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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

25 de Fevereiro, 2018

Menos é mais. Mesmo se estivermos a falar de televisões.

Joana

Eu e o J. somos maus exemplos para a sociedade: somos um casal que tem uma televisão no quarto. Não é por isso que a nossa vida é pior, nem que somos menos felizes [e o resto fica à vossa imaginação]. Habitualmente, como pessoas informadas que somos, temos um certo cuidado com decisões que possam comprometer a nossa saúde, a nossa tranquilidade ou o nosso equilíbrio, pelo que - e sem fundamentalismos - decidimos ter televisão no quarto, porque contribui para o nosso conforto e para o nosso hygge (ah, blogger moderna!).

 

Deste nosso já considerável período de experimentação, temos a dizer que, no nossa caso particular, é bom ter televisão no quarto porque nos faz companhia e nos conforta, mas também - e, talvez, sobretudo - porque nos ensina a voltar atrás no tempo e a viver sem boxes de gravação. E, acreditem, às vezes é muito estranha a ideia de não podermos voltar uns 7 segundos atrás para tirar uma teima, ir buscar um filme que passou no dia anterior e que não tivemos oportunidade de ver ou avançar uns 30 segundos porque não temos paciência para a publicidade. Confesso que o comodismo que as modernices nos proporcionam às vezes me incomodam muito e acho que até é por isso que acabo por apreciar mais a televisão, se estiver no quarto, ao invés da sala, onde quase tudo é gravável, programável e reversível.

 

Desconectar e desacelerar. A falta que isto me faz.

 

 

(Verdade, verdadinha.)

 

 

 

 

23 de Fevereiro, 2018

Um dia vou ser banida do SAPO. Vou, vou.

Joana

Desculpem-me pessoas que me seguem, que gostam do que escrevo, que não gostam, mas fingem que gostam do que escrevo, que gostam, mas fingem que não gostam do que escrevo, que me recomendam, que me afastam dos vossos favoritos, que ficam na penumbra e nunca comentam, que comentam sempre, que me clicam nos meus posts como favoritos para apressar a coisa, que me baniram dos vossos blogs preferidos, que me acham piada, que não têm paciência para mim, que me destacam, que me desprezam, enfim... todos os que passam, passaram ou passarão por aqui... Desculpem, mas eu não tenho perfil para "follow fridays". Percebo o conceito, percebo que é bom, já recebi alguns "follow fridays" de meus colegas bloggers e adorei, percebo tudo... mas para eu poder recomendar alguma coisa, tem de partir mesmo da alma e eu, honestamente, não tenho conseguido dedicar-me a ler as pessoas que sigo e de quem gosto com o cuidado, interesse e atenção que me merecem. Como detesto hipocrisias e recomendações só porque sim, não consigo fazê-lo. Desculpem. Para já, aconselho um blog muito bom, divertido, leve, inteligente e modesto que é o Verde Vermelho. Noutras alturas, outros mais virão.

Fica a promessa. Pinky swear.

 

 

14 de Fevereiro, 2018

Então, um Feliz São Valentim, sim?

Joana

Nós vamos fazer por isso. Mesmo cansados do trabalho. Mesmo sem termos a dignidade de demostrações públicas de afeto destacáveis no Instagram. Mesmo sem serpentinas, balões ou palavras gritadas aos sete ventos. Mesmo sem brutas quantidades de notas de euros a saírem das nossas carteiras. Mas com o que importa.

 

Divirtam-se lá, que isto hoje puxa à lamechice. Cuidado é com as poucas vergonhas, que não queremos cá crianças de novembro etiquetadas como acidentes de Dia dos Namorados. Podemos estar aqui a criar traumas, gente. Juizinho.

 

 

12 de Fevereiro, 2018

Carnaval em Portugal - falta muito para aprender?

Joana

Não há um ano em que não esteja mais frio e mais chuva nos dias dos desfiles de Carnaval.

Todos os anos.

Todos os Carnavais.

Todos.

 

Estou em crer que este fim de semana prolongado seria de sol e de temperaturas amenas, caso não houvesse desfiles. Como somos teimosos e não damos o braço a torcer, S. Pedro fez o que faz todos os anos: trouxe chuva e frio. "Estou aqui a tentar passar uma mensagem, mas parece que aqueles portugueses não conseguem apanhar a ideia!", terá dito já centenas de vezes nos últimos anos. Já eu, fechada em casa a recuperar de uma gripe, estou a insultar mentalmente todos os responsáveis pelos desfiles de Carnaval deste belo país. Se comessem uma peça de fruta, em vez de se meterem nestas empreitadas, é que era bom.

 

 

12 de Fevereiro, 2018

A culpa não é do filme.

Joana

No fim de semana, eu e o J. pensámos em ir ao cinema. Esquecemo-nos é que era o primeiro fim de semana depois da estreia das 50 Sombras. Resultado: era tanta, mas tanta, mas tanta gente (da qual cerca de 98% miudagem), que rapidamente desistimos da ideia. Já não estávamos muito entusiasmados com a confusão, mas ao vermos tantas miúdas com hormonas aos saltos, com roupa de gosto duvidoso e que, até há uns anos, só serviria para certas camadas da sociedade que trabalham até altas horas e não descontam para a segurança social, e a insinuar-se aos rapazes que as acompanhavam (e a alguns que nem isso), desistimos mesmo. Para além de nos estarmos a tornar uns velhos do Restelo e o nosso espírito crítico disparar rapidamente em proporção da estupidez alheia, também apreciamos salas limpas e arejadas, pelo que decidimos dar uso aos nossos neurónios e sair dali o mais rapidamente possível.

 

E pronto, lá fica o meu querido Liam Neeson à espera mais uns dias.

Encontramo-nos num destes próximos dias de semana, a horas tardias e num cinema afastado dos grandes centros, Liam?

 

 

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