E hoje é MESMO segunda feira.
Não podia começar pior este reinício. Isto deve conter alguma mensagem subliminar, eu é que não atinjo, certamente.
Obrigada a quem de direito.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Não podia começar pior este reinício. Isto deve conter alguma mensagem subliminar, eu é que não atinjo, certamente.
Obrigada a quem de direito.
Hoje foi dia de retornar ao trabalho, recuperar rotinas e ganhar lanço para tratar das milhentas coisas que esperam por mim, tanto na minha empresa, como na minha vida pessoal. O dia começou às 7h00 e, a esta hora, já sinto que são quase 4 da tarde, de tal forma ainda não parei.
Hoje escrevo, porque me dei conta de algo que me ocorre com alguma frequência e que decidi partilhar. Creio que não serei a única, mas sabe-me bem o desabafo.
Parte da minha vida tem, necessariamente, de passar pelas redes sociais, pois não basta sermos bons no que fazemos (cof cof, grande modéstia); é necessário torná-lo visível e reconhecível aos olhos dos outros. Não me refiro ao plano pessoal - que nesse, não preciso mesmo de qualquer apoio das redes -, mas sim ao profissional. Confesso que, muitas vezes, sobretudo no Twitter e no Facebook, me "perco" quando estou a promover algum serviço ou mostrar algum tipo de atividade. É tão fácil sermos "desviados" do nosso foco que, por vezes, tenho de encontrar estratégias alternativas para evitar esses pequenos desaires na minha rotina de trabalho. Apesar de ser bastante objetiva e focada, sinto que, por vezes, o cérebro se deixa levar e segue por um caminho da rede que não é o que necessariamente desejava - qualquer coisa semelhante àquela sensação de, por vezes, irmos a conduzir e chegarmos ao destino, sem darmos conta, como se quase de uma uma navegação automática se tratasse, estão a ver?
Convenhamos, as redes sociais têm este lado, mas nem sempre é fácil desviarmo-nos delas, sobretudo numa manhã de segunda feira após o fim de umas boas semanas de férias.
Vá lá, Joana, tu consegues.
Passa-se o mesmo convosco? Conseguem gerir bem as coisas? Entram neste modo de "navegação automática" com frequência?
... o FIGO! De todas as cores, dimensões e sabores, é dar-me um figo e ver-me a ter um daqueles momentos em que fecho os olhos e sou momentaneamente transportada para o paraíso. Dito isto, e sabendo que este verão tem sido parco em figos e que raramente se veem à venda, imaginem a minha reação quando os vejo ali, disponíveis para compra, como que a chamar por mim - principalmente, se estiverem assim amachucados e com um ar quase desfeito ou próximo disso. Só digo que é ligeiramente pior do que aquelas raparigas que correm desvairadas em busca de um vestido de noiva a preços de saldo e que dormem às portas das lojas. Mas a minha luta compensa. No fim, sou uma rapariga muito, mas muito feliz!
E vocês? Qual é o vosso fruto preferido (do verão e/ou não só)?
Sou só eu, ou as séries nacionais produzidas e publicitadas pela RTP, que estrearão em setembro, têm mesmo muito boa pinta? Aquilo parece-me de excelente qualidade! Acho que nunca me senti tão desejosa que setembro chegasse tão depressa. [Calma, metaforicamente falando, claro, que estamos quase todos de férias e setembro já é, regra geral, para retomar os trabalhos e as rotinas e ninguém fica propriamente entusiasmado com o fim do verão.] Vejam lá e digam-me coisas. O que acham?
RTP no bom caminho, definitivamente.
[Podia ser pior. Podia estar ansiosa pela Casa dos Segredos - edição 3473, certo?]
O homens da minha vida acordaram cedo e foram andar de bicicleta pela aldeia, pela estrada, e mais sabe-se lá por onde. A minha mãe levantou-se cedo e anda no quintal a tratar das plantas e de tudo o que ali brota. O nosso cão levantou-se cedo, já roeu um osso de tamanho astronómico, correu pela aldeia e está de papo para o ar, ao sol. Eu levantei-me cedo, tomei o pequeno amoço, arranjei-me, acendi a luz da cozinha e liguei o computador para trabalhar. Até agora, só estive a lidar com problemas.
De facto, a noção de férias é muito relativa. Ou então, cada um tem o que merece, não sei bem.
