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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

22 de Setembro, 2016

Vamos lá fazer de conta que nem estamos a reparar que nos estão a fotografar e que isto é tudo natural e não custou nada e que eu continuo gira e boa, mesmo depois de ter dado à luz há cerca de 10 minutos.

Joana

 

A Ana Rita Clara foi mãe.

Se um dia eu tiver um bebé e, logo a seguir a ter dado à luz, tiver também este ar tão polido, maquilhado e fresco da Ana Rita Clara e, em complemento, o J. estiver a meu lado de camisa justa e gravata, com o ar mais relaxado (e dormido) do mundo, irei, certamente, ser alvo de notícia. Não porque seja famosa, mas porque serei a única - para além destes dois - a consegui-lo.

 

Eu já tenho uma implicância com esta rapariga, por natureza, é verdade. Detesto a vaidade no falar e nos gestos, demasiado estudados e previstos. Mas a vaidade neste momento tão único do nascimento do primeiro filho ultrapassa os limites da sensatez, parece-me. O foco deveria mesmo ser outro.

Demasiado. Por muito fofinho que seja o momento, isto é demasiado.

 

 

21 de Setembro, 2016

Não me importava de acordar assim todos os dias.

Joana

Hoje de manhã, o nosso despertador arrancou, sem que a rádio estivesse a dar. Aparentemente, houve um problema com algumas emissoras locais e até nacionais e algumas rádios deixaram, simplesmente de emitir. Por sorte, eu tenho um ouvido de tísica e um relógio quase mental no meu cérebro, pelo que, se não estiver demasiado cansada, me consigo orientar bem sem relógios ou despertadores e acordar com relativa facilidade à hora habitual. Bastou o nosso aparelho dar o sinal de ligar, mesmo que nada se ouvisse do outro lado, para eu ter ficado logo alerta. Cheia de sono, lá mexi no despertador e tentei encontrar uma rádio emissora qualquer. E encontrei a melhor de todas - uma regional, que nos fez ter um ataque de riso logo ao acordar. Ele eram gaitas de foles, ele era o locutor a falar com um sotaque da província e a berrar (o termo é mesmo este!) de alegria, ele eram as pessoas a ligarem e a mandarem beijinhos e abraços a toda a comunidade, ele era todas as pessoas remeterem às mesmas pessoas os seus cumprimentos - pois que a comunidade deveria ser pequena e quem ligaria seriam sempre as mesmas pessoas (só como nota - a D. Esmeralda deve ser a pessoa mais conhecida da zona, todos a referiam) - ele era pessoas a ligarem para avisar o locutor que as suas videiras já estavam a precisar da vindima, enfim... uma animação completa. Muito bom! Rimo-nos como há muito não o fazíamos.

 

Fiquei há pouco a saber que se tratava da Rádio Nova Paivense. Aconselho-vos a experimentarem, se tiverem essa possibilidade (e disposição, que também é preciso alguma).  É toda uma nova descoberta e um novo mundo que se vos abrirá perante os vossos olh... ouvidos, é mais ouvidos.

 (ADORO rádios regionais!)

 

 

19 de Setembro, 2016

Estou mesmo com ganas de...

Joana

... voltar a estudar. Não estudar no sentido de frequentar mais um curso ou Pós-Graduação, mas estudar no sentido de pesquisar uma área complementar à minha, que me anda aqui a dar "comichões" e sobre a qual, sem me dar muito conta disso, ando a pesquisar com frequência. O facto de lidar todos os dias com pais e alunos que têm uma visão deturpada do que é necessário ser feito, orientado e responsabilizado ou não leva-me a pensar que, de facto, há muita gente com noções erradas neste campo que é a parentalidade e a formação e educação dos nossos filhos e alunos. Não há mal nenhum nisso, desde que também haja abertura para ouvir outros pontos de vista e reaprender ou reformular estratégias, o que pode marcar toda a diferença e não faz de ninguém menos bom educador. Não sei se terei tempo de me dedicar à causa, não sei se estou a "navegar na maionese", mas, para já, ando de olho em alguns livros sobre a matéria. Se me aguçarem suficientemente a curiosidade, sou menina para não ficar por ali. Veremos se ainda tenho coragem para mais uma empreitada.

 

 

13 de Setembro, 2016

Ah, que belo é ser-se mulher...

Joana

Armo-me em durona, digo que sei lidar com as coisas, sou autoconfiante e afins e o meu marido vai uns dias para o estrangeiro em trabalho e eu estou aqui carente, que até tenho vergonha de admitir. Ah, esperem... a melhor parte ainda vem agora: foi só esta madrugada. (Pausa para um "Pfff..." desse lado.)

