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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

31 de Maio, 2016

Desabafo: será uma fase?

Joana

Há alturas em que a vida parece que não nos sorri como deveria. Talvez o cansaço jogue aqui um grande papel e reconheço que esta fase do ano, sem pausas, é bastante pesada para mim. Há um desgaste psicológico grande neste momento do ano e a ausência de vários elementos que me animem desajuda por completo.

Dou por mim várias vezes a pensar o que se passa e a tentar descortinar por que motivo não consigo manter sempre a energia em alta. Estou diferente e nem por isso especialmente triste ou feliz. Aceito, simplesmente.

 

Tenho refletido muito sobre mim e sobre as mudanças que noto em mim. E são muitas. E não são sempre as melhores, se calhar. Mas confesso que depois de muito pensar chego à conclusão que eu mudei, porque as coisas à minha volta também mudaram muito. Isto estende-se a vários domínios: idade, amizades, casa, projetos familiares, profissão, etc. Tenho apanhado algumas desilusões, talvez por ter vivido com ilusões a mais em relação a certos aspetos. Penso que perdi parcialmente aquele meu lado sempre otimista, porque quem me rodeia não o é particularmente comigo e, quando as coisas não correm de feição, sou entendida como tendo sido a parte errada da questão. Perdi alguma da minha alegria, porque estou cansada de tentar e não conseguir que as coisas se resolvam. Perdi alguma da minha espontaneidade, porque a espero dos outros e não a tenho, muitas vezes. Perdi muita paciência neste processo e ando mesmo sem capacidade de aguentar muitas coisas. E, essencialmente, chego à conclusão que me entristeço por não receber de volta o que dou de mim aos outros e às coisas. Parece que a força que dou perco, pois não me é devolvida, como era suposto. Claro que isto são fases, mas acho que, neste momento, acumulei tanta coisa, que já não consigo ver o cenário de outra forma. Consigo estar muito divertida com alguém e ser uma boa amiga, amante, colega, profissional... mas ao fim do dia, invariavelmente, este pensamento invade-me. Estou a precisar de me encontrar um pouco com o meu old me, sair daqui por vários dias, estar só com as minhas metades e, sobretudo, receber, se não em dobro, pelo menos em igual proporção, tudo o que dou de mim a quem e ao que mais precisa de mim. Só isso. 

 

 (Is it?)

29 de Maio, 2016

A minha relação com o meu blogue.

Joana

A minha relação com este blogue é muito particular. Há alturas em que me apetece escrever muito, outros em que quase não me apetece escrever. Há momentos em que sou muito expansiva e conto várias coisas, outras em que me fecho e apenas vou dizendo umas coisas aqui e ali. Frequentemente, penso bastante no peso do que vou escrever, porque não sou totalmente anónima e porque preservo muito a minha vida, que inclui a dos que vivem comigo. Isto retrai-me, por vezes, a dizer tudo o que penso e que sinto. Influencia-me também - não sendo, no entanto, o essencial - se o que escrevo vai ou não interessar a quem me lê. E aqui está um dos meus erros, confesso. Se o ato de expor publicamente os meus pensamentos e experiências já me obriga a alguma contenção na escrita, pensar se o que escrevo vai ou não ao encontro dos que me leem é demasiado limitativo. Vai daí, e porque chego à conclusão que, por vezes, não ter filtros é bem melhor do que os ter, a partir de agora irei respeitar mais o que o minha disposição ditar. Acredito que quem gostar de me ler, me continuará a ler. E que quem não estiver com paciência para me ler - acontece a todos, eu incluída (em relação a outros blogues, naturalmente) - tem todo o direito de virar costas por alguns instantes e voltar quando lhe der na gana (assim espero!).

Todos temos os nossos dias, eu não sou exceção. No que me diz respeito, cá estarei para escrever como e o que me apetecer, quando me apetecer. Podemos recomeçar assim a nossa relação?

 

 

 

 

 

19 de Maio, 2016

Deixem-se lá do tofu!

Joana

Hoje experimentei um hamburger de tofu com cogumelos. Vamos ao meu parecer:

 

1 - Sabe a argamassa e (acho!) que nunca comi argamassa.

 

2 - Cheira a comida de cão, mesmo depois de cozinhado.

