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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

23 de Dezembro, 2015

And here it is... Christmas!

Joana

Pois é, a tenho andado afastada do blogue, infelizmente. Bem sei que não é grande coisa, mas não tenho mesmo conseguido. Nesta altura, por ir fechar a empresa uma semana, há sempre uma sobrecarga de trabalho e ando mesmo assoberbada com tudo. As minhas crises de tosse / garganta não me dão tréguas, ando sempre a correr e com milhentas coisas na cabeça. Felizmente, as prendas estão tratadas - valha-me esse descanso! -, mas há tanto mais a tratar! Apesar de já vivermos juntos há anos, este será o primero Natal que passaremos juntos na família de um e de outro. Por muito que goste das pessoas do J., só eu sei o que me está a custar a ideia de passar a Consoada longe dos meus pais. Mas, pronto, são as necessárias adaptações. Veremos como tudo irá correr.

18 de Dezembro, 2015

Em stand-by!

Joana

A sério, que semana! Se me vejo livre destas bactérias ou lá o que é que para aqui anda, vou hibernar por uns dois ou três dias, fechar-me para o mundo e esperar recomeçar tudo novamente, mas com aspeto de alguém de jeito. Bem sei que é nestas alturas que se "perdem" leitores, mas há coisas que o corpo e mente não permitem, por isso ficam as desculpas da autora do blogue a quem está aí a ressacar por posts interessantíssimos e pertinentes como os desta casa e a promessa de regressar em força dentro de momentos.

 

14 de Dezembro, 2015

E a modos que hoje é o máximo que consigo.

Joana

Estou de cama. Não sinto a cabeça. A comida a passar na minha garganta parece papel a raspar em parede. Todo o meu corpo parece um pequeno braseiro por fora, mas não se coíbe de ser um pequeno frigorífico por dentro. Sinto dores em todas as partes das costas, de tantas horas deitada. O meu cabelo lavado esta manhã parece o chão de uma garagem de mecânico, de tal forma as coisas andam às avessas cá dentro. Os ouvidos estalam continuamente e os olhos insistem em fechar a cada minuto. Ando com a parte digestiva toda alterada. Dói-me tudo. Estou um pequeno caquinho.

Pronto, era isto.

 

 

 

 

11 de Dezembro, 2015

Eu tenho uma implicância com a Sonae, bem sei, mas tentem ver o meu ponto de vista.

Joana

O novo anúncio do Continente, entre o cool e o tentar puxar à lágrima, é, para mim, um falhanço daqueles. Talvez se tenham tentado "inspirar" no tal anúncio do supermercado alemão, que faz chorar as pedras da calçada (não o supermercado; o anúncio), mas, claramente, falhou redondamente. Jovens adultos a emocionarem-se, enquanto relembram os tempos idos da sua infância, tão felizes, dentro de um hipermercado. Isto, por si só, já é um pouco ridículo e forçado, mas ainda se aceita. Agora o mesmo não se passa quando surge uma jovem mulher que se emociona porque se lembra de ir com o avô ao Continente buscar pão quente. A sério, SONAE? As pessoas iam de propósito ao Continente, nos anos 80, comprar pão quente?! Quando é que isso aconteceu, que eu não me lembro? E na altura do boom dos Pães Quentes por todo o lado? Alguém ia ao Continente para isso?

Enfim, muuuuito forçado e muuuuuito fraquinho. De tal forma que sempre que vejo a rapariga paga para se emocionar, só me rio, num misto de indignação e de desinteresse. Valha-nos a santa paciência. Está bem que é Natal, mas não se tolera tudo, nem o nosso coração está assim tão mole que se emociona com um quase nada... de acordo, Continente?

 

 

10 de Dezembro, 2015

Ando com ideias.

Joana

Tenho a cabeça sempre a pensar em mil coisas ao mesmo tempo. Uma das primeiras de hoje foi ponderar uma pequena reformulação aqui do blogue. Tenho ideias simples para o tornar talvez ainda mais apelativo (penso eu, embora sem garantias), mas mantendo-o muito na linha que tem seguido e que tem cativado algumas pessoas que continuam a ler-me fielmente, diga eu coisas inteligentes ou outras mais questionáveis, fale eu de coisas úteis ou de banalidades que pouco interessam. Estou a fazer disto um post para me sentir obrigada a não deixar "morrer" esta ideia, pelo que, se virem que pouca coisa se altera entretanto, têm a minha plena autorização para me cobrar a mudança sobre a qual vos falei. Me aguardem (se puderem claro; se não, vão lá trabalhar, que isto ainda é capaz de tardar uns dias).

 

 

07 de Dezembro, 2015

E novidades, há?

