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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

29 de Junho, 2015

Agora é a proprietária da nossa nova casa.

Joana

Disse que, havendo ou não, data de escritura marcada, no final de junho já teria saído da casa e nos deixaria começar, aos poucos, a fazer as nossas pequenas mudanças. Estamos no fim de junho. Agora diz que ainda tem lá bastante coisa e que durante esta semana vai tratar das mudanças. Acrescentou que ainda quer fazer uma limpeza geral, para nos entregar a casa devidamente arranjada. Agradecemos muito este gesto, apesar de nos parecer um bocadinho "para adoçar o bico", mas palpita-nos que isto não vai ser assim tão rápido como a senhora nos quer fazer parecer ser... O que é excelente, quando estamos a poucas semanas do nosso casamento e há tanta pouca coisa a tratar. É desta que me aparecem (mais?) cabelos brancos.

 

 

29 de Junho, 2015

Sabes que estás cansado quando...

Joana

... ouves uma música litúrgica que se chama "Comei o pão" e entendes "No meio do pão" e ouves uma música que se chama "Grão de Trigo" e ouves "Grande Trigo". Porque é que músicas litúrgicas se iriam focar no interior de um pão ou referir-se à dimensão (ou espetacularidade, depende da perspetiva) do trigo? Não sei. Mas na cabeça do J. isto fez sentido. Enfim, podia ser pior.

 

 

24 de Junho, 2015

E lá se foi o nosso último São João como moços solteiros...

Joana

 

Trabalhei de manhã.

Fui tratar de questões relacionadas com o vestido de casamento - que me está a inquietar muito - à tarde.

Não encontrava a caixa de TODOS os meus acessórios de casamento e vivi umas horas de aflição.

Fiz mais de 50 Kms a conduzir em stress.

Aguardei a chegada do J. e fomos trocar uma lâmpada no meu carro.

Regressámos a casa e estivemos a fazer uma seleção de músicas para o casamento.

Comemos as belas das sardinhas, da saladinha com pimento e do caldo verde em casa dos meus pais.

Vimos o fogo do Porto em direto na televisão.

Saímos à meia hora em direção a Vila do Conde.

Vimos, ao vivo, o fogo à 1h30 da manhã e constatámos que foi igual ao do Porto.

Comemos as belas das farturas e assistimos ao espetáculo do Quim Barreiros (e de mais umas centenas de pessoas que se divertiam muito sozinhas, com um copo de cerveja na mão).

Dançámos a bela da música "quimbarreirosana" ao melhor estilo pimbó-moderno.

Aguentámos até às 4h.

Viemos a lutar contra o sono na estrada uma meia hora.

Fomos vencidos por volta das 4h40 e caímos redondos na cama. Qur dizer, minto, que às 4h45 ainda tive de por o despertador para esta manhã ir trabalhar. Estou com uma cara de fronha engelhada que nem vos digo, mas estou feliz.

 

Balanço: o São João do Porto é, de facto, diferente e único. Em Vila do Conde é mais disciplinado e as pessoas, mesmo "bebidas", são divertidas e alinham na brincadeira. Mas não há martelos, o que me surpreendeu muito e a diversão é menor. É diferente, de facto, mas nem por isso pior. Para o ano, tiraremos, de novo, a prova dos nove.

 

23 de Junho, 2015

A minha experiência no Grupo Trofa Saúde.

Joana

Quando, há tempos, caí e desloquei alguns músculos do braço e, com isso, fiquei bastante incapacitada, durante umas semanas, à conta de dores e inchaços vários na área o cotovelo, fui ao Hospital da Boa Nova, em Perafita, às urgências. Este hispital é privado e pertence ao Grupo Trofa Saúde. Podia ter ido ao São João, mas decidi não ir, pois não aguentaria horas à espera, tais eram as dores. (Sei que foi um momento de chiqueza, mas foi em desespero.) Na receção do hospital, não primou a simpatia. As funcionárias comunicavam entre si em sussurro, mesmo em frente aos pacientes, e falavam connosco sem sequer olharem para nós. Em termos de tratamento médico, não me posso queixar. O médico que me atendeu nas urgências de Fisiatria/Ortopedia foi muito calmo, bem disposto q.b., delicado e atencioso. Mandou logo encher-me as veias com analgésicos e afins, mas lá que me comecei a sentir melhor, comecei. Os enfermeiros foram igualmente atenciosos e cuidadosos e só me incomodou o facto de eu ter dito, várias vezes, a um deles que o braço magoado e que eu mal mexia era o direito e ele, quando tirou a agulha do meu braço esquerdo, me ter dito para comprimir a gaze. Como poderia comprimir, se não tinha mais braços? Tentei explicar-lhe duas vezes, mas ele não ouviu e lá foi o J. pressionar a gaze. Tirando isso, tudo ok. Raios-X para um lado, receita e dicas de fisioterapia caseiras, conselhos e o desejado ""Daqui a 3-4 dias isso já passou". Tirando a passagem final pela receção, parca em simpatia e contacto visual, tudo correu bem a partir daí.

