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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

30 de Abril, 2015

O 1º de maio: Contra dar trabalho a quem merece descanso.

Joana

Eu tenho muito respeito pelo 1º de maio. Acho que se não for um dia de luta pública, deve, ao menos, ser um dia de reflexão por todos aqueles que lutaram por nós e pelos nossos direitos. Recuso-me, por isso, a contribuir para o capricho e desprezo das entidades patronais e a ir a qualquer grande superfície comercial neste dia. Talvez só mesmo a pequenos negócios de família, tipo cafézinhos pequenos, em que sinta que as pessoas estão lá por opção, não porque o patrão as obrigou. Inclusivamente, amanhã eu vou trabalhar toda a manhã, mas por opção minha. Não terei professores a trabalhar comigo e apenas terei a minha empresa aberta de manhã porque estou nessa disposição e tenho essa vontade. Penso que é assim que deve ser.

Dito isto, custa-me muito voltar a ver a loucura dos Pingos Doces e Continentes com as grandes promoções do 1º de maio. Sempre achei isto altamente estúpido, mas mais ainda quem "alimenta" isto. Será que será necessário tanto? Será que os preços mais baixos justificam passarmos por cima dos direitos de quem é forçado a trabalhar num dos dias que, quase obrigatoriamente, deveria ser de descanso geral?

É-me muito complicado entender isto, confesso. Mantenho a minha ideia e espero que outras pessoas reflitam sobre isto e reconsiderem as suas opções. Se a sociedade põe os interesses individuais à frente dos da comunidade, então algo vai mesmo, mesmo mal. E se alguns desses elementos da sociedade um dia precisarem que lutem ao lado deles por direitos que lhes são devidos, não podem exigir que os outros o façam, quando eles mesmos não o fizeram por quem estava ao seu lado.

Temo que nada disto importe à maioria da sociedade. Veremos.

 

 1º de maio em 1974, no Porto.

 

30 de Abril, 2015

Boas notícias, fi-nal-men-te!

Joana

O nosso senhorio, sempre o nosso senhorio. Ligou-nos esta semana a dizer que já vendeu a casa e que temos três meses para sair. Está a agir mal e temos a lei do nosso lado, apesar de não querermos ter de ir por essa via. Estamos, agora, preocupados com a parte bancária. Já temos a nossa casa à vista, já fomos aos bancos e estávamos a desanimar - sabíamos que a cedência de crédito atualmente é difícil, mas nunca pensámos que as coisas fossem tão complicadas! Estávamos a ir completamente ao charco, porque nos estavam a ser exigidas imensas garantias e não estávamos a ver que conseguíssemos levar tudo a bom porto num espaço de tempo curto, como precisamos, dadas as circunstâncias; aliás, desde logo nos disseram que tudo seria muito moroso. Ontem ao fim do dia já não aguentei mais e chorei, de tal maneira estava tomada por todo este "peso". Adormeci mesmo desanimada e triste.

Hoje de manhã, porém, as coisas mudaram de rumo! Ligaram-me de um dos bancos - o que nos oferecia melhores condições, mas também nos exigia muitas garantias - a dizer que, ao contrário do que seria de supor, tudo tinha pernas para andar a breve prazo e que podíamos avançar. Fiquei (e estou!) nas nuvens, feliz como há muito não me sentia! Será que poderemos começar a respirar, finalmente?

 

 

 

28 de Abril, 2015

Experimentei e gostei.

Joana

Crocantes de frango com recheio cremoso de alho e ervas, da Iglo. É saboroso e até penso que pode fazer uma refeição bem catita num convívio simples com amigos, colegas, etc. É leve, saboroso e sacia bem, embora seja um pouco moroso a cozinhar - o crocante é alto e não cozinha tão rapidamente como produtos do género com peixe. Gostámos da combinação, mas cá entre nós, é bem fácil fazer isto de forma caseira, demora é mais tempo. Mas isto é bom e desenrasca com maior brilho do que uns Douradinhos ou Cordon Bleus desta vida, quando precisam de algo eficaz, saboroso e fora do esperado. Aprovado!

 

27 de Abril, 2015

Fugimos daqui. Para onde fomos?

Joana

O Porto e a vida no Porto estava a sufocar-nos. Para todo o lado onde nos virássemos, já só víamos problemas e confusões. Tirámos, por isso, o fim de semana para nós e fugimos daqui. O plano era sair de manhã cedo e acabámos por sair às 17h, de tal forma as questões que nos perseguem se complicaram. Para além disso, o tempo esteve horrível durante os três dias e não deu para ver quase nada - nem em dezembro nos lembramos de uns dias assim. Mas foi ótimo, mesmo assim. Chegar lá, pousar as malas e forçarmo-nos a esquecer o mundo lá fora foi fabuloso. Não podíamos ter tido melhor sorte com o nosso alojamento, com as pessoas, com as comidas e com as paisagens. Fomos para um Gerês desconhecido, muito afastado de tudo o que há de mais turístico e popular. Estivemos literalmente num refúgio nas montanhas. E que refúgio! Nada nos roubará o acordar com toda a natureza a cantar, chilrear, zurrar e afins, nada nos tirará a chuva a bater lá fora e nada nos fará esquecer a paisagem com que acordámos todos os dias. Foi excelente. E se para mais não deu, pelo menos recarregámos baterias, ganhámos ânimo para enfrentar tudo o que estará para vir e, sobretudo, olhámos mais um para o outro e recuperámos o que de melhor temos na nossa vida a dois: a nossa alegria.

