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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

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29 de Janeiro, 2018

O "Supernanny" foi suspenso.

Joana

E anda uma pessoa, num domingo à noite, às compras à pressa, para conseguir chegar a casa e se entreter com um Supernanny e... nada! Leva com duas novelas de enfiada, que é para ver se começa a dar uso à mensalidade que paga para ter mais de 300 canais.

 

Andarei muito a leste, para (supostamente) ser a única pessoa neste belo país que não sabe que o programa foi suspenso por ordens do Ministério Público? E que andam aí CPCJ por todo o lado a fazer deste programa o crime do século? E que houve um debate (what?) sobre este programa?

 

Mas a silly season não é só daqui a uns 6/7 meses?

 

 

 

 

16 de Janeiro, 2018

Super Nanny em cinco frases. Fundamentalismos ou provocações à parte.

Joana

 

1. Vi e não mudei de canal.

2. O facto de toda a internet estar muito indignada diz, por si só, tudo.

3. Nada me surpreende hoje em dia.

4. Há muita gente com demasiado tempo nas mãos e com uma vontade anormal de ter um enfarte.

5. Diz o Correio da Manhã que cada família recebe 1000 euros por episódio.

 

 

Tenho dito. Tirem as vossas próprias conclusões.

Ah... e bebam um cházinho de camomila, que acalma.

 

 

 

 

 

 

11 de Janeiro, 2018

Aprendamos com os exemplos de crianças de 8 anos.

Joana

Pergunta constante no manual de Língua Portuguesa:

"E tu, conheces outras especiarias, para além da canela? Indica algumas delas!"

 

Resposta de um aluno mesmo muito correto, sossegado e educado:

"Eu não conheço praticamente nenhumas, porque não cozinho e a minha mãe não me deixa mexer em certas coisas. Mas obrigado por perguntar."

 

 

Ri-me tanto com isto, que até chorei.

Adoro a inocência! Mesmo!

 

 

06 de Janeiro, 2018

Ó Sra., tenha lá calma com isso!

Joana

Ontem, quando tive a brlhante ideia de ir abastecer o carro a uma bomba de gasolina às sete horas da noite, levei com uma enchente de carros entre a própria da bomba e a caserninha de pagamento. Ando bastante calma - talvez das festas, quem sabe - e levei tudo tranquilamente, sem exaltações. Dei prioridade de passagem a um carro que se estava a fazer de chico esperto na fila e a insistir naquela coisa de carregar no acelerador continuamente, do género "se eu pudesse, já tinha passado por cima destes carros todos e esmagava-os um a um". Como era de uma empresa de venda de salgadinhos e eu gosto bastante de rissóis, chamuças e croquetes (ou talvez porque não estivesse para me chatear), dei-lhe a prioridade que não tinha e até lhe sorri, no gesto de cedência de passagem. Estávamos todos parados, de motores ligados e a gastar os cêntimos que o desconto daquele dia nos tinha sido gentilmente oferecido, mas eu estava bem e calminha. Quando chega a minha vez de ser atendida, levo com isto:

 

Funcionária: A SENHORA DA PRÓXIMA VEZ NÃO DEIXE PASSAR OS CARROS À FRENTE! O CONDUTOR DO VEÍCULO ANTERIOR PASSOU TODO O TEMPO A QUEIXAR-SE E AINDA SE ACHOU CHEIO DE RAZÃO! NÃO PODE FAZER ISSO! (acrescentem ao perfil da senhora funcionária algumas marcas de personalidade, como olhos esbugalhados, voz num tom muito acima do desejável e com bastante irritação à mistura e cara vermelha como se tivesse levado um par de estalos a uma velocidade francamente considerável).

 

Eu: Não há problema nenhum. Não vale a pena chatearmo-nos. O senhor foi à vida dele e agora eu trato da minha. Não esperei assim tanto. Não se exalte.

 

Funcionária: POIS, MAS EU NÃO ESTOU A FALAR DE SI. AGORA VOU TER DE LEVAR COM AS QUEIXAS DE TODOS OS OUTROS CONDUTORES QUE FICARAM À ESPERA! NÃO PO-DE FA-ZER IS-SO!

 

De repente, enquanto ela lá fazia os pagamentos e deitava fumo pelas narinas (podia ser apenas do frio, não sei), deu-me para olhar para trás e reparar nos tais "outros condutores". Estavam todos a olhar para os telemóveis, calmos, nas suas vidas, provavelmente felizes pela chegada do fim de semana, e nenhum a pressionar. Depois olhei para o monitor da máquina registadora e vi que ainda era dia 5 de janeiro. Só me saiu isto:

 

Eu: E ainda só passaram cinco dias... Está difícil, isso.

 

 

 

Acho que nunca mais vou abastecer ali.

Assim como assim, gasto o que poupo. Em tudo, aparentemente.

 

 

 

 

 

 

 

06 de Janeiro, 2018

O novo ano é só um pretexto.

Joana

Não gosto particularmente da festa de Passagem de ano. Sempre a achei um pouco forçada e, talvez por ser uma morning person, lembro-me, nos tempos idos em que vivia com os mus pais, que fazia um sacrifício tremendo entre o jantar e a meia noite para conseguir manter os olhos abertos. Na altura em que era mais miúda, tínhamos a companhia do Herman e dos seus programas de passagem de ano (que saudades, agora que me lembro disto!); mas depois a RTP deixou-se disso e a coisa foi esmorecendo. Hoje em dia, já mais velha e com menos pachorra para certas coisas, encaro a passagem de ano como um pretexto para renovar energias e para estabelecer novas metas. Quanto à festa, propriamente dita, sou adepta de a passar entre amigos, risadas, comida e bebida, jogos de tabuleiro e muita conversa. Já não é, para mim, uma coisa exclusivamente familiar. (Não sou estranha por isto, pois não?) Ou seja, é mais um pretexto para saborear sem limitações um bom convívio e para estabelecer novas metas, que nos façam não desistir de correr. Não será isto o melhor de todas mudanças - incluindo a de ano?

 

 Bom ano a todos!