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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

30 de Março, 2016

"Não se ama quem não ouve a mesma canção".

Joana

Diz-se na música "Paixão (segundo Nicolau da Viola)", de Rui Veloso. Canção antiguinha e que faz parte de todos nós (dos trintões, pronto...) por motivos diversos. E hoje deu-me para pensar neste verso em específico. Analisando a coisa sob o ponto de vista literal, será, de facto, possível amar-se alguém que não goste do mesmo tipo de música que nós? O que acham?

 

Eu sempre pensei que sim. Considero que, apesar de o amor nunca se medir por este ponto em particular, a pouca sintonia nos gostos musicais poderá ser um motivo de alguma tensão. Desde sempre [sendo que aqui o "sempre" se refere aos anos que (con)vivo com ele] que o J. gosta de um tipo de música que eu não aprecio de todo. Poderei dizer que detesto mesmo. Mas ele adora. E ouve. E nem sempre nos headphones. Admito que isso mexe comigo. Não gosto e altera-me. As batidas são fortes e as músicas, talvez por eu sempre ter gostado de coisas mais alternativas a puxar ao rock/pop rock, são praticamente intragáveis para mim. Considero aquele tipo de música francamente mau, mas tento respeitar os seus gostos. A minha alternativa é pôr os headphones e andar na minha vida, enquanto ouço as músicas de que gosto.

 

Sei que as pessoas são diferentes e que a noção dos gostos e qualidades de uma música são muito relativas, mas realmente aquilo não é para mim. Felizmente, o J. gosta de algumas coisas comuns a mim, o que já não é mau de todo. Não digo que isto nos separe, mas que nos afasta uns metros um do outro, é verdade. Lamento que assim seja, mas respeito. Já tentei apreciar, mas é impossível. Fiquemos, então, neste âmbito, cada um no seu cantinho. E a vida segue.

 

E vocês? Partilham dos mesmos gostos musicais dos/das vossos/vossas  namorados/namoradas/maridos/esposas? Como funcionam as coisas desse lado?

 

 

 

 

30 de Março, 2016

Vai-se a ver e sou boa negociadora.

Joana

Ontem passei o dia a correr de um lado para o outro, sempre a tratar de assuntos dos meus pais e que os vão ajudar a poupar nalguns contratos (sobretudo de televisão, net e voz). Fiquei muito satisfeita comigo própria, porque, ao todo, renegociei um contrato e os meus pais ficarão a pagar menos 20 Euros por mês numa situação, e quase menos 5 euros noutra. Não cabia em mim de contente! É certo que o dia foi todo dedicado a um corre-corre para ajudar os meus pais, mas valeu a pena! (Vale sempre, aliás!). Estas pequenas coisas foram grandes vitórias para mim e fiquei MUITO orgulhosa das minhas capacidades de negociação. Cada vez as reconheço mais em mim, mas ontem fiquei convencida de que gosto mesmo desse papel. Quem sabe se isto me alerta alguma coisa cá dentro?

 

28 de Março, 2016

Mode: Nostalgic.

Joana

Hoje estou nostálgica. Pode ser do tempo, pode ser de mim, pode ser de qualquer coisa. Mas, pelo sim, pelo não, é melhor hoje não ser muito confrontada com coisas do passado que me fizeram feliz, sob pena de me dar um ataque de saudosismo e de ficar a matutar naquilo tempo demais, como fiel caranguejo (de signo!) que sou.

That said... keep some distance, please!

 

28 de Março, 2016

No Porto chove, chove, chove...

Joana

... e na nossa cabeça apenas há preocupação, preocupação, preocupação.

 

A sério chuva, para! Se não por nós, pela nossa casa. É um sofrimento estarmos longe dela e nem sabermos como as coisas estão e se temos, ou não, água a entrar-nos pela parede ou pelo teto... (Quem passou por isto saberá do desgosto de que falo...)

 

Malditas decisões de condomínio e obras que nunca mais começam! E logo agora que estava quase tudo seco, vamos voltar ao início e ter de esperar semanas... Que desânimo completo...

 

 

24 de Março, 2016

A moda dos Detox vs. O melhor Detox de sempre.

