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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

27 de Novembro, 2015

Antes de ir de fim de semana...

Joana

... deixo sugestões de duas músicas que - vá-se lá perceber porquê! - adoro e tocam incessantemente no Spotify aqui da menina (e na cabeça, durante todo o dia, também). Não são nada o meu género, nunca diria, se não as ouvisse, que pelos artistas iria gostar delas, mas a verdade é que ando vidrada nestes dois pedaços de mau caminho (e refiro-me às músicas). (Também pode ser falta de descanso, admito...).

Acontece que os vídeos destas duas músicas são francamente fracos e até quase reles, e isso claramente, para quem não começou por ouvir as músicas, tira logo qualidade e vontade de escutar com atenção. Se tiverem oportunidade, ouçam as duas músicas com headphones, foi assim que me "apaixonei" por elas.

A primeira é do Drake e chama-se "Hotline Bling".

A segunda é do Miguel e chama-se "Coffee".

 

Bom fim de semana! :)

 

 

25 de Novembro, 2015

A mudança de verão para inverno, sem intervalo pelo meio.

Joana

Pois que o frio chegou em força. Ontem, ao final do dia, o tempo estava para esquecer: frio, nevoeiro cerrado, chuva miúda a cair com força e um frio que se entranhava na roupa e se fazia sentir em todas os ossos e articulações (E não, não vou fazer publicidade ao Calcitrin, descansem...). Desajuda eu detestar o frio em geral, mas sobretudo a sensação de frio que me ataca com uma facilidade surpreendente. Chego a casa, um ambiente de gelar. Ainda andamos a tratar de muitas pequenas coisas de que só nos estamos a aperceber agora, por este ser o primeiro outono/inverno em que lá estamos a morar. O frio chega de todas as frinchas, a casa está ainda muito vazia em termos de mobiliário, decoração e acessórios que transmitam conforto e, para ajudar, a senhora que nos vendeu a casa ainda nos está a pôr um problema, que nos impede de aceder ao aquecimento central. Não bastasse, ainda não consegui tempo para tratar da mudança das roupas de verão para inverno, o que, se para o J. é pacífico, porque tem uma gaveta com roupas de inverno e outras de verão e não necessita de mudar, para mim é a anunciação de horas de trabalho e de quase desespero, de tão pouco animada que faço sempre esta transição todos os anos. Por isso, o frio chegou em força e e eu vou-me adaptando com camadas sobrepostas de roupa fina no corpo e com o meu grande amigo, o aquecedor a óleo. Pelo menos até ao fim de semana será assim. Enfim, triste.

 

 

 

 

24 de Novembro, 2015

As coisas que a vida te ensina.

Joana

Tu sempre foste uma pessoa feliz, sorridente e otimista e queres continuar a sê-lo. Vais crescendo e, alguns que te aparecem no caminho, começam a ver maldade em ti, talvez porque quisessem ter esse mesmo espírito leve que tu tens ou simplesmente porque desejam ser elas a levar a melhor e a ficar por cima. Cresces, relacionas-te e entram novas pessoas na tua história, pequena parte das quais ficará para sempre, por amor e porque as escolhes para ficarem contigo - e aqui incluis amigos e maridos/mulheres. E depois, ao lado destas boas relações para a vida, surgem novas nuvens cinzentas que te fazem crer que és uma pessoa má e que ages negativamente sobre quem é influenciável (provavelmente uma das tuas pessoas), quando nunca tiveste maldade em ti e só queres ser feliz e fazeres quem te rodeia feliz. Como solucionas isto? Tens de te agarrar à lembrança do que eras e nunca deixar que as nuvens carregadas te façam duvidar de ti. Abre um guarda chuva e dança, canta, vive no teu mundo enquanto a chuva cai sobre todos; se te cair alguma em cima, sacode-a e continua a dançar. Puxa as tuas pessoas para ti e dancem, dancem! Pode vir o temporal que vier, que estarás sempre protegida. Se as nuvens desaparecem? Pode não ser logo, mas sim, desaparecerão. E quando o sol voltar a aquecer-te o rosto, lembra-te que voltaste a ser tu e ganhaste mais essa batalha. E vais ver que toda a chuva valeu a pena, porque transformou a cor do céu e deu espaço ao sol para aquecer tudo o que a vida tem preparado para ti. 

