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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

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14 de Março, 2016

Nicolau.

Joana

Hoje, a meio da tarde, soube, através de um aluno meu, que Nicolau Breyner tinha morrido. Foi mais um daqueles choques. Este é um daqueles casos em que o desaparecimento de alguém não parece real. Tal como ouvi há pouco, num noticiário, "simplesmente não se concebe a morte de Nicolau Breyner". É um pouco isto. 

Não me vou desdobrar em muitas palavras, mas uma pessoa deste calibre, que sempre fez parte das muitas etapas da minha vida e que consigo relacionar com cada uma delas, morrer desta forma, inesperadamente, sem haver o mínimo indício de que uma fatalidade estava a caminho, deixa-me completamente incrédula. Nem quero pensar no efeito desta morte junto das pessoas mais próximas do ator. É uma dor horrível, mas o facto de ser súbito torna tudo muito mais doloroso, penso.

Perante esta notícia, veio-me logo à ideia o último trabalho que vimos do Nicolau. Foi no filme "Os gatos não têm vertigens" - filme muito bom e claramente maltratado, ao qual muita pouca justiça se fez - em que ele interpreta [alerta Spoiler!] o marido desaparecido que uma viúva dedicada insiste em manter vivo, com quem dialoga e chega quase a manter uma vida a dois imaginária, enquanto o marido falecido lhe "diz" continuamente que ela tem de seguir a vida e deixá-lo ir. Ironia das ironias. Parece que agora somos nós que quase não o queremos deixar partir.

 

Enfim. Um dia triste e a constatação que isto tudo é mesmo um instante. Esta vida é um enorme ponto de interrogação mesmo. 

 

14 de Março, 2016

O meu foco neste momento.

Joana

A única coisa que me mantém focada, neste momento, é a noção de que faltam 2 semanas para eu parar um pouco. Estou tão necessitada de uma pausa, que todo o corpo me dá sinais disso mesmo. Não me lembro de me sentir assim há muito tempo. Até uma colega que colabora comigo me disse que, por vezes, é preciso abrandar, porque não somos super-mulheres. [A sério que até uma pessoa que não tem convívio diário comigo, sobretudo a um nível mais próximo, já notou? É coisa para me deixar a pensar.] Apesar de tudo, vou conseguindo manter algum otimismo e força para continuar, o que, tendo em conta tudo o que se passa à nossa volta, é um feito digno de nota. Já chegava, é certo, mas havemos de aguentar e "dar a volta". 

10 de Março, 2016

Era pô-los num saquinho fechado e...

Joana

Eu tenho muita pouca tolerência à falta de educação e de respeito pelos outros. Juro que é coisa para me deixar doente. Aconteceu ontem, comigo, já depois de múltiplas situações semelhantes. Pessoas da minha idade, com filhos, e que são os piores modelos possíveis para os adultos que - dizem - estão a criar e que se queixam de não saber o que pode estar a falhar na sua educação. Pessoas da minha idade, que usam e abusam dos outros e consideram que são dignos de serventia deles. Pessoas da minha idade que andam de "peito feito", a ostentar riqueza e que me criticam, sempre que algo da parte deles falha. Pessoas da minha idade que sempre tiveram tudo de bandeja e não sabem o que custa vingar na vida à custa de trabalho, em vez de benefícios. Enfim, pessoas da minha idade que, se não mais, pelo menos pais de duas crianças nunca deveriam ser. Uma revolta.

 

 

 

 

08 de Março, 2016

Um simples ensinamento.

Joana

Há dias recebi uma crítica de alguém próximo, que me magoou bastante, pela injustiça que esse apontamento revelou. Podia estender-me nas minhas ideias, mas prefiro ficar apenas por aqui. Lido bem com as críticas, se forem verdadeiras. Mas lido muito mal com as injustiças e foi isso que, neste caso em particular, me ofendeu bastante. Se, regra geral é assim, numa fase em que ando particularmente cansada, a remar contra a maré em várias frentes e a tentar ser o melhor que consigo para as minhas pessoas, esse comentário surgiu no pior momento possível. Em mim gerou-se um misto de tristeza e revolta e tentei, dando tempo ao tempo, lidar com isso. Talvez para outros seja uma ninharia, para mim foi uma facada. Nesse mesmo dia, enquanto tentava afastar a minha cabeça de quaisquer pensamentos relacionados com esta mágoa, vi no Instagram uma frase que me ficou e que não esqueço, sobretudo porque acho que é MESMO o que mais falta às pessoas, nos nossos dias: olhar para o lado. Hoje só a quero partilhar, porque é, de facto, a legenda perfeita dos dias que tenho vivido. Não são lutas de vida ou morte, mas são muitas ao mesmo tempo e bastante exigentes. Acho que isso tem um valor digno de respeito e consideração.