 

3 - É extremamente enjoativo.

 

4 - Quem me voltar a dizer que tofu sabe a carne, leva uma chapada. (Eu fico violenta com fome, talvez valha a pena saber isto).

 

5 - Tofu só PARECE carne, nada mais os aproxima.

 

6 - É intragável. - E olhem que eu não sou muito esquisita na comida e não sou pessoa de deixar restos de comida no prato (mas teve de ser, desta vez).

 

7 - Até no saco do lixo aquilo continua a cheirar a comida de cão.

 

8 - Ainda não me conseguem convencer de certas alternativas vegetarianas. Sem ser através de sumos e crepes, não estou a ver como será isso possível, mas estou cá para testar. Para morrer burra, já há muita gente.

 

 

 

18 de Maio, 2016

Sofram um bocadinho comigo também.

Joana

Ontem fui ao IKEA (coisa que detesto fazer, por sinal). Tinha o tempo contado e regressei rapidamente, para trabalhar. A meio da tarde, começou-me a dar ganas de comer isto:

 

 

E foi penoso, muito penoso, o resto do dia de trabalho até às 21h00. Parece que vou ter de regressar ao IKEA em breve. Entretanto, soframos todos um pouco, em nome desta tarte sagrada, que nos irá invadir os pensamentos sem que demos conta. ~

 

Ah e... não têm nada a agradecer. :)

 

 

 

13 de Maio, 2016

"Filho da mãe 2" - É hoje!

Joana

Gosto de pessoas que sabem rir de si próprias e não se levam sempre a sério. Ter a capacidade de brincar com as suas próprias características e defeitos e assumir com sarcasmo o que lhes apontam e não corresponde à verdade (sobretudo se não corresponde à verdade!), não sendo um exercício fácil, é, no entanto, uma das características que mais aprecio em cada um. Não conheço, na verdade, muitas pessoas capazes disso mesmo, mas felizmente vivo com uma e acho que também pago na mesma moeda.

 

Vem isto a propósito de hoje estrear, no Canal Q, a segunda temporada da série "Filho da Mãe". Não sei se sabem do que estou a falar e/ou se alguma vez viram, mas se não, you should give it a try. Sumariamente, trata-se de uma sátira aos reality shows, mas numa versão EdTV da coisa, estão a ver? O protagonista é Rui Maria Pêgo, filho de Júlia Pinheiro, que tudo faz para ser famoso e não viver à sombra da mãe. Anda constantemente com câmaras atrás de si e acredita piamente, apesar de tudo indiciar o contrário, que, a qualquer momento, vai ter o seu acordar para a fama. No entanto, é o único que acredita nisso e todos à sua volta consideram todas essas tentativas patéticas e frustradas, o que se revela ser verdade. Invariavelmente, só consegue alguma atenção - e não muita! - quando diz, entre dentes, ser filho da Júlia Pinheiro. A capacidade de brincar com aquilo que, provavelmente, mais falsamente lhe apontam e mais ouve (querer ter sucesso à custa da mãe), a sátira a todas as pessoas que querem ser famosas sem terem um motivo, as provocações, ironias, os convidados, a linguagem, etc. não serão para qualquer um, mas para mim são brilhantes. Adorei a primeira temporada e estou a ansiosa por esta segunda. Brincar consigo próprio não é, de facto, para qualquer um.

Conhecem esta série? Costumam vê-la?

Se derem uma oportunidade à segunda temporada que estreia hoje, depois digam coisas. Acredito que vá valer muito a pena.

 

 

 

12 de Maio, 2016

SPA para isto, existe algum?

Joana

Estou naqueles dias de neura e preguiça extrema [e agora é aquela parte em que todos pensam que estou em certa fase do mês, quando não estou, mas que parece servir de justificação para todos os momentos baixos das mulheres...] e a esforçar-me por parecer relativamente bem para os outros, apesar de estar com olhos de peixe morto (e não morto há pouco tempo...) e com uma disposição para esquecer. Apesar disso, ainda não parei de correr de um lado para o outro durante todo o dia e a minha cabeça anda a mil - sobretudo preocupada com o que ainda há a fazer, e pouco com o que já foi feito desde que acordei. Para além de estar a ser demasiado exigente comigo mesma, acho que preciso de um banho de racionalidade - eu não sou uma máquina (quer dizer, se estivermos a falar metaforicamente, não digo que não! [:D] )!