 

 

20 de Novembro, 2015

Post telegráfico.

Joana

Fui ao banco fazer um depósito. Pedi que colocassem um descritivo que continha o nome "Laranjeira". O bancário, com pouco mais de 20 anos de idade, pergunta-me "Laranjeira" é com J ou com G? É que isto chega-se a um ponto em que já confundimos tudo." Eu respondo secamente, com um daqueles sorrisos de lábios apertados, ao estilo "Oi?": "Com J". Ele na maior; eu, quase a colapsar com a força que estava a fazer para me conter e não dizer nada e a pensar como, para além de todo o absurdo da situação, é que uma pessoa com mais de 20 anos já está tão confusa com coisas tão básicas da vida. Enfim. Triste o futuro que se augura.

 

  Singela homenagem ao bancário que me atendeu.

 

 

E com esta vos deixo. Bom fim de semana a todos!

19 de Novembro, 2015

Comparemos, então, produtos.

Joana

Cá por casa, esta é uma altura plena em maçãs. Venham da aldeia dos meus pais, dos meus tios, de vizinhos dos meus pais ou de algum outro local, a verdade é que são biológicas e, portanto, é rara a que não tem pequenos habitantes lá dentro. Ou seja, não são as mais indicadas para levarmos para o trabalho, como imaginam. Assim sendo, em casa desdobro-me a tentar fazer sobremesas para aproveitar todas as maçãs. A opção mais óbvia são as tartes de maçã e ando a fazer versões diferentes, para ver qual ganha. Mas chego à conclusão que grande parte do segredo, já o dizia o Marco Bellini, está mesmo na massa. No caso, na massa quebrada.

Eu não tenho vida para fazer massas folhadas e quebradas, pelo que uso as de compra. Destas, posso falar da do Continente e da do LIDL. Claramente, a do LIDL ganha. Mas de longe mesmo. A massa quebrada do Continente é francamente fraca e sabe muito a farinha. A do LIDL é saborosa e crocante, bem superior à da marca concorrente. LIDL vence!

 

 

 E vocês, já testaram ambas? Qual a vossa opinião?

 

18 de Novembro, 2015

A sério: ainda vale a pena ver alguns programas da televisão nacional.

Joana

E um deles é o "Treze". Se não conhecem, deixem-me que vo-lo apresente. É um programa de discussão saudável, da RTP1, apresentado pela Sílvia Alberto. Ao contrário do que possam pensar, não é um programa vazio de conteúdo e de entretenimento para "encher chouriços", antes pelo contrário. É uma mesa quase redonda, em que quatro personalidades da praça pública, umas mais conhecidas, outras menos e quase todas imprevisíveis, discutem uma tabela que posiciona individualidades vivas e já falecidas em temas específicos. Dou-vos o exemplo de ontem: o tema era "O português mais provocador" e foram "classificadas" num ranking algumas personalidades que se encaixam neste tema, uns de forma mais óbvia do que outros. Lembro-me de se ter falado de Natália Correia, Bocage, Herman José, entre outros - seleção muito eclética, portanto. Aprende-se de uma forma descontraída e permite uma hora de entretenimento com conteúdo e com espírito crítico. O grafismo é bastante atual e de bom gosto e toda a produção me parece bastante boa. Gosto bastante do programa e recomendo a que, pelo menos, lhe deem uma oportunidade. Dá todas as terças feiras à noite, na RTP1.

 

Já alguma vez viram ou tudo isto é novidade? O que têm a dizer?

 

 

12 de Novembro, 2015

Independentente de uma pessoa ser de direita ou esquerda,...

Joana

... de se identificar mais com A ou com B ou com uma ou outra ideologia... mais do que isso tudo, acho que nos devemos identificar com pessoas. E, muito sinceramente, não consigo perceber o António Costa e o que ele faz para que todos tenham algo a apontar-lhe. Será a política do "antes mal falado do que nada falado de todo"? Será isso? A sede de poder é doentia e ele revela isso a cada passo.

