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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

29 de Setembro, 2015

Não é desculpa, a sério que não.

Joana

Estou com problemas graves no meu computador e quase não consigo ter acesso à net. Ando mais desaparecida, pois, nos pequenos momentos (intervalos, melhor dizendo) que vou tendo de computador saudável, aproveito para sacar as minhas pastas para uma memória externa. Tem sido à porção de 1 pasta por dia, só para se aperceberem do caos. Acho que isto só lá vai mesmo com reset. Vou tentar vir cá com frequência, mas se não o conseguir, não percam o interesse nem desistam do Verde Vermelho. Creio que a emissão deve seguir dentro de breves momentos e eu estarei cá para garantir isso mesmo.

 

 

 

 

25 de Setembro, 2015

Ui! E não me pagam para fazer esta publicidade?

Joana

Se eu fosse uma das centenas de raparigas portuguesas que apenas recomenda coisas de uma marca e que, claramente, está a ser paga ou recompensada de alguma forma para o fazer - e isto é claro como água, escusam de negar ou cansar-se a tentar fazê-lo -, até vos enchia de fotografias e publicidade a produtos que poderia "vender" como sendo a última Coca Cola no deserto. No entanto, e como sou uma simples blogger sem relevância particular, com muito pouco que contribua para sequer ser interessante para patrocínios, posso ser, em contrapartida, verídica. Também não é mau.

 

Dito isto, avançarei com a minha opinião.

 

Eu não sou grande fã dos produtos do Boticário. Gosto dos batons e dos cremes corporais e pouco mais. Se falarmos em vernizes, por exemplo, não há um que eu possa recomendar - são francamente fracos. As mais aguerridas leitoras poderão revoltar-se contra mim, mas não vale a pena, porque se o digo, é porque testei os produtos sobre os quais posso falar. Mas se há coisas que não valem a pena, apesar de algumas campanhas que propõem preços muito convidativos de vez em quando, há outras que sim, são um excelente investimento! Hoje venho falar-vos de uma paixão que tenho por um esfoliante d' O Boticário, que é realmente bom. Refiro-me a este:

 

Este esfoliante é mesmo bom, vão por mim. Tem um cheiro maravilhoso, a consistência é a ideal e, sobretudo, deixa a pele hidratada depois de aplicar, o que, na minha pele seca de carapau, é um feito! (Normalmente, depois da esfoliação, fico a escamar e a coisa só acalma uma meia horinha depois de aplicar o creme de corpo.) Tenho pena que os homens não possam (quer dizer, poder, podem) experimentar esta maravilha, mas se eu encontrar alguma coisa de jeito para vocês, eu aviso. (Sendo que será o J. a cobaia, para o conseguir fazer. Let's keep it a secret.)

 

(E veem como não precisei de ser paga para falar bem de um produto? Talvez esteja a ser totó, mas sou capaz de dormir melhor à noite.)

 

23 de Setembro, 2015

Se calhar, já mudava de canal.

Joana

Ando neste turbilhão de pensamentos em relação ao trabalho. No entanto, quando chego ao meu final de dia e me sento no sofá para ver televisão, a única coisa para a qual tenho pachorra é o Dragons' Den, na SIC Radical. (Para quem não sabe, é uma cópia quase fiel do "Shark Tank", por onde só passam empreendedores e ideias de negócio e onde só se falam de investimentos, margens e afins.)

Se calhar, parava de me massacrar e ia dormir, não era?

 

 

22 de Setembro, 2015

Dúvidas, perguntas, frustrações e... mais dúvidas.

Joana

Há uns dez anos, encontrei um antigo colega de escola que, depois daquela conversa inicial de "Há tanto tempo que não te via!" me perguntou o que fazia. Quando lhe disse que era professora e que dava formações em empresas, ele disse de imediato, da forma mais espontânea e, portanto, mais incontida: "Ah, professora... Sempre te imaginei num emprego diferente, investigadora ou assim. Eras brilhante na escola, sempre te vi numa posição de topo." Aquilo na altura ficou-me a moer, mas, como estava a fazer algo de que gostava e ainda acreditava que as coisas iam mudar e que iria conseguir trabalhar plenamente na minha área, porque tinha mérito e valor para isso, permaneci entusiasmada e segui o meu caminho.