 

Hesito entre pensar se isto é uma prova de verdadeiro amor ou simplesmente as hormonas a dar sinal da sua existência. Não duvidando da primeira, aposto que a questão hormonal está em alta.

Preciso é de dormir, que isto de apanhar voos de madrugada em noites de temporal já tem o seu gostinho particular, mas ser mulher de um homem que vai apanhar voos de madrugada em noites de temporal é toda uma nova história.

13 de Setembro, 2016

Ou é tudo, ou não é nada, não é assim, senhores da televisão?

Joana

Se a silly season já é o que é, e não mostra particular consideraão por quem não está de férias e continua a merecer televisão de qualidade, começo a notar que o que vem depois dela continua na mesma linha de pensamento. No entanto, se a primeira peca por defeito, a segunda peca por excesso. É ver agora, de uma assentada, a chegarem séries da RTP, o The Voice e as duas novelas da SIC e TVI, tudo à mesma hora e quase sempre em dias coincidentes. [Para quem vir  Casa dos Segredos, ainda há essa para esta conta.]

Lá por casa, a coisa compõe-se, porque estamos os dois de acordo que a prioridade serão as séries de qualidade, mas eu lamento não poder seguir qualquer uma das novelas, porque me parecem francamente boas. Vale-me a satisfação de pensar que, quase invariavelmente, esta situação apenas se mantém no início e depois começa tudo progressivamente a descambar na história - sendo que com isto me refiro àqueles momentos de estagnação nos enredos, que não atam nem desatam e, com um bocadinho de sorte, ainda nos impingem marcas e afins - e eu perco o interesse.

Entendo estas "guerras" e bem sei que cada um tem que jogar com os seus melhores trunfos. Mas que isto tudo também não revela grande consideração pelo espectador, lá isso não.

 

 

12 de Setembro, 2016

Pois que a semana passada me dediquei às novas séries da RTP1.

Joana

Até agora, "Mulheres Assim" e "Dentro" em vantagem. [Desde o argumento ao elenco - 5 estrelas!]

 

Confesso que não dei, se calhar, a devida atenção a "Os Boys" e o "Miúdo Graúdo" não me conseguiu convencer por aí além. Mas eu sou rapariga de dar oportunidades, por isso deixem passar mais uma semana, que logo vos direi algo mais seguro.

 

E já que falamos nestas séries, tenho de reconhecer que o grafismo e a sonorização das séries produzidas pela RTP é qualquer coisa de extraordinário e completamente distinat do que se faz nos restantes canais. Estou absolutamente rendida e acho mesmo que nunca se fez tão boa coisa neste âmbito na televisão portuguesa. Tirando as touradas, a RTP está cada vez melhor e deve ver nisto um teste comprovado das suas capacidades e da validade em apostas diferentes e que privilegiam os novos criativos.

 

 

Gosto de tal maneira disto, que estou entusiasmada por amanhã recoeçar mais uma ronda.

 

E vocês, que acham disto tudo? Viram algum episódio de alguma destas novas séries? Ficaram "embeiçados" por alguma em particular?

 

 

08 de Setembro, 2016

A vida dá-nos mesmo compensações.

Joana

A semana passada recebi uma má notícia relacionada com o campo profissional. Tive força e consegui rejeitar uma situação de compensação, que considerei quase ofensiva. Esta semana, quando achava que tudo estava a entrar numa espiral de má sorte, a vida trouxe-me o sol e não têm parado os contactos e inscrições na minha empresa.

Pode não ser o melhor ano, pode nem ser nada de especial, mas foi tão importante aparecer esta janela escancarada para mim, neste momento. E, se por vezes me sinto amarga perante a vida, rapidamente me apercebo que sou uma palerma por não agradecer o que tenho, por não ver que a partir do pior só pode vir melhor e que a vida, mais cedo ou mais tarde, acaba por fazer a sua justiça.

Tenho de aprender a ter mais calma, mas fico contente por estar a conseguir levar a água ao meu moinho nesta jornada, que é viver. Não roda tudo com a maior força possível, mas também não para. E isso é que importa, no fundo.

 

 

07 de Setembro, 2016

Isto pode ser só cansaço ou fome, eu sei.

Joana

Acabo de chegar a casa para almoçar, ligo a televisão para me fazer companhia e vejo isto:

 

 

IMG_20160907_122708.jpg

 

Entre a noção breve de que tinha regressado aos anos 80 e a de que a cabeleireira teve alguma despedida de solteira na noite anterior, ao ver este cabelo só me ocorre uma palavra: Esparguete. Nós e nós de esparguete. 

 

Isto deve ser falta de alimento. Acho que vou almoçar, então.

 

 

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