Joana

No sábado à tarde, eu não estive por casa e, quando comecei a ler algumas notícias nas redes sociais, ao final do dia, parecia que tinha explodido qualquer coisa e eu não tinha dado conta. Aparentemente, o Cláudio Ramos foi entrevistado no "Alta Definição" e assumiu a sua homossexualidade. Quando li isto, a minha reação foi nem ter reação alguma, de tal modo a coisa era óbvia a meu ver. Aparentemente, não era assim tão evidente para metade da população portuguesa, pois percebi que "meio mundo" andava a falar disso como se se tratasse da última Coca Cola do deserto. Acho que chegou a um ponto de tal forma ridículo, que citações dele se tornaram cabeçalhos de jornais e revistas - e não me refiro aos já conhecidos de fofocas. Triste, no mínimo. Perante tudo isto, dei por mim a pensar que as pessoas realmente, se quiserem, conseguem fazer do nada tudo e vice versa. E que meio mundo, ou anda de palas nos olhos, ou só veio ao planeta Terra de férias.

 

05 de Dezembro, 2015

Vamos lá então falar de cinema.

Joana

Há coisa de duas semanas, eu e o J. fomos ver o "Spectre", o novo filme da saga James Bond. E a verdade é que as nossas opiniões divergiram - apesar de eu ter uma teoria para explicar esta divergência, que em muito  pouco se prenderá com o filme. Mas disto falaremos mais à frente.

Continuando... o filme é, provavelmente o mais complexo da saga, o que, desde logo, constitui motivo de desagrado para quem não vai com grande espírito para isso. Mas, sejamos francos, um filme de James Bond que não seja exigente em termos de história, de muito pouco valerá, certo? E a verdade é que eu adorei o filme! O argumento é muito bom e inteligente e, sumariamente e sem spoilers (vês, Heidiland? :) ), explica muita coisa da saga e torna tudo mais claro e compreensível. Seria de supor que, dito assim, a coisa resvalasse para o forçado, mas não; está, de facto, bem pensado e realizado. Um exemplo disso são alguns momentos de puro silêncio, que o próprio filme tem e que acabam por se estender ao auditório. Digo-vos que é de uma tensão muito poucas vezes conseguida em cinema e isso é de louvar. Foi, de facto, incrível como se instalou um tal silêncio na sala, que o J. teve de interromper o seu processo de metódica ingestão de pipocas, porque o simples trincar era perturbador da atenção. Incrível! Adicionalmente, os momentos de ironia são de bom gosto e de um humor refinado, como eu aprecio. Gostei mesmo, acho que não dá para disfarçar. Não consegue ainda ultrapassar o meu querido "Casino Royale", mas está quase lá. Gostei mesmo muito!

 

 

Em relação à banda sonora, e sabendo que muitos vão sentir vontade de atirar tomates podres à minha pessoa, acho que claramente é uma das melhores dos últimos anos. E não me refiro só ao Sam Smith, sendo que a música de abertura do filme é, a meu ver, muito, mas muito boa! Ao contrário de 99% das pessoas, acho que "bate" a Adele a pontos. (Pronto, é agora que me atiram com os tomates podres).

 

Dito isto, adorei o filme e recomendo-a a quem gostar do género. Eu, que sou seguidora de tudo o que é "Missão Impossível" e "007" estive lá batida e não me arrependi. Pelo contrário, saí mesmo muito surpreendida e satisfeita com a minha aposta. Recomendo, mas só se forem com espírito para mais de duas horas e meia de um filme complexo de James Bond. (E, by the way, foi aqui que "perdi" o Jorge. Ele estava cheio de sono e acho que foi vencido umas duas ou três vezes por frações de segundos. Foi o suficiente para também perder "o fio à meada".) 

 

Notas:

- Mónica Bellucci - muuuuuito forçada a participação desta senhora. Totalmente dispensável!

- Daniel Craig - claramente talhado para ser o Bond. Mesmo que ele diga que já não quer continuar a sê-lo. Não sejas burro, Daniel!

 

 

03 de Dezembro, 2015

Ninguém te manda ver "junk TV", Joana!

Joana

No meio da dormência mental que qualquer programa pertencente à chamada junk tV provoca aqui na je, e sendo que 99,9% desses programas são americanos e com protagonistas com cabeças demasiado grandes para só lá morar um neurónio, dei por mim a notar na forma como aquelas personagens batem palmas. Estranhei bastante e andei a pensar naquilo uns bons tempos, de tal forma me perturbou. É que os americanos que protagonizam a junk tv, quando aplaudem, parecem as velhotinhas dos programas da manhã e tarde da televisão portuguesa: parece que estão a matar moscas ou a esborrachar alguma coisa entre a palma das mãos, de tão hirtas (e convictas) que batem uma na outra. Triste. A diferença é que nas pessoas mais velhas ainda consigo dar o devido desconto.

 

 

Sim, ando a precisar de dormir mais, ando.

02 de Dezembro, 2015

Sabes que és uma boa professora quando...

Joana

... és exigente e rigorosa com os teus alunos, os repreendes quando precisam de o ser, eles amuam com todas as chamadas de atenção, e depois, quando lhes pedes para construirem frases da sua autoria em que utlizem adjetivos em certos graus, eles te dizem coisas como "A professora Joana é mais preocupada comigo do que os meus professores da escola", "A professora Joana é amicíssima dos alunos" e "A professora Joana é a melhor". Até pode ser graxa (embora saiba que eles são genuínos e só dizem o que sentem), mas lá que estas coisas mexem comigo, mexem.