 

Agora, "caída a ficha", sei que ele poderá ter alguma razão no que disse. Hoje, perante um descontentamento (que, espero, seja temporário) com a vida e as opções profissionais que se "abrem" à minha frente - que são praticamente nulas, em boa verdade - e perante um desabafo mais incontido com o J., ele disse-me "Tu tens capacidade para tanto, que ali, no teu Centro, te estás a desvalorizar, quando tens determinação e mérito para muito mais.".  Se já estava desanimada, não fiquei muito melhor, mas percebi a intenção. Talvez haja aqui um fundo de razão. Sei que tenho bastante valor e boas capacidades para trabalhos bem mais exigentes a todos os níveis e aqui, por vezes, sinto-me a desanimar e a "baixar os braços". Todos os dias procuro manter esta "chama" de ter uma empresa minha acesa, mas receio estar a ser ofuscada pelo apego que tenho ao que criei, de raiz, sozinha. Parece um daqueles tipos de relação que, apesar de sabermos que devíamos largar, ficamos presos, para não deixar o outro desamparado. É um pouco isto.

 

Estou numa grande luta interior, sobretudo porque sei que sou capaz de muito mais e que queria evoluir e, aqui, não tenho espaço para isso. Sinto-me no meio da ponte, sem saber em que direção seguir. Tenho a noção do que valho, do mérito que tenho e da qualidade do trabalho que faço. Sei-o e sou reconhecida por isso. Mas chegará isto para que eu seja feliz e me sinta realizada? É que mais do que a profissão, trata-se da minha vida. Se não sou feliz no trabalho, não o consigo ser em lado algum.

 

(E, entretanto, ando por aqui a sorrir para os outros.)

 

 

 

 

21 de Setembro, 2015

Detesto.

Joana

Miúdos vestidos como pequenos palhacinhos para os seus batizados. Miúdos a quem os pais acharam que ficava bem um vestido enorme, com uma cauda três vezes maior que a criança e, não bastasse, com uma saia ou calções tipo balão. Ou, então, uma espécie de lençol, que parte da sua pequena cinturinha e parece nunca mais terminar. Isto tudo é mau, mas piora se o tecido brilhar. E se houver fitas com pompons na cabeça. E se, no meio de tudo isto, as crianças forem rapazes.

Santa piroseira.

 

 

19 de Setembro, 2015

A perfeição de se ser imperfeito.

Joana

Vamos ver se entendemos uma coisa: não há histórias perfeitas. Não há vidas perfeitas, não há dias perfeitos, não há amores perfeitos (ok, excluamos as flores), nem relações perfeitas. E quando digo isto, refiro-me a uma noção de perfeição que se criou e que vejo cada vez mais instituída pelas pessoas à minha volta que se traduz em mostrar que, com elas, tudo corre sobre rodas, que a vida é sempre sorrisos e borboletas na barriga, que não há falhas nem lombas a ultrapassar e que tudo é natural e obviamente fácil. Pois, mas a vida não é mesmo assim. Confesso que a minha paciência para conseguir aguentar esta insistência na perfeição é muito limitada. Não suporto que alguém me diga que a sua vida é perfeita. Como pode ser? Detesto mesmo que as pessoas queiram fazer transparecer uma coisa que não são e/ou não têm, seja por palavras, por comportamentos, por fotografias ou o que mais haja por aí. Detesto. Não há perfeição. Todos temos dias maus, todos temos falhas, todos erramos. Ao insistirem em passar essa imagem de perfeição, só denotam o quão imperfeitos são. Quanto mais não seja, por terem inventado uma vida falsa e pretensiosa sobre uma vida real, imperfeita e, por isso, muito, mas muito mais interessante.

 

 

18 de Setembro, 2015

Será este um blogue a ignorar? Se é uma pessoa que segue rankings, diz que é..

Joana

O facto de eu ter inserido um Widget na coluna ao lado dos meus posts onde consta que o meu blogue está na posição 804 do ranking das páginas inscritas na Plataforma Blogs Portugal (que, aliás, se deveria chamar Blogues Portugal, mas enfim...) faz de mim uma totó ou uma crente? Faz de mim uma pessoa de bem com a vida, que sabe o que vale e não se importa em mostrar a verdade como ela é, ou uma pessoa desinteressante nos temas que aborda, forma como escreve e coisas que diz, que nem consegue aparecer dentro de números dignos em rankings nacionais? Não sei bem. Uhmmm...