Da nossa varanda.Da nossa varanda...

20 de Abril, 2015

Bebe uma aguinha das Pedras, Pepe!

Joana

E acalma-te. Acalma-te, que o teu Bayern é o maior do mundo. Só para ti, mas é o melhor do mundo. E sim, os nossos melhores jogadores estão infiltrados e o nosso clube só tem é sorte. Calma, Pepe. Bebe a aguinha e cura lá essa azia. Não queremos que amanhã te sintas enjoado, está bem?

 

 

 

20 de Abril, 2015

Do nosso senhorio. AINDA do nosso senhorio.

Joana

Disse na quarta feira que temos todo o tempo do mundo para tratar da saída da casa. Sábado à noite ligou-nos a dizer que tem uma pessoa interessada em visitar a nossa casa e para nos arranjarmos que ele tem é de mostrar a casa no máximo até terça feira. O J. quase que lhe partia a cara pelo telemóvel (se fosse possível). Eu, lá "segurei" a situação, mas por pouco. Então nós dissemos-lhe que não queríamos ninguém a visitar a nossa casa e a roubar-nos a privacidade e ele marca, sem nos dizer nada? E como não tem bem noção das coisas, ainda nos disse que anda com um papel no carro a anunciar a venda desde janeiro! JANEIRO!!!

Ainda bem que tínhamos todo o tempo do mundo.

 

18 de Abril, 2015

Os gays costumam simpatizar comigo. Excepto este.

Joana

E com "este" refiro-me a um professor que trabalha comigo. Uma pessoa extremamente competente e cumpridora, mas com um feitio que me perturba. Olha para mim com o maior ar de tédio do mundo; quando sorri para mim, tudo é tão forçado, que até lhe custa a "desfazer" o sorriso de forma gradual (vai mesmo dos 100 aos 0 em milésimos de segundo); olha para mim de cima a baixo com ar superior; a todas as minhas tentativas de conversa reage com uma cara de aborrecimento e um simples "uh uh".

Chega o meu aluno, o professor revela-se - simpatiquíssimo, cheio de sorrisos espontâneos (até piadas e risadas muito sonoras lança) e muito empático. Entra, dá-me um aperto de mão que parece um peixe morto; sai, dá-me um aperto de mão que até me faz estalar os ossos. (Claro que ao aluno lhe dá um aperto de mão daqueles ao estilo "envolvido", com as duas mãos). Não consigo muito aguentar estas coisas.  Eu não tenho - ou tive - algum tipo de tratamento especial com ele, porque, a meu ver, nada o distingue de mim. A não ser o facto de ser antipático comigo e de dizer "fizestes", "resolvestes" e "percebestes". É, se calhar é por isso que isto me enerva mesmo.

 

17 de Abril, 2015

Até uma cadeira com uma perna partida é mais estável que o nosso senhorio.

Joana

Que nervos! Um dia, temos todo o tempo do mundo para sair, no outro já temos de nos apressar. Num dia quer tirar fotografias da (ainda) nossa casa, no outro já diz para esquecermos. Num dia, diz que nos basta avisar por telefone a nossa intenção de saída com duas ou três semanas de antecedência, no outro diz-nos que temos de avisar por carta, com aviso de receção e com dois meses de antecedência, senão ele fica prejudicado. Num dia, pede-nos fotografias da casa, no outro diz que as nossas fotografias não servem. Num dia, respeita o nosso desejo de privacidade, no outro quer-se enfiar na nossa casa a fotografar tudo à descarada e pressionar. Enfim. Deve achar que vai conseguir vender a casa em poucos dias. É que num dia tem a casa arrendada a bons inquilinos, no outro talvez nem uma pessoa consiga para habitar a casa que quer - e acha que vai ser fácil - vender. Não o vamos contrariar.

(E sim, está a ser dose aguentar tudo ao mesmo tempo...)

 

17 de Abril, 2015

Toda a gente me pergunta pelas costas.

Joana

Agradeço. Mas, neste momento, doi-me mais o sítio das injeções que tenho levado do que o sítio da dor inicial, propriamente dito. Quem me manda ter esta pele hiper sensível? É mesmo para dizer que se não é do **, é das calças! Literalmente.

 

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