para o meu/nosso canto. Hoje, só isso me fará bem, mesmo...

(E eu que tenho tido tantos temas para o blogue e nem sequer tenho conseguido passar por cá...)

10 de Janeiro, 2015

Uma das piores coisas que a vida me pode oferecer...

Joana
... é pôr no meu caminho pessoas que me "sugam" a minha energia e o meu otimismo. Pessoas que se lamuriam de tudo, que inventam, que invejam, que manipulam, que querem ser o centro de tudo. Não deve ajudar o facto de eu estar, quase sempre, de sorriso na cara e de adorar viver, mesmo que as coisas não estejam como acho que deveriam estar. No entanto, aos olhos destas pessoas, eu devo ter uma vida fantástica, cheia de "almofadas" em torno de mim, que me amparam todas as quedas. Se tenho ou não, ninguém tem nada a ver com isso. É pena é que pensem desse modo só porque sou uma pessoa feliz e não me lamurio de voz cheia a toda a gente!
Não consigo aguentar muito estas pessoas e tenho algumas com as quais me vou cruzando e outras com as quais tenho mesmo de conviver. Faço um esforço para estar o mínimo possível com elas, precisamente porque, a seu lado, sinto que me torno muito mais apática, fria e vazia. Quando a vida a isso obriga, estou presente apenas fisicamente, porque a cabeça está bem longe dali. Só desejo (continuar a) conseguir manter-me sã, mesmo ao lado destas pessoas, e ignorar tudo o que fazem para me tentar arrastar para o lado delas. Só isso.


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