Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

31 de Março, 2017

Não custa nada sermos bem comportadinhos. (E a Europa até passa a gostar mais de nós!)

Joana

Ontem, pela primeira vez desde que se ouviu por todo o lado a "nova" regra de circulação de veículos automóveis pela direita, andei na autoestrada e pude apreciar se a notícia teve grande impacto junto dos portugueses. A verdade é que... sim! Foi incrível perceber que cerca de 50% dos automóveis que circulavam na autoestrada retomavam continuamente a direita, depois de fazerem as normais manobras de ultrapassagem. A situação fez nascer em mim algo semelhante a orgulho, mas tenho ideia de inconscientemente se ter desenhado na minha cara um sorriso discreto ao género "Não há nada como a ameaça da multa". É uma espécie de mixed feelings.

 

Sendo por consciência ou por receio da caça à coima, a verdade é que se nota uma diferença no comportamento dos condutores (genericamente falando), o que é já um progresso. E bem sabemos como é difícil mudarmos hábitos. Já lá o diz o senhor do Eurogrupo, não é? A bebidas e mulheres não sei... mas a multas somos exímios a resistir.

 

Sejamos, pois, todos bem comportadinhos.

 

 

23 de Março, 2017

É, eu é que devo andar a ver coisas.

Joana

Hoje vinha de carro, calmamente na minha vidinha a caminho de casa, quando passa por mim um camião de uma empresa de logística sem portas traseiras. Sim, o camião ia com coisas como um carrinho de mão, uns sacos, uns tijolos (?) e um carrinho de transporte de botijas altas a andar de um lado para o outro, sem que tivesse as portas traseiras. Portanto, aquilo poderia cair a qualquer momento para a estrada ou sobre um carro que seguisse atrás do camião ou ser projetado numa curva mais apertada ou numa aceleração mais anormal - coisa habitual dos condutores dos camiões desta empresa, pela minha experiência. Fiquei tão estupefacta e assustada com o que vi, que a minha única preocupação foi manter uma grande distância deste bicho. Não imagino como alguém, sobretudo representando uma empresa, tem o egoísmo, a parvoíce e o descaramento de circular (ou permitir que circule) um transporte com tamanha falha. Esta empresa em particular é, para mim, das piores em termos de condução, mas pelos vistos acaba de ganhar mais um galhardete. Não posso mesmo acreditar no que vi e só tenho pena de não ter conseguido tirar a matrícula.

 

Enfim:

 

(Se o Michael Bolton o diz, quem sou eu para discordar?)

 

 

 

 

 

19 de Março, 2017

Dia do Pai? Sim, se faz favor!

Joana

Eu sempre dei muito valor ao Dia do Pai e da Mãe. Não sou nada radical e, por isso, não me enquadro naquela nova moda de que todos os dias são do pai e da mãe e não é preciso haver um dia especial para nos lembrarmos deles. Ok, respeito a opinião dos outros, mas, na minha, isto não faz sentido. Segundo essa lógica, eu também não celebraria aniversários, Natais ou datas especiais, coisa que, claramente, não faz parte de mim. Eu gosto de celebrar a vida e acho que, havendo datas particulares para cada pessoa, elas devem ser aproveitadas como o pretexto ideal para reforçar o amor, carinho e respeito que por eles sentimos.

[Sim, eu sou caranguejo, esta é a minha natureza e não há nada a fazer quanto a isto.]

 

Hoje celebra-se o Dia do Pai. O meu, que está a uns cento e tal quilómetros de mim neste dia, não deixou de receber o miminho que sempre lhe dei e dou todos os anos. Não contava com ele (ou contava?) e recebeu-o por correio. Consegui ser, mais uma vez, original. O meu pai ficou "inchado como um perú", segundo a minha mãe, tal foi a alegria pelo carinho recebido. Percebi, pela atrapalhação ao telefone, que não cabia em si de contente, apesar de as palavras serem algo contidas e mais ou menos objetivas (se eu não te conhecesse tão bem, pai...). A minha mãe disse que se riram até às lágrimas com algumas coisas que escrevi e que estavam mesmo muito felizes por me ter como filha.