Independentemente de acreditarmos, crermos, gostarmos, apoiarmos ou rejeitarmos decisões de forma diferente, não consigo perceber como alguém - de direita ou de esquerda - pode gostar do rumo que o país está a levar. É assustador o que se está a passar com esta febre doentia de políticos e apoiantes e com a crescente noção de que o voto de nada vale, porque são sempre e só interesses próprios que estão em causa e que vencem lutas políticas. Até ideologias e a mais profunda das defesas partidárias cai por terra em nome de uma pequena sensação de poder nas mãos. É isto que temos.

Das minhas pessoas conhecidas, de direita e de esquerda, nenhuma, até hoje, manifestou qualquer satisfação pelo caminho que as coisas estão a seguir e todos, sem exceção, estamos descrentes no futuro deste país. A política é oca e todos - ou quase todos - que dela fazem parte são farinha do mesmo saco e nem governar uma casa devem conseguir, quanto mais um país. Pode ser que seja coisa de meses, mas que isto vai descambar durante esse tempo, entre quebras de acordos, orçamentos desfasados, promessas quebradas e total descréito por parte da U.E., vai. Não duvido nada disto, infelizmente.

 

09 de Novembro, 2015

Isto não é publicidade. E é para mulheres. E para drag queens, talvez.

Joana

Porque acho que é tão importante falar das experiências de compra positivas, como das negativas, hoje, e porque é segunda feira, vou começar com uma revisão em baixa (brincadeira, não é por ser segunda feira, só me estou a meter convosco!...).

Eu não sou muito entendida em maquilhagem. Gosto, mas já lá vai o tempo em que me perdia a ler revistas e artigos sobre técnicas, produtos, etc. Não ajuda o facto de eu ser razoável e achar um disparate gastarem-se fortunas em alguns produtos, que são réplicas autênticas de outros tão bons e bem mais amigos da carteira (ou ao contrário, pouco importa). No entanto, eu também sou adepta da qualidade e, quando posso e preciso, invisto em alguns produtos realmente bons, mas apenas se considerar que esse investimento vale a pena.

 

 

Há cerca de uns dois meses, fui à Well's e comprei algumas sombras da marca Essence. E não podia ter ficado mais desiludida. As cores são neutras, não há assim grandes rasgos de loucura em termos de tons, mas isso nem importa, porque gosto de maquilhagens naturais. Agora, em termos de qualidade, deixam, de facto, muito a desejar. Têm uma pigmentação muito fraca, o pó não agarra, as sombras perdem-se e espalham-se pela cara a cada piscar de olhos e, sempre que as uso, passadas umas duas ou três horas, estão completamente desvanecidas. É certo que fico com umas bochechas cheias de brilho, mas não é bem esse o efeito que pretendo quando decido maquilhar os olhos. Isto acontece nas sombras, mas também nos pós e blushes. O meu último erro foi comprar uma palete de sombras "nude". Se calhar, interpretei mal a mensagem, mas cheguei à conclusão de que se chamam assim porque, passadas duas horas de as aplicar, tinha as pálpebras mais nuas do que quando tinha lavado a cara, ao acordar. Deve vir daí a designação "nude". Pois... Definitivamente, não.

Essence é marca de que, genericamente, não gosto. Apenas me agradam os rímeis, que são muito em conta e bastante resistentes e intensos, mas mais do que isso, já não. É pena, que até me dava jeito assim uma coisinha tão acessível a dois passos de casa. Vou ter de continuar a investigar.

 

E vocês? Já experimentaram esta marca? O que acham dela? E quais são as vossas marcas de eleição em maquilhagem?

06 de Novembro, 2015

Palavras sábias.

Joana

Li ontem uma citação que se encaixa perfeitamente nesta minha fase da vida:

 

 

"Givers need to set limits because takers rarely do".

 

 

 

Não podia estar mais de acordo.

Cada vez mais, a vida ensina que ser bom demais é ser parvo. Só que uns abrem os olhos a tempo, outros não.

 

 

 

 

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