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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

29 de Agosto, 2016

A "anestesia" das redes sociais.

Joana

Hoje foi dia de retornar ao trabalho, recuperar rotinas e ganhar lanço para tratar das milhentas coisas que esperam por mim, tanto na minha empresa, como na minha vida pessoal. O dia começou às 7h00 e, a esta hora, já sinto que são quase 4 da tarde, de tal forma ainda não parei.

Hoje escrevo, porque me dei conta de algo que me ocorre com alguma frequência e que decidi partilhar. Creio que não serei a única, mas sabe-me bem o desabafo.

 

Parte da minha vida tem, necessariamente, de passar pelas redes sociais, pois não basta sermos bons no que fazemos (cof cof, grande modéstia); é necessário torná-lo visível e reconhecível aos olhos dos outros. Não me refiro ao plano pessoal - que nesse, não preciso mesmo de qualquer apoio das redes -, mas sim ao profissional. Confesso que, muitas vezes, sobretudo no Twitter e no Facebook, me "perco" quando estou a promover algum serviço ou mostrar algum tipo de atividade. É tão fácil sermos "desviados" do nosso foco que, por vezes, tenho de encontrar estratégias alternativas para evitar esses pequenos desaires na minha rotina de trabalho. Apesar de ser bastante objetiva e focada, sinto que, por vezes, o cérebro se deixa levar e segue por um caminho da rede que não é o que necessariamente desejava - qualquer coisa semelhante àquela sensação de, por vezes, irmos a conduzir e chegarmos ao destino, sem darmos conta, como se quase de uma uma navegação automática se tratasse, estão a ver?

 

 

 

Convenhamos, as redes sociais têm este lado, mas nem sempre é fácil desviarmo-nos delas, sobretudo numa manhã de segunda feira após o fim de umas boas semanas de férias.

Vá lá, Joana, tu consegues.

 

Passa-se o mesmo convosco? Conseguem gerir bem as coisas? Entram neste modo de "navegação automática" com frequência?

 

22 de Agosto, 2016

E o melhor fruto do verão (e, provavelmente de sempre e de todas as partes do mundo) é, sem sombra de dúvida,...

Joana

... o FIGO! De todas as cores, dimensões e sabores, é dar-me um figo e ver-me a ter um daqueles momentos em que fecho os olhos e sou momentaneamente transportada para o paraíso. Dito isto, e sabendo que este verão tem sido parco em figos e que raramente se veem à venda, imaginem a minha reação quando os vejo ali, disponíveis para compra, como que a chamar por mim - principalmente, se estiverem assim amachucados e com um ar quase desfeito ou próximo disso. Só digo que é ligeiramente pior do que aquelas raparigas que correm desvairadas em busca de um vestido de noiva a preços de saldo e que dormem às portas das lojas. Mas a minha luta compensa. No fim, sou uma rapariga muito, mas muito feliz!

 

 

 E vocês? Qual é o vosso fruto preferido (do verão e/ou não só)?

 

19 de Agosto, 2016

Boa, RTP!

Joana

Sou só eu, ou as séries nacionais produzidas e publicitadas pela RTP, que estrearão em setembro, têm mesmo muito boa pinta? Aquilo parece-me de excelente qualidade! Acho que nunca me senti tão desejosa que setembro chegasse tão depressa. [Calma, metaforicamente falando, claro, que estamos quase todos de férias e setembro já é, regra geral, para retomar os trabalhos e as rotinas e ninguém fica propriamente entusiasmado com o fim do verão.] Vejam lá e digam-me coisas. O que acham?

 

RTP no bom caminho, definitivamente.

 

 

[Podia ser pior. Podia estar ansiosa pela Casa dos Segredos - edição 3473, certo?]

 

 

18 de Agosto, 2016

As férias dos outros e as minhas férias.

Joana

O homens da minha vida acordaram cedo e foram andar de bicicleta pela aldeia, pela estrada, e mais sabe-se lá por onde. A minha mãe levantou-se cedo e anda no quintal a tratar das plantas e de tudo o que ali brota. O nosso cão levantou-se cedo, já roeu um osso de tamanho astronómico, correu pela aldeia e está de papo para o ar, ao sol. Eu levantei-me cedo, tomei o pequeno amoço, arranjei-me, acendi a luz da cozinha e liguei o computador para trabalhar. Até agora, só estive a lidar com problemas.

 

 

De facto, a noção de férias é muito relativa. Ou então, cada um tem o que merece, não sei bem.

 

12 de Agosto, 2016

Esquemas.