Fiquei - mais uma vez - com a certeza inabalável de que este é um amor único, que nunca será suplantado e que se estenderá por muito mais tempo que um qualquer limite que a vida nos queira impor. E fiquei feliz - muito! - por ver reforçado o que ouço todos os dias da minha vida: que os orgulho e que eu sou, para eles, o maior amor e valor das suas vidas.

 

 

Amor, partilha e reconhecimento.

Se isto não é o suficiente para celebrar o Dia do Pai, não sei o que o será.

 

 

17 de Março, 2017

E em segundos... tudo se relativiza.

Joana

Sempre que acharem que os vossos problemas são enormes, pensem nisto e apercebam-se de como temos, tantas vezes, o nosso foco totalmente errado.

 

 

 

Por muito que digamos que sabemos isto tudo de cor e salteado, a verdade é que não temos isto assim tão presente como achamos. Somos centrados em nós e somos umas perfeitas bestas, por vezes.

E nuns segundos, tudo se relativiza.

 

Bom fim de semana.

 

 

16 de Março, 2017

Ainda vou a tempo de cumprir uma resolução de Ano Novo?

Joana

Um dos compromissos que estabeleci para mim mesma para o ano de 2017 foi o de contribuir, de alguma forma, para os mais necessitados. Por regra, sou pessoa de dar várias coisas - desde trivialidades a roupa, calçado e alimentos. No dia a dia, e dentro do que posso, ajudo quem precisa e tenho muita dificuldade em dizer que não a certos pedidos. Mas costumo resistir: dinheiro, salvo raras exceções, será das poucas coisas que não dou. Prefiro muito mais dar um pão ou pagar um almoço a alguém, do que dar qualquer tipo de dinheiro que, a páginas tantas, poderá nem ser empregue no que seria mais necessário. No fundo, em alternativa ao dinheiro, dou aquilo que eu, se estivesse do outro lado, valorizaria na minha luta pela sobrevivência e pela (re)construção de uma vida minimamente digna.

 

Em 2016, através da minha empresa, tornei-me entidade parceira de uma Associação de Proteção Animal, por forma a ajudar, com ração e donativos, os animais que são "salvos" por quem realmente cede parte do seu bem mais valioso - o tempo - para ajudar os bichos. Esta é uma causa que particularmente me toca e já consegui ajudar algumas vezes, o que, por muito que seja singelo no universo de todas as necessidades, é já é um contributo.

 

A fim de cumprir um dos meus grandes propósitos para 2017, decidi que a minha empresa iria, este ano, participar na venda do Pirilampo Mágico. Temos muitas CERCI a precisar da nossa ajuda e, se neste caso particular, conseguirmos reunir uma boa quantidade de dinheiro para financiar esta causa, terei feito a minha parte e sentir-me-ei realizada neste campo.

 

Uma das coisas que mais quero levar desta vida é saber que contribuí, nesta minha caminhada, para melhorar a vida dos outros. Esta segunda missão solidária da minha empresa tem, por isso, uma importância fulcral para mim. Chocam-me muito as deficiências profundas e não imagino o que será viver com essa realidade. Por isso, em 2017, eu estou com o Pirilampo Mágico. Só que vou fazer parte da história de uma forma bem mais real, desta vez.

 

E vocês? Ainda vivem a magia do Pirilampo Mágico, como há uns anos ou isto já faz só parte das vossas memórias?

12 de Março, 2017

Sim, sim, ainda sobre Portugal no Mundo.

Joana

Fogo, a ser verdade, é incrível!

 

(E a sério que isto está talhado para ganhar?! Pfff..)

 

 

"Pronto, não é mazinha de todo, Joana. O tipo também é estranho e a música fica na cabeça e transpira Festival da Eurovisão" diz-me a minha parte racional. Sim, mas mesmo assim. Go, Portugal! Podemos mesmo ser o black horse que chega lá de mansinho e ganha aquilo tudo!

 

 

09 de Março, 2017

O alimento do amor.

