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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

30 de Maio, 2015

Se esta música se torna famosa, eu emigro.

Joana

Ouvi hoje de manhã na Rádio Nova. A música é muito boa, mas a letra é para lá de ridícula. Faz-me lembrar o "Cara de Chewbacca", que já era estúpida o suficiente. Esta bate recordes. Nem sei como se chega a isto, juro. Será que a letra importa alguma coisa para estas pessoas? Quem pode ter o desplante de aceitar isto para ser editado ou promovido? E, sobretudo, quem pode gostar e dar qualquer tipo de lucro a isto? E depois querem que a música portuguesa seja credível e aceite. Uh, uh... é isso, continuem assim então.

 

29 de Maio, 2015

Obrigada, SAPO! :)

Joana

Ontem, o Verde Vermelho teve destaque na página principal do SAPO. Estou muito grata a toda a equipa por terem referenciado e dado a conhecer o meu pequeno (grande, perdoem-me a modéstia!) espaço a várias pessoas e terem contribuído para que o meu dia tivesse sido muito mais feliz. Foram quase 600 visualizações e não podia estar mais satisfeita com esta minha obra nascida do nada. Não sei se por mérito ou por coincidência - esperando que tenha sido o primeiro - mas agradeço muito o destaque! Espero voltar a encontrar-vos (ou que vocês me voltem a encontrar a mim) dentro em breve!

 

 

28 de Maio, 2015

Queres mais cálcio na tua vida? Senta-te e aprecia.

Joana

Nunca esteve tão ao rubro esta guerra fria entre empresas que tanto zelam pela nosssa saúde e nos querem vender, apenas por preocupação e bom coração, as suas pastilhas de cálcio. Se já era quase intolerável ouvir falar de Calcitrin e Viva Melhor (é triste eu saber estes nomes, eu sei...), agora há outro na baila: o Cálcio+. Estes senhores são tão nossos amigos, que não pensam duas vezes em passar os anúncios de forma repetida, insistentemente, só para se assegurarem de que não estaremos a sofrer sem necessidade. E tanta pressa tiveram para nos fazer chegar o seu produto milagroso, que fizeram gravações com duas pessoas, num fundo verde, e apenas mudam o cenário, já de si tão real, mediante o anúncio seja o maior ou o mais pequeno. Não chegasse para ficarmos convencidos, ainda foram para a rua gravar "depoimentos" de 13 (treze!) pessoas a dizerem exatamente a mesma frase. Portanto, se treze (!) pessoas dizem, umas a seguir às outras, a mesma frase, é porque aquilo é mesmo bom e nós devíamos era ser açoitados por ainda não termos feito nada pela nossa saúde. Caramba. Agora é decidir se vamos pelos brasileiros que nos dão sacas ou pelos depoimentos tão verosímeis e convincentes daqueles senhores que nem para figurantes dão. Há escolhas difíceis... Nem sei se o dia me vai correr bem com isto tudo na cabeça.

 

 

27 de Maio, 2015

Fornecedores: os meus quatro grandes stresses do casamento.

Joana

1º - Local do Copo d'água 

O nosso grande stress inicial. Detestávamos quase tudo o que víamos - e nem estou a falar da parte dos custos. Tudo muito piroso, muito cor de rosa, muito "organzó-e-tuló-dependente", muito parolo, cheio de camilhas nas mesas e cadeiras, um horror. A primeira que decidimos visitar foi logo a decisão certa. Ou tivemos sorte, ou o nosso "faro" para a deteção da parolice está muito apurado. Ficámos muito contentes - e descansados - com a nossa decisão.

 

2º - Fotografias

Provavelmente, o meu maior receio na fase inicial de contratação de fornecedores. Tudo o que eu receava que ainda se fizesse, ainda se faz, de facto. Coisas muito pirosas (eu tenho uma aversão crónica à piroseira, acho que já deu para entender), fotografias do estilo de há quarenta anos, fotógrafos ditadores, equipas de fotografia e vídeo em todos os recantos e álbuns horrendos de tão "trabalhados" que são e, sobretudo, noivos... muitos noivos a admirar este tipo de trabalho. Dois de que gostámos levar-nos-iam todo o dinheiro e, provavelmente, algumas partes do nosso corpo para nos fazerem o serviço. À terceira tentativa, encontrámos exatamente aquilo que procurávamos. Não queremos precipitar-nos, mas achamos mesmo que foi mesmo uma boa aposta.

