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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

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31 de Maio, 2017

Vamos falar do Festival sem falar do Salvador?

Joana

Tudo o que é demais, enjoa. E tudo o que se tem falado do Salvador, por muito justo que possa ser, já começa a enjoar. Já me parece que é chegada a altura de fazer uma pausa, porque há mais vida para além deste marco. Já chega e acredito que não seja a única que revira os olhos e pega no comando da televisão, sempre que chega mais uma reportagem, Grande Entrevista ou o mais que o valha sobre o rapaz. Nada contra ele - não é a pessoa mais correta de sempre, mas o politicamente incorreto também cai bem por vezes e até é necessário, para servir de exemplo. É mais por nós. E por ele no fundo, porque me parece que também agradeceria uma pausa nesta "máquina" que o rodeia.

 

Enfim, Salvadores à parte, o Festival da Canção deste ano foi, na minha opinião de fã da Eurovisão, bastante bom em qualidade. Bem sei que a minha condição de "adepta da modalidade" pode estar a toldar, de alguma forma, a minha opinião, e que o facto de conseguir apreciar quase todos os tipos de música (à exceção de eletrónica e de tudo o que contenha a palavra "progressivo") também pode contribuir, mas achei MESMO que havia músicas boas. Tirando a nossa, e em géneros completamente diferentes, destaco estas três:

 

 Anja - Were I Am (Dinamarca)

 

A miúda é gira, a música é gira, a miúda tem um vozeirão, a música fica no ouvido.

Toma, Lara Fabian! Tens substituta.

Adoro!

 

 

Blanche - City Lights (Bélgica)

 

A rapariga tem um ar de tédio que impressiona, mas a música é muito diferente, também muito pouco "festivaleira" e há aqui um lado negro qualquer que, aposto, vai ser trabalhado por alguns Dj. O jogo de luzes na apresentação ao vivo foi espetacular e a música ficou. E a voz da moça é estranhamente apelativa. Se tiverem oportunidade, vejam o vídeo oficial - a música ganha mesmo outra dimensão.

 

 

Lucie Jones - Never Give Up On You (Inglaterra)

 

Esta foi a atuação da noite, para mim. Eu adoro esta música, a letra e o sentimento com que a Lucie Jones a canta é qualquer coisa. Ela transporta-nos completamente para si e parece estar a cantar aquilo com a alma toda e mais alguma. Acho que é impossível ver esta interpretação e não ficar arrepiado. É uma das minhas músicas do momento por muitos motivos e, muito provavelmente, vai ser outra a ser "trabalhada" por bons DJ. Se tiverem a oportunidade de ver o vídeo oficial, podem aperceber-se melhor da qualidade de que vos falo (mais, ainda assim, a atuação ao vivo ganha pela "alma").

 

 

A sério, percam/ganhem um pouco do vosso tempo e ponham lá os vídeos a correr. Bem sei que muito poucos serão os que vão seguir o meu conselho, mas pronto. Não digam que não vos tento mostrar coisas boas e bonitas (refiro-me às músicas!).

 

E vocês? Ligam alguma coisa a isto? Há Eurofãs por aí? Quais as vossas oponiões e preferências?

 

 

27 de Maio, 2017

Como é que sabes que uma série não está a valer nada?

Joana

É a mesma prova dos nove das relações condenadas ao fracasso, dos estudos adiados e de tudo o mais que te gere desinteresse: quando começas a arranjar desculpas para não a veres ou lhe dares atenção mais tarde, quando não tiveres nada de especial para fazer. Ou seja, exatamente o que me está a acontecer com a nova série do Prison Break.

 

 

 

A história é fraca, forçada, tem imensos flops, tem várias incoerências e não tem nada a ver com a qualidade das anteriores. Decididamente, não deviam ter mexido no que era e estava tão bom e bem. Sobretudo porque a expectativa era enorme. Agora, a desilusão vai na mesma proporção.

 

Vocês já viram a nova temporada da série? O que acham?

 

 

 

 

26 de Maio, 2017

Aguenta e não chora.

Joana

Chega um miúdo com cara de doente, a tossir e com febre, sem a mínima predisposição para estudar ou ouvir explicações fosse de que matéria fosse. Pergunto se ele está bem. A mãe responde-me esta pérola: "Eles lá na escola andam todos doentes. Ou é gripe ou gastrite, alguma coisa dessas será. Mas ele tem teste". E vai-se embora.

 

Sim, foi isto.

Fiquei tão parva, que acho que o meu raciocinio parou por alguns minutos, até voltar a arrancar.

Mas ele tem teste, Joana. Tem gripe ou gastrite, mas também tem teste.

Pois é.

...

Mania de ser consciente e crítica, Joana.

 

 (A sério, que pais são estes, os de agora?)

23 de Maio, 2017

Pausas e orgulhos nacionais.

Joana

As coisas andaram um pouco desatinadas nas duas últimas semanas e o blogue sofreu, mais uma vez, com isso. Digam-me que ser adulto é que é bom. Não ter tempo para nada, andar sempre cansada, ter 2037 coisas para fazer depois de ter já feito umas 3000... no mesmo dia... enfim. Mais do mesmo. Entretanto, recebemos o Papa (sempre marcante), fomos vencedores na Eurovisão (eu disse), os benfiquistas foram campeões (parabéns, I guess...), tive uma quebra por exaustão (para me assustar e aprender), fui ao primeiro casamento depois de ter casado (e está tudo bem), Portugal saiu do défice excessivo (só vamos ver peitos cheios, nos próximos tempos políticos) e viveu-se um período curto, mas intenso, de orgulho nacional (e de que tanto estávamos a precisar!). Caramba, apesar de tudo, foi bom. Muito bom, até. Perdi material para escrever pelas falhas no timing, mas a vida não me deu hipótese e há que aceitar as coisas como elas são são. Sem stress. Anda tudo mais sorridente e só isso diz muito.

 

 

01 de Maio, 2017

A minha regra do 1º de Maio.

Joana

Por tudo o que significa, por toda a carga emotiva que carrega e por uma questão de princípio meu, não há um 1º de maio em que eu não siga a minha própria regra criada para este dia: procurar usufruir o mínimo de serviços que requeiram diretamente o sacrifício de alguém em estar a trabalhar neste dia. Até agora, consegui. E hoje só falhei, porque o carro me entrou na reserva - por meu descuido, bem sei!

 

 

Para algumas pessoas posso parecer exagerada, mas, de facto, sinto-me bem com esta regra que eu própria criei para mim e que a ninguém imponho. Não é política. Não é fundamentalismo. É uma questão de princípio.

 

P.s - O lado menos lírico da coisa é que estou a trabalhar - porque preciso e me impus a fazê-lo, para evitar grandes ansiedades posteriores - desde as 9h00 da manhã. Mas pronto. Faz de conta.