17 de Setembro, 2015

Ontem fomos a um Workshop da Bimby.

Joana

Andam a tentar convencer-nos, há mais de umas duas semanas, a aceitar ter uma demonstração do funcionamento da Bimby lá em nossa casa. Eu. reticente como sou com estas coisas, tenho de ver para crer, mas, como a fase da vida não permite investimentos não urgentes, estava na disposição de esperar mais um pouco. No entanto, e no início desta semana, a pessoa responsável pela demonstração (que eu conheço através de questões relacionadas com trabalho) ligou-me a convidar, sem qualquer compromisso, a participar num Workshop da Bimby, associado ao tema "Regresso às Aulas", onde seriam apresentadas e cozinhadas receitas e feitas provas de comida cozinhada na máquina . Quando falei com o J., a resposta dele surpreendeu-me; estava mais entusiasmado do que eu poderia supor - e do que eu estava, na verdade. Assim, fomos ontem assistir a essa apresentação e, apesar de ainda estarmos longe de nos sentirmos convencidos, gostámos. Claro que tudo poderia ter corrido num melhor timing, pois eu tinha vindo de uma sessão de tratamento no dentista, estive com a boca anestesiada durante toda a tarde e, ao final do dia, altura em que se realizou o Workshop, estava naquela fase de transição entre o fim do efeito da anestesia e o início das dores - mas, como vos tenho vindo a dizer, eu e os timings temos uma relação bastante complicada e tenho de aceitar a vida como ela é. Isto para dizer que não consegui comer muita coisa, mas, genericamente, gostei. acho que é prático, mas ainda não estamos convencidos ao ponto de não nos importarmos de gastar mais de 1000 Euros num robô de cozinha. Estamos tendentes a aceitar a demonstração, mas acho que vão ter de se esforçar bem mais para nos convencer, sou sincera. Para já, numa escala de 0 a 20, está ali no 12/13. Para avançarmos, tem de chegar ao 19/20. Aguardemos.

 

 

 

E vocês? Têm alguma experiência com a Bimby? Que tal?

 

16 de Setembro, 2015

Eu nunca tive medo de ir ao dentista. Serei normal?

Joana

Desde miúda que vou ao dentista com a maior das naturalidades. Nunca tive medo, chorei ou fiz qualquer tipod e birra em ir ao dentista. Percebi sempre que, se os meus pais me levavam, era porque era preciso. Durante a minha infância e adolescência, tive um dentista maravilhoso que, há cerca de 15 anos, faleceu com um cancro... de língua. Ironia estúpida esta, não? Por sorte, comecei a frequentar uma dentista que o substituiu e assumiu parte dos doentes do meu querido dentista. Quando a consultei pela primeira vez, gostei logo dela, mas lembro-me que, ao sentar-me na cadeira, vieram várias imagens à memória e me emocionei. Na altura, falei um pouco com a nova médica, que, de imediato, não percebeu o meu estado e o entendeu como algum tipo de fobia da minha parte. Falámos um pouco e, tendo percebido que foi a lembrança do meu dentista que me arrancou alguma tristeza, tratou de mim de uma forma tão competente, que nunca mais a quis deixar. É minha médica há cerca de 15 anos e continuo a gostar dela, acho que cada vez mais. À medida que o tempo avança, os dentes vão precisando de mais tratamentos e cuidados - pelo menos os meus que, à vista, são normais, mas em Raio-X revelam-se maníacos nas raízes e afins - e isso exige um profissional capaz e muito seguro. Assim é ela. Confio plenamente nos seus cuidados e não receio qualquer tratamento ou reparação que faça.

Mas se há coisa que não aguento quando venho de um tratamento algo forte no dentista, é o efeito da anestesia na boca. Valha-me Deus. Sinto que levei um murro a valer naquele lado da cara, não consigo beber sem que a bebida caia por um canto da boca, não consigo comer porque a boca quase não reage, fico cheia de fome e, consequentemente, torno-me (ainda mais) resmungona e, não bastasse tudo isto, nascem-me sempre aftas umas duas ou três horas depois de ter levado a anestesia. Pois, é assim que me sinto hoje. O desconforto por tudo isto que referi já é grande, mas o pior é imaginar ter de falar com as pessoas que, previsivelmente, começarão a aparecer para inscrever os seus filhos ou para pedir informações.

Sim, eu e os timings, eu sei. Uma relação condenada à partida.

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