Vamos a isto, Cláudia?
Vamos lá, então.
(Há muita coisa boa nesta 2ª Semifinal, mas esta, caramba... "bate forte cá dentro"...)
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Vamos lá, então.
(Há muita coisa boa nesta 2ª Semifinal, mas esta, caramba... "bate forte cá dentro"...)
Eu e o J. somos maus exemplos para a sociedade: somos um casal que tem uma televisão no quarto. Não é por isso que a nossa vida é pior, nem que somos menos felizes [e o resto fica à vossa imaginação]. Habitualmente, como pessoas informadas que somos, temos um certo cuidado com decisões que possam comprometer a nossa saúde, a nossa tranquilidade ou o nosso equilíbrio, pelo que - e sem fundamentalismos - decidimos ter televisão no quarto, porque contribui para o nosso conforto e para o nosso hygge (ah, blogger moderna!).
Deste nosso já considerável período de experimentação, temos a dizer que, no nossa caso particular, é bom ter televisão no quarto porque nos faz companhia e nos conforta, mas também - e, talvez, sobretudo - porque nos ensina a voltar atrás no tempo e a viver sem boxes de gravação. E, acreditem, às vezes é muito estranha a ideia de não podermos voltar uns 7 segundos atrás para tirar uma teima, ir buscar um filme que passou no dia anterior e que não tivemos oportunidade de ver ou avançar uns 30 segundos porque não temos paciência para a publicidade. Confesso que o comodismo que as modernices nos proporcionam às vezes me incomodam muito e acho que até é por isso que acabo por apreciar mais a televisão, se estiver no quarto, ao invés da sala, onde quase tudo é gravável, programável e reversível.
Desconectar e desacelerar. A falta que isto me faz.
(Verdade, verdadinha.)