Joana

Chateiam-me particularmente estas modas que se impõem, sabe-se lá vindas de onde, e que, infelizmente, vingam. Hoje falo da obsessão pelas bebidas Detox. Para todo o lado que me viro, e sobretudo agora que parece que o sol e as temperaturas amenas vão dando um ar da sua graça e mostrando que o verão está quase aí, só vejo famosos e não famosos a tirar fotografias destas mistelas, a escrever posts sobre batidos verdes e mais não sei o quê. Eu não sou a pessoa mais influenciável do mundo e sou até bastante crítica em relação a estas coisas quando assumem dimensões exageradas e quase desproporcionais. Neste caso particular, segundo leio e vejo, existem dietas Detox, baseadas numa alimentação 80% composta de batidos e fome. Sim, fome. Se isto desintoxica o corpo? Sem dúvida. Mas também o enfraquece, não?

 

Não posso falar por experiência própria, porque nunca experimentei, nem senti necessidade de o fazer. Se sinto o meu corpo "intoxicado", faço uma alimentação particularmente cuidada e leve durante uns dias e bebo o melhor Detox de sempre: ÁGUA.

 

 

 

Eu devo ser uma das melhores amigas da água. Não há, para mim, melhor bebida no mundo. Querem provas?

 

1. Nada me sacia tanto a sede como água, haja o que houver.

2. A água é a primeira e a última bebida de cada meu dia.

3. Beber bastante água diminuiu-me visivelmente as dores de cabeça e enxaquecas;

4. Juntamente com o exercício físico que, aos poucos, estou a começar a fazer, sinto-me mais "leve".

5. Sinto menor "peso" nos músculos em geral.

6. Sinto mais energia;

7. Sinto a pele menos seca e menos macilenta (algo que me acontece, normalmente, em alturas de stress);

8. Tusso muito menos, desde que comecei a beber mais água;

9. Sinto menos cansaço, sobretudo na zona do peito (coração) - aparentemente, a água evita um esforço extra do coração e, com isso, alguns problemas cardíacos;

10. As coisas lá em baixo andam melhores do que qualquer tratamento com Ativia, da Danone - o que é bastante simpático, por sinal.

 

Para além destes 10 fatores, beber bastante água faz-me eliminar todas as toxinas possíveis e imaginárias que um qualquer batido verde, vermelho ou amarelo possa eliminar apenas parcialmente. Não percebo esta moda, quando a natureza nos deu, na sua forma mais simples, o melhor desintoxicante natural que existe: a água. Sou adepta e continuarei a ser.

 

E vocês? Que "onda" seguem?

 

 

21 de Março, 2016

Mudança de hábitos: Exercício em casa?

Joana

Hoje começo a semana com a partilha de algo que descobri e de que, penso, poderão gostar.

 

Como sabem, resolvi, aos poucos, mudar alguns hábitos e um deles foi forçar-me, passo a passo, a retomar o exercício físico. Quero recomeçar a correr (sem ser à maluca ou para participar em maratonas), mas a minha resistência anda pelas ruas da amargura, bem como a minha flexibilidade, e, no meu entender, há que melhorar esses aspetos primeiro. A minha wake up call deu-se quando, há cerca de um mês, notei imensas dores no dia a seguir a ter subido seis andares de escadas do meu prédio por iniciativa própria. Isso assustou-me muito mesmo e, aliado ao meu cansaço geral e ao facto de me sentir esbaforida sempre que fazia um esforço adicional, fez-me decidir a mudar. (Lembro a todos que sou magra e razoavelmente ativa, dentro do que a vida laboral me permite).

 

Uma das principais mudanças foi a de fazer exercício em casa. Eu sou pouco resistente a constipações e afins e este ano a coisa ainda está pior, talvez porque emocionalmente temos passado algumas provas, o que, claramente, desajuda à situação. Perante este cenário, resolvi procurar alguma coisa pela internet, mas francamente nada parecia que me iria manter interessada por muito tempo. E foi nesta senda que me deparei com uma página muito interessante e que, por estar a dias de estrear conteúdos, me entusiasmou ainda mais. Chama-se "Live Gym", é da Sport Zone, e apresenta aulas ao vivo e em direto, que, tal como num ginásio, decorrem segundo horários previamente estipulados. Experimentei e gostei bastante. Para já, apenas apostei nas aulas de Pilates e tem sido muito proveitoso. São aulas bem explicadas e senti mesmo que tinha um professor apenas comigo a orientar o meu treino e quase adivinha os meus "erros" na execução dos exercícios. Deste modo, com horários pré-estabelecidos, obrigo-me a cumpri-los e evito adiar aulas, naquela de "mais tarde faço-a", porque, quase sempre, isto corre fora do esperado e acaba por nem se cumprir.

