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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

30 de Outubro, 2015

Serei a única?

Joana

Estou numa fase da vida em que, quanto mais tempo sozinha passar, mais desorganizada na gestão das minhas tarefas me sinto. Sempre trabalhei muito, mas, pensando bem, sempre tive metas impostas por mim ou pelas próprias situações. Ter os chamados deadlines, para mim, é fundamental e sinto realmente falta disso. Haverá muita gente que me poderá chamar doida e o que mais desejava era não ter este tipo de pressão - sobretudo temporal - mas francamente faz-me falta, que hei de dizer?

Dito isto, tem sido um esforço grande para mim gerir os novos desafios que quero para a empresa e, paralelamente, gerir a casa nova e pensar em mobilá-la / decorá-la e torná-la cada vez mais "nossa". Para desajudar, tanto eu como o J. andamos cansados, sendo que o meu cansaço é sobretudo psicológico, o que me leva a ter de fazer um esforço adicional para me manter "à tona" disto tudo e animada. Mas às vezes custa, mesmo... Ando a necessitar de planos, das tais "metas" para me organizar e voltar a sentir tão "viva" como antes. Vamos ver se consigo. As ideias estão na cabeça, agora se as consigo passar à ação, já não garanto...

 

 

 

26 de Outubro, 2015

Depois de um fim de semana fora, próximo, em família e com pequenas grandes novidades a cada esquina...

Joana

... chega o início da semana na cidade, na rotina e no desânimo de perceber que tudo se mantém, sobretudo o que mais me (/nos?) rouba alegria e entusiasmo nesta fase da vida. A serio que, às vezes, só me apetece sair daqui... Cada vez mais constato que sempre que nos afastamos daqui, tudo parece melhorar...

 

 

23 de Outubro, 2015

Sim, de facto, é chato, é... (e uma vergonha...)

Joana

blog daniela santiago.png

 

E o pior foi que, após algumas pessoas terem detetado e sugerido uma correção, a jornalista corrigiu o seu erro e apagou todos os comentários que a ele faziam referência. Falta de humildade e uma vergonha para uma jornalista tão credenciada. E logo a Daniela Santiago, de quem gosto bastante e que sempre me pareceu bastante competente. Ah, e não me digam que pode ter sido uma gralha, que essa não pega. Triste. Uma desilusão. E é isto que temos...

22 de Outubro, 2015

Momento "Awkward!!" da vida na nova casa.

Joana

Quando mudamos para uma nova casa, especificamente para um apartamento, temos aquela fase chata de não conhecermos os vizinhos e de sermos sempre vistos um pouco "de lado" por quem já lá vive há anos. Essa sensação de que somos os maiores criminosos dos últimos séculos obriga-nos a criar ali uma máscara invisível, que temos de usar para mostrar aos outros que aquilo não nos incomoda. Em contrapartida, quando somos pessoas calmas e naturalmente simples (como achamos que somos), a coisa deveria correr melhor, mas a verdade é que nos vemos nesse papel mascarado muitas vezes. Não é ter nada a provar a alguém; é, sim, mostrar que somos o que somos e que ninguém tem nada a temer ou razões para desconfiar.

 

No entanto, e sendo a primeira vez que ambos vivemos num prédio com elevador, damos por nós a tentar, quase sempre, deixar passar os elevadores que já sigam com pessoas, a fim de evitar os conhecidos silêncios constrangedores entre quem não se conhece e - pior! - desconfia de quem não conhece. Apesar disso, eu ainda vou fazendo um esforço para não me afastar muito dos elevadores e, em consequência, vivo os meus momentos estranhos. Ou, como dirão alguns, estou a pedi-las.

 

Há dias tive o meu último momento "Awkward!!" no elevador. Não bastasse o espaço ser pequeno e mal dar para duas pessoas, eu ainda ia carregada de compras e tinha o computador às costas. Entra um casal que, ao ver-me já no elevador, resolveu, ainda assim, entrar. Pormenor: tinham uma criança de 3 anos ao colo. Portanto, éramos quatro (quase cinco, pelo volume das coisas que eu levava) e um silêncio incómodo ao longo de 7 andares. A criança a olhar fixamente para mim e para as coisas que levava, eu a tentar brincar com ela apenas um pouco, os pais a olhar para mim de forma "Não te metas com o nosso filho" e só a sorrir de forma forçada, depois o pai passa a olhar para o chão, a mãe para o teto, o bebé para mim... Saí no meu andar e percebi que eles estiveram "à coca" a ver em que porta eu entrava. Percebi, depois, que eles são os nossos vizinhos de cima, o que explica muita coisa. Enfim, momento estranho e dispensável, sobretudo a parte em que deram a sensação de não terem qualquer interesse em serem simpáticos. Vá-se lá perceber porquê.