Quer dizer, correu bem, com a exceção dos tais "3-4 dias", que se veio a provar serem uma metáfora para "um mesito ou dois". De facto, passado um mês da queda, a coisa já estava bem melhor, mas ainda com mazelas. Decidi, por isso, ir ao Hospital da Maia, também do Grupo Trofa Saúde, a uma consulta de Fisiatria. Chegado o dia, fui bastante mal atendida pela médica que me calhou na rifa: nova, mas (ou por isso) muito empertigada, muito vaidosa, só olhava para o computador e teclava com tanta força que parecia que lhe ia saltar uma unha. Passava pouco das 20h e isso também não ajudou, que nesse dia devia ir dar algum concurso tipo "Miss Universo" e ela não poderia perder. Não bastasse tudo isto e o facto de pouco ter olhado para mim ou para o meu braço e de me ter logo encaminhado para uma ressonância magnética (incha palhaça!), ainda se despediu de mim com um valente "passou-bem", o que é sempre extremamente correto, sensato e profissional, quando, perante si, tem um doente com o braço direito em apuros e sem certeza de algo estar fraturado ou não.

À saída, pessoas mal dispostas na receção, de novo, a Fernanda Ribeiro, maratonista, a pedir ajuda para auxiliarem uma miúda que tinha deslocado algo na perna/pé e as respostas sempre tão profissionais das rececionistas: "Fechamos agora às 21h e não temos urgência de Ortopedia. Vá a Alfena ou a Perafita" (O que é sempre bom, fácil e prático, quando se está a acompanhar uma pessoa que não consegue andar, nem aguentar grandes dores, como era o caso da miúda).

Sinceramente, até agora, só gostei q.b. do médico que nos atendeu nas Urgências de Perafita e do serviço de enfermagem deste hospital. De resto, tudo nota negativa. Até ver, não recomendo. Mas a minha opinião vale o que vale. Posso ter sido uma num milhão, mas em mim dificilmente terão uma paciente. E ainda dizemos mal do hospital público... Sim, sim, queixemo-nos.

 

 

19 de Junho, 2015

Something old, something new...

Joana

Nos casamentos há sempre algo velho e algo novo, certo? Parece que a estória do nosso não irá falhar esta tradição...

 

Se, por um lado, a ideia de mudar, daqui a pouco tempo, para a nova casa nos entusiasma, por outro assusta-nos, e não é pouco. É difícil resistir a pensar se iremos mudar para melhor, se teremos o sossego e qualidade de vida que temos na atual e se ela responderá mesmo a todas as nossas necessidades. Da casa que ainda habitamos, já pouco tenho a dizer. A minha afinidade com ela está, claramente a esmorecer, de tal forma que já não tenho grande empenho ou brio em mantê-la como nossa, tal como acontecia até aqui. E não é só por irmos mudar. Acho que, no fundo, estou ofendida com a forma como o nosso senhorio nos fez ver que nós, não a querendo comprar, teríamos de a abandonar, como se de algo meramente material se tratasse. Para mim e nós, era bem mais do que isso - temos muito do nosso amor e história naquela casa e, por isso, ela tem grande dimensão emocional para nós. Mas talvez ele tenha razão; se calhar, devemos mesmo entendê-la como uma simples construção e nada mais. Estamos, por isso a forçar-nos "desligar" desta casa e a reorientar energias para o nosso novo investimento. Mesmo sem certezas de nada - e com o natural receio que isso acarreta - quero crer que iremos mudar para melhor e que não há motivo algum para que assim não seja.

 

 

18 de Junho, 2015

O meu conceito de ídolo não é igual ao teu.

Joana

Todos os vencedores do programa "Ídolos" são fracos. (Pronto, é a hora de atirarem fruta podre à minha pessoa). Ou eu não percebo nada, mas nada de música - que pode bem ser o caso - ou nenhum dos vencedores deste programa de talentos até hoje tem assim TANTA coisa que lhe valha o título de "ídolo". [Isto já para não falar que, muitas vezes, miúdos que cantam bem são tidos como maus e miúdos que cantam mal e estão quase a guinchar de tanto gritar são vistos como soberbos por esses jurizecos que acham que sabem tudo. Enfim, outros quinhentos.]

Andamos agora na fase de um tal Diogo Piçarra. Eu posso estar mesmo cansada e não saber apreciar bem as coisas ou andar a desenvolver algum tipo de infeção do trato auditivo que desconheça, mas o que tem este "cantor" que lhe mereça a visibilidade que está a começar a ter à conta daquele single em que canta com uma voz tão fininha que parece que algo lhe está a apertar mesmo muito nos "países baixos"? É mesmo muito má, quer a letra, quer a música, quer a voz, quer... tudo! Muito fraca mesmo.

Acho que vou ter mesmo de começar a desistir da rádio. E acreditem que ouço várias estações, bem distintas entre si. Mas, assim de repente, tirando a Antena 2, não estou a ver uma que não passe esta música. Que é má, muito má, reitero. E há tanta, mas tanta coisa boa por aí que merecia um mínimo destaque, fosse qual fosse, e que nem à rádio consegue chegar. Enfim, triste.