 

Aconselho vivamente a que experimentem. O site funciona bem, não "trava" (também depende da qualidade  e velocidade da vossa internet, mas não são conteúdos pesados) e, pelo menos até ver, é motivador. As aulas, que antes eram apenas em direto, agora já constam online e podem ser revistas quantas vezes quiserem. Desta última opção já não sou grande fã, porque não me "obriga" a estar lá, facilita-me demasiado as coisas. Além disso, estas aulas gravadas surgem quase sempre cortadas no fim, talvez porque os servidores apenas tenham registado o tempo pré-programado das aulas, não faço ideia. Não é do que mais gosto, mas isto é comigo; convosco a história pode ser completamente diferente.

 

Se querem mudar um pouco os vossos hábitos e se sentem disciplinados o suficiente para cumprir as aulas e os exercícios propostos, sem facilitar, acho esta uma solução inteligente, barata e bastante motivadora.

Eu ando bastante entusiasmada e as dores no corpinho logo após a primeira aula motivam-me a continuar. Tentem vocês e digam-me coisas!

 

 

 

18 de Março, 2016

Se gostas de incensos e de óleos essenciais, dá uma vista de olhos a isto.

Joana

(cliquem, por favor, na imagem, para lerem a informação)

 

 

 

Lá em casa, não se usa nada disto. Para além de ambos sermos bastante sensíveis aos cheiros, e eu alérgica a fumos, a ideia de queimar produtos químicos nunca nos pareceu razoável. Afinal, vai-se a ver e uma das minhas suspeitas confirma-se. Estes produtos têm substâncias potencialmente cancerígenas.

 

Não sou de ir muito nestas "ondas" de alarmes, mas também não faço de conta que não é nada comigo. Haja o meio termo. Neste caso, e se gostam destas coisas e as usam com frequência, talvez valha a pena analisar a situação e repensar um pouco as escolhas. Na minha visão das coisas, se há tantas alternativas eficientes, naturais e baratas... não vale a pena o risco. Mas cada um é como cada qual.

 

 

 

17 de Março, 2016

E lá vamos nós, mais uma vez.

Joana

Ontem, pela 76549ª vez, ao dizer a minha idade, ouvi "Está na hora de ter um bebé! De que é que está à espera?". 

Apeteceu-me responder, mas achei que dizer "Estou à espera que não se meta na nossa vida" poderia ofender quem tão sabiamente teceu um comentário sobre a vida dos outros. Eu sou uma pessoa educada. 

 

 

 

17 de Março, 2016

Mudanças de hábitos.

Joana

Quando estou nestas fases da vida em que desanimo por completo, deixo-me, muitas vezes, levar por uma certa apatia face a tudo. No entanto, e felizmente, isto são, normalmente, coisas de dias e depois lá recupero. No meio de todos os meus pensamentos para fazer face às contrariedades da vida, tento sempre encontrar algo a que me "agarrar" e que me faça querer lutar e mudar alguma coisa. Uma das mudanças de que, de facto, necessito, é de alguns hábitos. Fruto da profissão, tenho-me tornado, muito contra os meus princípios, "escrava" da minha empresa e desperdiçado, com toda essa dedicação, tempo útil que me faz falta e que melhora a minha saúde física e mental. Isto levou-me a tentar recuperar hábitos que tinha há cerca de um ano e que deixei de manter por força das circunstâncias. Um deles é o de comprar frutas e legumes em lojas de comércio tradicional, a uns 500m de nossa casa. Hoje voltei a esta rotina e estou muito satisfeita comigo. Compro bem, mais barato, trago produtos de melhor qualidade e exercito pernas e braços (experimentem carregar um saco com uns 10 Kgs de peso ao longo de meio quilómetro e digam-me coisas). É simples? É. Mas para mim é muito e só o facto de me ter imposto fazê-lo tem um grande significado para este meu cérebro, que está tentado a deixar-se levar por algum comodismo quando se trata de fazer algo fora da profissão. Um grande feito para mim, portanto.

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