Joana

Sabem quando algo nos cheira a esturro e temos a clara sensação de que se está a passar algo muito estranho na sombra do que nós vemos diretamente e do que nos querem dar a ver? Estou com uma situação dessas no meu trabalho e, digo-vos, se o meu sexto sentido estiver certo, este é um dos esquemas mais bem engendrados para conseguir trabalho. A questão aqui é que eu estou no lado do empregador. Está tudo tão mal contado... mas estou desejosa do desaire dos que se acham artistas. É dar tempo ao tempo e deixar o ratinho cair na armadilha. 

[E há pessoas com muita lata, mesmo!]

 

 

12 de Agosto, 2016

Adenda ao post "Estou de volta."

Joana

Esqueci-me de mencionar uma coisa importantíssima, que me aconteceu neste período e que prova que há algo lá cima, nos céus, contra mim, de vez em quando. No preciso dia em que fomos de carro para o aeroporto - sendo eu a condutora (ponto importante para a história) - para a tal viagem há muito esperada, entrou uma vespa pelo colarinho da minha blusa, andou a "passear" nas minhas costas durante uns minutos e, achando eu que era uma ervita qualquer que tivesse entrado, tentei sacudi-la e, quando a deixei de sentir, encostei-me ao banco do carro com todo o descanso. De repente, uma dor lancinante e uma tontura que me obrigou a parar o carro no meio da rua e quase a não conseguir ter qualquer reação. Sim, fui picada pela vespa em três (TRÊS!) sítios. [Nem sabia que a vepa conseguia picar três vezes seguidas]. O J. a tentar sacudir a vespa das minhas costas, mas em pânico. Eu, a tentar estar quieta e a suar de nervos. O meu pai, atrás, sem saber como ajudar. Umas sacudidelas e a vespa lá foi, combalida, à sua vida. Eu fiquei com um inchaço de tal ordem, que nem me conseguia encostar ao que fosse. Nas costas, três papos enormes e uma picada com um diâmetro tal, que até sangrou e deixou crosta. Tudo isto era mau, mas pior foi que a primeira coisa que fiz ao chegar ao aeroporto foi ir à farmácia para tomar um medicamento que me impedisse reações complicadas à picada. O belo do medicamento cumpriu a sua função, sim senhor, mas deixou-me completamente drogada passadas umas horas, de tal forma que nem eu, nem o J. me reconhecia. Parecia mesmo estar alucinada. E, para completar a história, imaginem este cenário e ter feito uma viagem de avião de mais de 2h, com dores e tonturas, e sem me conseguir encostar às costas da cadeira.

Digam lá se têm histórias deste calibre... Só a mim, mesmo.

 

 

 

 

10 de Agosto, 2016

Estou de volta.

Joana

E eis que, volvido um mês, estou de regresso ao meu caro blogue.

Foram tempos complicados, mas agora já estou por cá. O principal motivo para não ter aparecido foi a "morte" definitiva - já há muito anunciada - do meu antigo computador. Entre a compra de um - que não cumpriu os mínimos desejáveis - a tentativa de venda, a reclamação oficial, a troca a algum contragosto por parte do vendedor e este momento passaram-se estes dias. Pelo meio, a vida da minha empresa ficou em total stand by, tudo o que era documento pré-formatado e dados contabilísticos atualizados foi-se (vale ter a partilha destes dados com a contabilista, mas ainda assim, está a ser penoso), momentos de muita ansiedade com tudo, um dente partido - também já prenunciado através das dores excruciantes sentidas na afamada ida ao dentista (que vos relatei há uns posts, é só fazer scroll down) -, uma desvitalização que ficou a meio e que, espero, fique concluída no final desta semana e a impossibilidade de abrir janelas da nossa casa ou de sair de lá durante o dia, desde há uns dias, por ser impossível tolerar o fumo e os ataques de tosse e picadas nos olhos que ele me provoca, quando está um calor insuportável.

Pelo meio, e em modo positivo, fomos Campeões Europeus (fiquei louca de alegria!) e mais campeões de tudo e mais alguma coisa durante umas semanas. E, não menos digno de nota, tivemos, eu e o J., as melhores férias de sempre, simples e próximas, e que, talvez por tudo o que temos passado, nos souberam a paraíso. Eu depois conto alguma coisa, se quiserem muito (mas pelo "Instagramem-me", aqui ao lado, chegam lá...).

 

Agora estou de regresso, espero que para ficar e para vos adocicar / salgar um pouco mais os dias e vos arrancar uns quantos sorrisos ou irritações. Ainda estão aí para me aturar?