 

 

 

 

 

03 de Março, 2016

Não me quero pronunciar muito, mas...

Joana

... não pude deixar de ficar aparvalhada quendo ontem vi, numa reportagem da RTP, a mãe do miúdo que foi encontrado morto, em Portimão, a falar, com a maior calma do mundo e já sabendo o que tinha acontecido, do desaparecimento do filho e presumível homicídio de que terá sido vítima... É incrível... a naturalidade com que fala é a mesma como se tivesse perdido a carteira (ou até menos, talvez...). Eu fiquei absolutamente chocada.

 

Alguém sabe ao que me estou a referir? Se não, espreitem aqui, a partir do minuto 17:50.

 

A sério, é de mim?

 

 

02 de Março, 2016

A cara das famosas não é igual à minha.

Joana

Eu vejo alguns snapchats e pequenos vídeos no Instagram das famosas a retirarem a maquilhagem, ao final de um dia, e estão sempre com um ar fresco, antes e depois. Eu retiro a maquilhagem com muito esforço, sempre carregada de sono, e, se antes de iniciar o processo, já tenho os olhos papudos e umas leves olheiras, quando tudo sai, estou com ar de quem está levemente inebriado e levou duas murraças nos olhos. Enfim, ser-se famoso deve melhorar a qualidade da pele, só pode. Ninguém me manda ser uma comum mortal.

01 de Março, 2016

Combater o "olusidade", como diria Cristiano Ronaldo.

Joana

Há cerca de três anos, o meu cabelo, que sempre fôra forte e "normal", mudou. Tornou-se mais fino, mais fraco e, sobretudo, muito, mas muito mais oleoso, ao ponto de mal aguentar um dia inteiro com aspeto limpinho. A coisa incomodou-me durante uns tempos, mas tendo chegado à conclusão que não era qualquer problema relacionado com saúde, e aceitando que a idade pesa e as alterações hormonais são inevitáveis, optei pela via do "já que não os podes vencer, junta-te a eles". Isto traduziu-se em tentar encontrar bons produtos para o cabelo. A procura foi dando alguns resultados, mas pouco impressionantes. Arranjei alguns truques para mim mesma, como usar os champôs purificantes 1 a 2 vezes por semana, fazer uma espécie de turnos entre marcas de champôs e evitar prender muito o cabelo.

Se sofrem do mesmo problema que eu, já devem ter notado que o nosso mercado (o grosso) não oferece muita variedade de champôs para cabelos oleosos (diria que é quase impossível encontrar mais de 2 marcas num qualquer hipermercado...). No entanto, há uma exceção e é sobre ela que vos venho falar hoje.

A marca que destaco é a Le Petit Marseillais e a gama é esta:

 

 

Destes três apenas não experimentei o condicionador, porque o meu cabelo não tolera muito este tipo de produtos, apenas por isso. O champô é bom, mas a máscara é realmente o que se destaca. Se, ao colocar, achei que era extremamente pastosa e até gordurosa (e comecei logo a imaginar um desfecho trágico para o meu cabelo), depois de a retirar bem (e aqui está o truque: ter paciência para a tirar bem, que é coisa que às vezes não reina no meu íntimo, confesso...) e de secar o cabelo, comprovei que realmente deixa o cabelo hidratado, mas nada gorduroso. Aliás, o cabelo até ganha volume.

Gosto imenso desta máscara e, apesar de não fazer milagres, ajuda muito ao processo. Se combianada com o champô, tanto melhor. É certo que um bom corte de cabelo também ajudará à magia, mas com estes produtos e alguma dedicação à causa, acho que temos aqui uma boa aposta.

 

E vocês, já conheciam estes produtos? Que dicas podem partilhar para, juntas/os combatermos o flagelo do cabelo oleoso?

 

 

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