17 de Junho, 2015

Diário da noiva - 1

Joana

Praticamente a um mês do grande dia, resolvi começar a escrever algumas coisas - poucas - sobre o nosso casamento, tentando, com isso, não desvendar-vos tudo, tudo (que também queremos manter algumas coisas para nós).

Ontem fomos finalizar tudo com o fotógrafo e não podíamos estar mais satisfeitos e seguros com a equipa que teremos connosco no nosso dia. Pessoas muito simples, muito divertidas e a quem quase podemos chamar de amigos, de tão cúmplices que são connosco. Entre negócios e contas, fartamo-nos de rir e de fazer piadas sobre os nossos receios, as nossas "pancas" (sobretudo minhas) e sobre as nossas personalidades. Perceberam exatamente o que queríamos e não queríamos, nem contestaram uma coisa que fosse, souberam aconselhar e entenderam à primeira o nosso estilo. Sabemos que não vão ser daquelas equipas que vão estar visíveis em todos os cantos e que surgem a qualquer movimento que façamos. Estarão lá, mas como parte de nós e de todos. Fora tudo o resto, também era isto que queríamos.

Sentimos mesmo que estamos bem entregues, tanto na fotografia, como no vídeo. Equipa de gente bem disposta e com muita vontade de nos proporcionar um dia inesquecível, sem que nos tenhamos de preocupar com o que quer que seja. "Desfrutem apenas!", é o que nos dizem. Assim faremos.

 

 (Não somos nós, mas somos assim giros e tal... cof cof...)

 

16 de Junho, 2015

Agora dá-lhe para o sushi.

Joana

Há uns aninhos, o J. e eu experimentámos, a convite de uns amigos, sushi pela primeira vez. Não desgostámos, mas não foi coisa que nos tivesse deixado de tal forma arrebatados, que nos fizesse ir experimentar de novo tão cedo. Sobretudo o J., apreciador de boa comidinha caseira e bem portuguesa, torceu o nariz à experiência e disse que peixinho cru não era para ele.

Há coisa de duas semanas, estávamos em casa a preparar uma refeição e o J. sai-se com a proposta de, um dia destes, irmos jantar com uns amigos a um restaurante japonês. Eu estranhei a ideia e pensei que estava no gozo. "Sim, de facto sushi é que era. Gostaste tanto...", disse eu em tom irónico. E sai-se ele com a tirada "Eu nunca disse que não gostava." Achei aquilo estranho, insisti e lá percebi... afinal, tinha ido no dia anterior almoçar com uns colegas de trabalho a um restaurante japonês e tinha gostado. De tal forma, que sempre que sugiro fazermos um programa diferente, ele me fala de sushi. Pronto, não sei se é desta coisa de os homens se unirem tipo tribo ou outra coisa qualquer, mas a verdade é que tenho em casa um homem que me anda a convencer a voltar ao sushi. E logo quem. (E é por estas que eu não ponho as mãos no fogo por ninguém.) Sei que para muitas mulheres isto seria um sonho, mas para mim é mais uma cedência. Não que não goste, mas tenho aquela esquisitice de querer sair dos restaurantes sem fome, sei lá, pode ser uma coisa só minha! Pronto, pronto, posso estar a ser mazinha e precipitada, mas eu não falo de cor - efetivamente já provei e não achei nada de especial. Para além de ter sempre medo de comer peixe cru, sobretudo no verão. Implicâncias ou mesquinhices, não sei bem o que isto é. Mas prometo que vou dar uma chance. Nem que seja pelo J.. E pelo meu palato, que pode andar enganado há anos.

 

 

15 de Junho, 2015

Sonho com...

Joana

... uma viagem. Qualquer que fosse. Estou a ressacar da falta de viagens na minha vida. Estou cansada que tudo o que tem acontecido me prive de uma das coisas que me faz mais feliz na vida.

Ir, era só isso. Simplesmente ir.

 

14 de Junho, 2015

E esse fim de semana, Joana?

Joana

Foi uma sequência de dois dias, que muito pouco teve de fim de semana.

Sábado: manhã de trabalho, a começar bem cedo e a acabar bem tarde, e resto do dia em preparativos para o casamento. Apenas à noite, um bocadinho de cinema em casa, do qual "desliguei" passada uma meia hora.

Domigo: sete (SETE!) horas em três shoppings a tratar de todas as surpresas e compras necessárias para os dois aniversários que se avizinham e para o casamento. Isto sem o J., que está proibido de ter conhecimento do que quer que seja do que fiz neste dia.

Resultado: duas empanadilhas a servir de almoço e - toma lá o castigo - enxaqueca pouco simpática e mais umas duas horas a planificar as aulas desta semana, que tiveram de sofrer ajustes após mensagem recebida a meio da tarde. Retenham, portanto, as palavras "sete", "enxaqueca" e "computador". Pois

 

 

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