Acho que a solução passa, apenas e só, por três fatores: sol, dormir e ter um (1!) dia sem obrigações. Acham que é possível? Vocês conseguem?

 

Era isto, era...

[Acorda, Joana!]

 

 

 

 

11 de Maio, 2016

A sério?!

Joana

Estive hoje a tentar limpar alguns ficheiros e aplicações do meu telemóvel. Transferi todas as fotografias do aparelho para o meu computador e ele, automaticamente, e sem a minha autorização, apagou-as do dispositivo. Vou a abrir as fotografias e parte delas está corrompida, ou seja, sem qualquer imagem, apenas linhas e linhas de cores. Tentei uns quantos sistemas de recuperação e nada. Estou mesmo triste. Sobretudo pelas que partiram para outro mundo, porque eram, precisamente, as que eu mais queria manter. Dizem que é sempre assim. Está bem, seja... mas isso não me anima. Uma delas, inclusivamente, era muito especial e queria que fizesse parte das nossas melhores fotografias e tivesse honras de impressão. Perdi. E detesto a sensação. Estou mesmo chateada comigo.

 

(E, a sério, não me falem em backups, que eu fi-lo há um mês e estas fotografias, em particular, tinham três semanas...)

10 de Maio, 2016

As duas faixas da vida.

Joana

No período de um mês, consegui viver o meu melhor e o meu pior momento profissional de sempre. Foram dois casos distintos, em situações e locais distintos e em serviços também eles distintos. Mas coexistiram. Tive de manter a postura, agarrar-me aos meus princípios, apoiar-me na força dos que gostam de mim e ofuscar num lado o que tinha vivido no outro. Foi duro, mas não me derrubou (muito contra a vontade de quem o desejava). Chorei muito na altura; agora rio. No final, apenas concluo que sou mais forte do que pareço e até do que acredito, por vezes, ser.

 

A vida é mesmo uma lição, caramba. Estou orgulhosa de mim. E, perdoem-me a falsa modéstia, eu mereço mesmo muito o que hei de conquistar.

 

 

09 de Maio, 2016

Gostam de lasanha?

Joana

Se o vosso cérebro respondeu automaticamente "sim" e vos fez clicarem nalgum link para chegarem aqui, acho que vai ser a útil a informação que vos vou dar.

Lá em casa somos adeptos de lasanha. No entanto, não apreciamos quase nenhuma das pré-feitas, que só nos sabem a aditivos e nos fazem questionar se a carne ou o peixe que (dizem!) as compõem estão, efetivamente, lá. Por isso, as nossas lasanhas são todas caseiras - primeiro, porque sabemos o que lá está; segundo, porque sabem, de facto, bem e - pasmem-se! - a lasanha.

Se são da nossa equipa, deixo-vos uma recomendação: não comprem placas de lasanha na área das massas, mas sim lasanha fresca, na zona das massas quebradas e afins. O sabor é totalmente diferente, da noite para o dia. Já experimentaram?

 

Lá em casa, andamos sempre em testes para descobrir a melhor massa de lasanha. A da Milaneza é boa, mas não a melhor (custa-me dizer isto, quando sou 100% a favor de produtos nacionais). Já testámos entretanto duas marcas italianas e gostámos. A última (ontem) foi da marca Rana e conquistou-nos. Muito fina e saborosa. Já conhecia esta marca dos tempos em que vivi na Alemanha. A massa é uma das melhores amigas de qualquer estudante universitário, como se sabe (sobretudo, num país como a Alemanha, em que tudo ultrapassava, em preço, os mínimos sensatos para uma portuguesa), e esta marca não defraudou, na altura, as expectativas. Ontem também não. Fiz uma lasanha de bacalhau e espinafres que ficou um espanto (imaginem, neste momento, o gesto de punho fechado a puxar lustro no decote da camisola). Não há fotos para contar a história, mas se o nosso estômago falasse, já teriam um bom testemunho. Vão por mim - massa de lasanha: sempre fresca! Provem e contem-me coisas! :)

 

 

 

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