 

3º - Flores

Este ficou hoje resolvido (Graças a todos os anjinhos e santos!). Mais um dos meus receios tratado e, mais uma vez, uma primeira escolha. Tudo o que vejo em termos de flores me assusta pelos valores que cobram, que são uma estupidez tamanha, e - claro! - pela tendência para tudo seguir uma certa linha pirosa, que nem sequer imagino fazer parte do nosso dia. Brilhinhos, organzas, pedras e nhónhós que tais são coisas para me fazer revirar os olhos. Simplicidade e sensatez eram as duas únicas coisas que pedia. Andei a pesquisar na net, ler fóruns (o que se desaprende nestes fóruns!) e ver muitas opiniões e nenhuma me agradava. Fui a uma perto de casa, que sempre me transmitiu uma ideia positiva, apesar de nunca lá ter entrado até hoje, e fiquei fã. Expliquei como ia ser o casamento, tracei um breve perfil das nossas personalidades e do que queríamos os dois e, sobretudo, reforcei tudo o que não queríamos. A florista, simpática e disponível, mostrou logo um exemplo certeiro, mediante as características que lhe dei e conquistou-me nesse momento. Depois disse o valor e eu sorri de orelha a orelha - pagarei, efetivamente, o preço justo pelos arranjos e não o preço correspondente à compra de três cavalos de raça lusitana. Fiquei muito feliz!

 

4º - Cabelos

Eis a questão que mais me mói neste momento - os cabelos. Não sei o que quero, como quero e quem eu quero para me fazer o penteado. Estou dividida, muito dividida. A isto junta-se o facto de haver muita gente que gosta de explorar - e, fazendo isso comigo, levam de imediato uma resposta que nem sonham - e com muita tendência para os géis, purpurinas, acessórios que parecem bichos na cabeça, penteados que parecem monumentos e coisas diversas com as quais não me identifico minimamente. Já tenho uma referência no Porto, mas tenho de pensar bem - ainda é longe e no dia tenho de ter tudo à mão, que a cerimónia é de manhã e eu pretendo acordar bonita e fresca e não com olheiras que pareçam dois maracujás (apesar de ter uma boa maquilhadora já a fazer parte da minha equipa de intervenção do dia). Esta é complicada, mas vou ver se trato disto o quanto antes. Tenho bastantes mais preocupações, mas esta está aqui atravessada, confesso.

 

26 de Maio, 2015

Entre dois dos maiores sonhos de uma vida.

Joana

Estou naquela fase da vida em que estou a dias de mudar para uma casa nova (ok, talvez meses, na pior das hipóteses) e a dias (quase dois meses) de contrair matrimónio com o amor da minha vida. Devia estar eufórica, mas estou calma, muito calma. A felicidade neste momento nem se questiona, mas quem me vê, não diria isso. Estou tão "absorvida" pelo trabalho e ando tão saturada deste stand-by de vai-não vai, muda-não-muda, que às vezes dou por mim a ter de me forçar a pensar nas coisas boas que este 2015 me vai trazer dentro em breve, porque o ano até agora tem sido de bastantes obstáculos. Tenho a certeza (ou quero ter!) que a segunda metade do ano vai ser excelente e a compensação pelo mau primeiro semestre.

Felicidade, estás a chegar para ficar?

 

 

 

(Giro, giro era ter uma leitora chamada Felicidade a comentar este post. Podia ter aqui um belo momento de chalaça ribeirinha. Aguardemos.)

 

25 de Maio, 2015

Batam palmas a esta excelente profissional!

Joana

Uma professora minha ficou incontactável na quarta feira passada. Tinha aulas agendadas para sábado, mas que estavam ainda sujeitas a confirmação definitiva por parte dela. Na quinta feira, envio mensagem a solicitar essa confirmação. Nada. Sexta feira de manhã, nova mensagem. Nada. Até à noite de sexta feira, fiz seis chamadas para ela, sem obter qualquer resposta. À noite, cerca das 22h30, envia uma mensagem a dizer que esteve todo o dia no hospital e que não tinha tido acesso ao telemóvel naquele dia. E no dia anterior, o que se teria passado? Desconfiei, mas tentei ignorar. Adicionalmente, disse-me que no dia seguinte, sábado, afinal já não ia poder, mas que me ligaria logo de manhã. Desmarquei as aulas com as alunas agendadas para sábado e aguardei a chamada da professora. Como não tinha percebido se a questão de saúde era com ela, com a filha bebé ou com algum familiar, não quis insistir e tentei dar algum espaço. Pois. Nem sábado, nem domingo me disse o que quer que fosse. Hoje de manhã, enviei nova mensagem (porque estava sempre em aulas e não podia estar com grandes conversas nos intervalos) a pedir uma resposta no máximo até ao final da manhã. Nada, mais uma vez. Cerca das 13h30, minha pausa de almoço, liguei e não atendeu. Cinco segundos depois entra uma nova mensagem com este brilhante texto: "Desculpe não ter dito nada, mas foi um fim de semana complicado. Não consigo garantir disponibilidade, por favor encontre outra pessoa para o meu lugar."