 

Portanto, eis a parte chata de se mudar para um novo apartamento: seremos sempre, e por um longo período, os alvos a abater pela vizinhança, até que esta se aperceba de que não deve temer o que quer que seja. Percebo até consigo concordar em parte. Podia era ser de forma menos evidente, isso era.

 

 

21 de Outubro, 2015

Afinal, fiz bem em perguntar...

Joana

Lembram-se deste meu post? Pois, afinal parece que fiz bem em perguntar, pois não era seguro em nenhum sentido. Perante toda a porcaria que se tem passado, só me apraz dizer o seguinte:

 

- O nosso país é uma palhaçada.

- Os nossos políticos são uma palhaçada.

- As ideologias políticas que dizem defender são uma palhaçada.

- A ideia de que há qualquer ideologia política sequer é uma palhaçada.

- Votar passou a ser apenas e só uma forma de ganhar dinheiro - portanto, uma estúpida palhaçada.

- Eu detesto palhaços.

- Eu vou deixar de ir ao circo.

 

 

 

16 de Outubro, 2015

É para me "matar" aos poucos, não é?

Joana

O meu computador está a trabalhar a lenha (mas daquela bem verde e húmida). Não bastasse isso, a minha impressora deixou de conseguir scannear, pelo que fiz um download de uma aplicação que me iria ajudar a resolver o problema. Chega aos 99% do processo de instalação e de repente: "There was an error and the installation could not be completed"! A SÉRIO?! Nos 99%, passadas duas horas, é que deteta que, afinal, há ali qualquer coisinha que não vai permitir a instalação? Ai, céus, que paciência!!

 

 

15 de Outubro, 2015

A maldita porta do elevador. Entre outros.

Joana

Anteontem, ao abrir a porta do elevador do nosso prédio, fi-lo com tanta força que levei com ela na fonte da testa, do lado esquerdo. Fiquei de imediato tonta e rodei tanto para trás, que ia embater no extintor que existe mesmo ao lado da porta. Consegui evitá-lo e entrar no elevador, mas, durante um minuto ou dois, vi tudo azul e nem percebi onde estava. Saí do elevador e fui trabalhar, sendo que o caminho se fez de carro. Não bastassem as dores de cabeça e a sensação de não estar muito ciente de onde estava, ainda fui conduzir. Quase a chegar ao local da formação, senti que estava a ver mal do lado esquerdo. Dei a aula e regressei a casa, já mais calma e consciente de tudo e apenas com a sensação de um grande inchaço na cabeça. Almocei à pressa e fui trabalhar, sempre com a impressão de não estar a ver bem do lado esquerdo. Os miúdos viram-me e disseram-me que estava com uma mancha vermelha enorme na cabeça, no lado da fonte. Sim, viram isto e eu ando de repa, por isso a coisa devia ser evidente. Passou a tarde e as dores de cabeça e sombras no olho esquerdo sempre a persistir. Chego a casa e vou tentar, antes de tudo, tirar a lente de contacto do lado esquerdo do olho. Sem sucesso à primeira, sem sucesso à segunda. Apercebi-me de que estava a tocar diretamente no olho, e não em qualquer lente, porque a tinha perdido e andei todo o dia a ver mal à conta disso. Passaram dois dias. Hoje, a zona do "galo" está a começar a ficar verde e eu estou com umas dores de cabeça de ir às lágrimas.

A sério, o que mais virá esta semana? Pelo sim, pelo não, tenho evitado tocar em coisas de vidro e afins, porque sinto que ando na minha fase "Elsa", como costumo dizer: em tudo o que toco, faço asneira. Ai, vida! Tem dó de mim...

 

E sim, podem-se rir... o meu nível de "totozice" anda nos seus níveis máximos, eu reconheço.

 

 

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