1º - Local do Copo d'água
O nosso grande stress inicial. Detestávamos quase tudo o que víamos - e nem estou a falar da parte dos custos. Tudo muito piroso, muito cor de rosa, muito "organzó-e-tuló-dependente", muito parolo, cheio de camilhas nas mesas e cadeiras, um horror. A primeira que decidimos visitar foi logo a decisão certa. Ou tivemos sorte, ou o nosso "faro" para a deteção da parolice está muito apurado. Ficámos muito contentes - e descansados - com a nossa decisão.
2º - Fotografias
Provavelmente, o meu maior receio na fase inicial de contratação de fornecedores. Tudo o que eu receava que ainda se fizesse, ainda se faz, de facto. Coisas muito pirosas (eu tenho uma aversão crónica à piroseira, acho que já deu para entender), fotografias do estilo de há quarenta anos, fotógrafos ditadores, equipas de fotografia e vídeo em todos os recantos e álbuns horrendos de tão "trabalhados" que são e, sobretudo, noivos... muitos noivos a admirar este tipo de trabalho. Dois de que gostámos levar-nos-iam todo o dinheiro e, provavelmente, algumas partes do nosso corpo para nos fazerem o serviço. À terceira tentativa, encontrámos exatamente aquilo que procurávamos. Não queremos precipitar-nos, mas achamos mesmo que foi mesmo uma boa aposta.
3º - Flores
Este ficou hoje resolvido (Graças a todos os anjinhos e santos!). Mais um dos meus receios tratado e, mais uma vez, uma primeira escolha. Tudo o que vejo em termos de flores me assusta pelos valores que cobram, que são uma estupidez tamanha, e - claro! - pela tendência para tudo seguir uma certa linha pirosa, que nem sequer imagino fazer parte do nosso dia. Brilhinhos, organzas, pedras e nhónhós que tais são coisas para me fazer revirar os olhos. Simplicidade e sensatez eram as duas únicas coisas que pedia. Andei a pesquisar na net, ler fóruns (o que se desaprende nestes fóruns!) e ver muitas opiniões e nenhuma me agradava. Fui a uma perto de casa, que sempre me transmitiu uma ideia positiva, apesar de nunca lá ter entrado até hoje, e fiquei fã. Expliquei como ia ser o casamento, tracei um breve perfil das nossas personalidades e do que queríamos os dois e, sobretudo, reforcei tudo o que não queríamos. A florista, simpática e disponível, mostrou logo um exemplo certeiro, mediante as características que lhe dei e conquistou-me nesse momento. Depois disse o valor e eu sorri de orelha a orelha - pagarei, efetivamente, o preço justo pelos arranjos e não o preço correspondente à compra de três cavalos de raça lusitana. Fiquei muito feliz!
4º - Cabelos
Eis a questão que mais me mói neste momento - os cabelos. Não sei o que quero, como quero e quem eu quero para me fazer o penteado. Estou dividida, muito dividida. A isto junta-se o facto de haver muita gente que gosta de explorar - e, fazendo isso comigo, levam de imediato uma resposta que nem sonham - e com muita tendência para os géis, purpurinas, acessórios que parecem bichos na cabeça, penteados que parecem monumentos e coisas diversas com as quais não me identifico minimamente. Já tenho uma referência no Porto, mas tenho de pensar bem - ainda é longe e no dia tenho de ter tudo à mão, que a cerimónia é de manhã e eu pretendo acordar bonita e fresca e não com olheiras que pareçam dois maracujás (apesar de ter uma boa maquilhadora já a fazer parte da minha equipa de intervenção do dia). Esta é complicada, mas vou ver se trato disto o quanto antes. Tenho bastantes mais preocupações, mas esta está aqui atravessada, confesso.