 

Não sei se as pessoas percebem isto, mas aconteça o que acontecer, há que ter a responsabilidade de avisar os outros e de, com isso, mostrar a mínima consideração por aqueles para quem trabalham. Nem que me tivesse acontecido a maior tragédia, eu nunca deixaria de ligar ou pedir a alguém próximo para ligar e dar uma palavra que fosse, apenas por respeito e por saber que haveria quem estivesse dependente de mim. Eu estou tão, mas tão chateada!... Como é possível alguém sentir-se bem com a sua consciência, sabendo que deixou na mão alunos, a três dias de testes e a quatro semanas de exame? Como é possível mentir e nem sequer pensar nos outros? Que valores são estes? Como é possível tamanha irresponsabilidade?

 

Estou capaz de lhe dar um par de chapadas se me aparecer à frente, mas não o fazendo, é bom que não me ligue, pois as palavras que me irão sair pela boca não vão ser nada, mas nada católicas. Estou a ferver!

 

 (Digam-se sinceramente: são estas as pessoas que merecem trabalhar?)

 

23 de Maio, 2015

Sábado de tarde é igual a...

Joana

... tratar do IRS!

Em que é que isto melhora o vosso dia? Eu nada, bem sei. Mas também não melhora o meu e, assim como assim, não faz mal nenhum sentirem uns mínimos remorsos por estarem a "laurear a pevide" ao sol, enquanto eu estou fechada numa sala e assim continuarei, em frente a dezenas de faturas e a um computador, até às 18h. Deviam ter vergonha, suas pessoas normais.

 

22 de Maio, 2015

Queres mudar ou é mais confortável acomodares-te?

Joana

Cada vez mais vejo as pessoas à minha volta, novas e menos novas, a queixarem-se da sua vida e do rumo que as coisas levaram no seu percurso, mas a nada fazerem para o contrariar ou, pelo menos, para mudar ligeiramente o rumo do leme. Quando se trata de uma pessoa mais velha, até posso compreender alguma resistência à mudança, porque há dificuldades várias que podem surgir no caminho e imprevistos (que às vezes até são previstos) que podem vir a comprometer as suas decisões anteriores. O problema fundamental para mim é quando isto acontece nas pessoas novas, na geração dos 30/40 anos. Cada vez isto é mais evidente nas pessoas à minha volta e causa-me uma revolta tamanha, de tal forma que só me apetece partir para uma reação mais extrema e dar duas bofetadas bem dadas, a ver se as pessoas acordam. Querem uma solução imediata, sem pedras no caminho? Querem mudar, mas não estão para suar um bocadinho que seja? Querem as coisas porque estão habituadas a elas e não estão para perder algum dinheiro e conforto? Baixam as orelhas e acatam com uma pacatez estupidificante tudo o que os rodeia, mesmo se tal os rebaixa? Não querem ter, nem por um momento que seja, a determinação para "bater o pé" e dizer não a algo com que não concordam? Se sim, são burros a comer a melhor palha do mercado, não há outra explicação.

 

Isto é algo que nunca hei de compreender. Se as pessoas, nesta fase da vida, baixam os braços à mínima contrariedade e preferem o conforto ao sacrifício de lutar por uma vida futura sustentável e digna, o que será delas (e de nós) daqui a uns anos? Quem poderá ter a força para mudar, senão os próprios? Queixam-se da situação em que estão, têm a vida pela frente e não fazem o que quer que seja para mudar. Perante essa impassividade, acabo por chegar à conclusão que o que lhes falta são projetos concretos (e concretizáveis!) - algo realista e objetivo, algo pelo que valha a pena lutar.

 

Eu não consigo tolerar muito bem estas coisas, confesso. Não suporto queixas e impassividade ao mesmo tempo. Quando algo está mal e pode estar nas nossas mãos alterar o estado das coisas e não o fazemos, preferindo esperar - e por vezes acabando por voltar ao mesmo erro - , então só podemos mesmo estar a ser muito estúpidos e acomodados e não merecemos, mesmo, aquilo que mais desejamos. Simples. A vida nunca dará as recompensas justas por inteiro a quem merece, mas lá que, mais cedo ou mais tarde, todos temos a recompensa dos nossos esforços, isso é inegável. Se não há esforços, ...

 

Esta indignação é o resultado da noite de ontem. Vimos tudo isto num amigo nosso. A "cegueira" das emoções não o faz ver nada; mas a luz do comboio a vir de frente contra ele também não. E isso é muito triste. Mesmo.

21 de Maio, 2015

Maio e junho: uma questão de perspetiva.

Joana

Maio e junho (na versão do público em geral).

Dois lindos meses que antecipam o verão.

Dois lindos meses em que todos começam a ficar bem dispostos.

Dois lindos meses em que as pessoas começam a planear férias.

 

Maio e junho (na minha versão muito própria):

Dois loucos meses para quem trabalha na educação.

Dois loucos meses para ter de aguentar a pressão dos alunos e os caprichos dos pais.

Dois loucos meses para testar a minha paciência e capacidade de "engolir sapos".

 

Dai-me, Senhor, muita paciência!

( E por isso é que julho é um grande mês. JULHO!)

 

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