Sabem quando algo nos cheira a esturro e temos a clara sensação de que se está a passar algo muito estranho na sombra do que nós vemos diretamente e do que nos querem dar a ver? Estou com uma situação dessas no meu trabalho e, digo-vos, se o meu sexto sentido estiver certo, este é um dos esquemas mais bem engendrados para conseguir trabalho. A questão aqui é que eu estou no lado do empregador. Está tudo tão mal contado... mas estou desejosa do desaire dos que se acham artistas. É dar tempo ao tempo e deixar o ratinho cair na armadilha.
[E há pessoas com muita lata, mesmo!]
... depois de lerem todos os teus azares e, claramente, terem ficados horas a pensar no teu sofrimento, te enviam uma mensagem a dizer:
"Tenho uma solução para ti: Bruxo de Fafe".
E com um link agregado.
Eu mereço, eu sei que sim.
Esqueci-me de mencionar uma coisa importantíssima, que me aconteceu neste período e que prova que há algo lá cima, nos céus, contra mim, de vez em quando. No preciso dia em que fomos de carro para o aeroporto - sendo eu a condutora (ponto importante para a história) - para a tal viagem há muito esperada, entrou uma vespa pelo colarinho da minha blusa, andou a "passear" nas minhas costas durante uns minutos e, achando eu que era uma ervita qualquer que tivesse entrado, tentei sacudi-la e, quando a deixei de sentir, encostei-me ao banco do carro com todo o descanso. De repente, uma dor lancinante e uma tontura que me obrigou a parar o carro no meio da rua e quase a não conseguir ter qualquer reação. Sim, fui picada pela vespa em três (TRÊS!) sítios. [Nem sabia que a vepa conseguia picar três vezes seguidas]. O J. a tentar sacudir a vespa das minhas costas, mas em pânico. Eu, a tentar estar quieta e a suar de nervos. O meu pai, atrás, sem saber como ajudar. Umas sacudidelas e a vespa lá foi, combalida, à sua vida. Eu fiquei com um inchaço de tal ordem, que nem me conseguia encostar ao que fosse. Nas costas, três papos enormes e uma picada com um diâmetro tal, que até sangrou e deixou crosta. Tudo isto era mau, mas pior foi que a primeira coisa que fiz ao chegar ao aeroporto foi ir à farmácia para tomar um medicamento que me impedisse reações complicadas à picada. O belo do medicamento cumpriu a sua função, sim senhor, mas deixou-me completamente drogada passadas umas horas, de tal forma que nem eu, nem o J. me reconhecia. Parecia mesmo estar alucinada. E, para completar a história, imaginem este cenário e ter feito uma viagem de avião de mais de 2h, com dores e tonturas, e sem me conseguir encostar às costas da cadeira.
Digam lá se têm histórias deste calibre... Só a mim, mesmo.
E eis que, volvido um mês, estou de regresso ao meu caro blogue.
Foram tempos complicados, mas agora já estou por cá. O principal motivo para não ter aparecido foi a "morte" definitiva - já há muito anunciada - do meu antigo computador. Entre a compra de um - que não cumpriu os mínimos desejáveis - a tentativa de venda, a reclamação oficial, a troca a algum contragosto por parte do vendedor e este momento passaram-se estes dias. Pelo meio, a vida da minha empresa ficou em total stand by, tudo o que era documento pré-formatado e dados contabilísticos atualizados foi-se (vale ter a partilha destes dados com a contabilista, mas ainda assim, está a ser penoso), momentos de muita ansiedade com tudo, um dente partido - também já prenunciado através das dores excruciantes sentidas na afamada ida ao dentista (que vos relatei há uns posts, é só fazer scroll down) -, uma desvitalização que ficou a meio e que, espero, fique concluída no final desta semana e a impossibilidade de abrir janelas da nossa casa ou de sair de lá durante o dia, desde há uns dias, por ser impossível tolerar o fumo e os ataques de tosse e picadas nos olhos que ele me provoca, quando está um calor insuportável.
Pelo meio, e em modo positivo, fomos Campeões Europeus (fiquei louca de alegria!) e mais campeões de tudo e mais alguma coisa durante umas semanas. E, não menos digno de nota, tivemos, eu e o J., as melhores férias de sempre, simples e próximas, e que, talvez por tudo o que temos passado, nos souberam a paraíso. Eu depois conto alguma coisa, se quiserem muito (mas pelo "Instagramem-me", aqui ao lado, chegam lá...).
Agora estou de regresso, espero que para ficar e para vos adocicar / salgar um pouco mais os dias e vos arrancar uns quantos sorrisos ou irritações. Ainda estão aí para me aturar?