Joana

Se calhar, sou eu que complico. Gosto do amor simples, tranquilo e reconhecido. Gosto dos pequenos gestos e dos grandes gestos. Gosto de ser alvo de atenção de quem gosta de mim e retribuir em dobro o que recebo. Gosto de me sentir acompanhada e saber que tenho sempre um porto seguro, sem ondulações desmedidas. Gosto de me sentir amada. Gosto de sentir o reconhecimento dos outros. Gosto muito de ver felizes as pessoas que me importam. Gosto de romantismo. Gosto de palavras; aliás, gosto muito de palavras. E gosto da gratidão no amor.

 

Se calhar, dou demasiado valor à gratidão. Sou bastante reconhecida com quem me faz bem e fico mesmo muito magoada quando não o fazem comigo. Sou naturalmente cuidadora dos meus e tenho um instinto de proteção bastante apurado com aqueles que amo e a quem quero bem.  Isto, que sempre considerei como uma das minhas melhores qualidades, é vista, por vezes, como defeito pelos outros. Há quem não queira ser cuidado e quem não esteja na mesma sintonia que eu. Por forma a conseguir lidar com isso, obrigo-me a, por vezes, ajustar-me, porque também reconheço que nem todos têm de ser como eu. No entanto, ao levar as coisas nestes termos, não estou a ser completamente fiel a mim mesma e estou a negar aquilo que - continuo a afirmar - é uma das minhas melhores características. Não vou ser hipócrita e dizer que o faço sem esperar nada em troca. Claro que espero. Espero o mesmo cuidado e atenção, espero a mesma preocupação em que eu esteja bem. Eu e toda a gente, só que poucos o admitem. Isso é o verdadeiro amor, para mim. Dizer que se gosta dos outros não chega, se o resto faltar. Amar é reconhecer, é deixar-se proteger, é aceitar que de fora pode vir uma nova forma de ver as coisas. É ser reconhecido e aceitar que a pessoa que cuida de nós o faz por amor, por respeito e até, por vezes, por necessidade. E a gratidão alimenta o amor. Ser-se reconhecido e grato é um princípio para a felicidade, seja em que âmbito for. Nem todos somos iguais na forma de lidar com as coisas, mas a gratidão, essa, deveria ser constante e eterna para com quem nos faz bem. Seja nos casamentos, nas amizades ou nas relações de trabalho. Importa ter isto em conta. Esse é o maior valor do amor

06 de Março, 2017

O... que... é... isto?

Joana

E não me digam que é excentricidade. Isto é muito para além disso, claramente.

 

 

Vi de relance ontem, quando assistia ao Festival RTP da Canção. Fiquei parva de espanto e não disse nada. Hoje ainda não consigo sequer tecer um comentário.

 

Peço desculpa a todos os leitores por isto. A emissão segue dentro de momentos.

06 de Março, 2017

Corpos Danone? Sim, só se forem diabéticos e muito redondos, mesmo!

Joana

Não se se já tiveram a oportunidade de experimentar os novos Corpos Danone líquidos. O "bichinho" de que vos falo é este:

 

Estes iogurtes prometem todo o sabor, com 0% de açúcar adicionado. E o que tenho a dizer em relação a isto é simplesmente: "Deve ser, deve". Estes iogurtes são tão, mas tão açucarados, que enjoam. Parecem feitos para diagnosticar tolerância à glicose, só para vocês terem uma noção. Não sei lá de que raio é composto este iogurte, mas acredito que não deve andar coisa boa e saudável lá pelo meio.

Qual será o sentido de se apostar cada vez mais em alimentos açucarados, quando está provado que são autênticos venenos e há, inclusivamente, programas de reeducação alimentar, que pretendem promover a redução do açúcar nos alimentos processados? Que paradoxo é este? Não percebo o sentido. Aparentemente, a Danone também não se preocupa muito em estar a par destes programas, porque a grande maioria dos seus iogurtes é exageradamente doce. Parece que a missão está apenas do lado dos consumidores. Seja.

 

Por isso, sim, ao bebermos este iogurte podemos ficar com um Corpo Danone. Potencialmente diabético, mas ainda assim, um Corpo Danone.

Já tiveram a oportunidade de experimentar? O que acharam?

Pág. 1/2