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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

30 de Novembro, 2018

Mas as pessoas querem mesmo vender coisas no OLX?

Joana

Já não é a primeira vez que tento fazer compras através do OLX e outras plataformas que tais e devo dizer que raras foram as vezes em que os "vendedores" foram rápidos nas respostas. Apesar de eu ser uma pessoa ligeiramente precipitada - reconheço-o - acabo por não compreender a ausência de resposta (nem que seja um simples "responderei assim que possível") e me irritar com estas coisas. Pior ainda quando vejo que o anunciante leu a mensagem e não respondeu passados dois ou três dias. Para mim, é pura falta de consideração.

 

Acontece isto a propósito de anteontem de manhã cedo ter entrado em contacto com três vendedores diferentes, a propósito de algumas compras no âmbito da gravidez. Nenhum me respondeu até agora. Ou seja, o padrão repetiu-se e não me parece sensato pensar em três situações diferentes que justifiquem a ausência de resposta nos três casos. A minha leitura é apenas de desinteresse profundo.

Quando estou no lado contrário, ou seja, quando alguém me contacta interessado em algo que possa estar a vender, procuro responder no próprio dia, mesmo se passadas algumas horas e mesmo se não tiver qualquer interesse no contacto ou na proposta recebida. Mas é uma questão de consideração e não penso ser correto agir de forma diferente. Confesso que me faz confusão esta displicência em relação a alguém que nos contacta e mostra nem que seja o mínimo interesse por nós ou por alguma coisa que tenhamos dito, feito ou mostrado. No OLX ou na vida.

 

E as vossas experiências neste "terreno"? Genericamente positivas ou nem tanto assim?

 

 

 

29 de Novembro, 2018

O que acham?

Joana

Surgiu-me cá uma ideia e gostava de ter a vossa opinião.

 

O meu estado atual, bem como as inúmeras peripécias que temos vivido com a nossa casa e com a nossa vida em geral, têm-nos levado a fazer investimentos em áreas que desconhecíamos totalmente e das quais nunca pensámos vir sequer a ter uma opinião. A verdade é que temos tido boas e más experiências em muitos âmbitos e, na minha atitude cada vez mais altruísta de vida, pensei que, da mesma forma que gosto de encontrar opiniões e recomendações de confiança, também as poderia partilhar com quem gosta de mim e acha algum interesse no que escrevo - mesmo quando (não levem a mal, vá lá!) escrevo com menor frequência do que a desejada (acreditem, eu tenho sempre muito a dizer sobre tudo e mais alguma coisa; não é por falta de assunto).

 

E eis que me acendeu a lampadazinha no topo desta minha cabeça. 

 

E se, de repente, o Verde Vermelho fizesse jus ao seu nome e, de quando em vez, atribuísse a alguns produtos e serviços de que se serve e com os quais é forçado a lidar uma classificação sob a forma de cor e, assim, vos desse a vossa opinião sincera, sem influências externas ou qualquer caráter tendencioso sobre o mesmo? Não haveria cá patrocínios, nem coisa que se pareça (como se alguma vez eu tivesse - ou quisesse ter! - tal estatuto). O que me dizem? Disparatada ou jeitosinha a ideia? [Se forem só as hormonas a falar, avisem-me, por favor.]

 

 

 

 

 

22 de Novembro, 2018

Gravidez a quanto obrigas: primeiras adaptações.

Joana

Ora pois que, estando grávida, todo um novo mundo se abriu à minha frente. Não foi imediato, que eu não sou de modas e coisas extremas, mas fui cedendo às evidências. Felizmente, estou a ter uma gravidez santa, sem enjoos, nem grandes indisposições. Não tive caprichos alimentares e apenas notei diferenças - que me afetaram um pouco, é verdade - nos níveis de fome e de cansaço. O J. diz que o meu nível de "chata" se mantém nos padrões normais da pré-gravidez, pelo que me considero uma grávida tranquila. [Se não fosse chata, não era uma boa mulher, por isso está tudo bem.].

 

Se já sou pessoa de regras e horários, não era agora que iria mudar e, por isso, tenho feito tudo para tentar levar as coisas com mais calma e dormir sempre, no mínimo 8 horas por noite. Das perturbações do meu estado atual diria que a pior é mesmo reconhecer e saber viver com o facto de não ter tanta energia e de me cansar com bastante mais facilidade do que o normal, o que, para uma pessoa como eu, foi difícil de encaixar. nos momentos iniciais, confesso. Agora estou na fase de aceitação de um sono interrompido com uma ida noturna à casa de banho (coisa que NUNCA acontecia) e adaptada a um peso substancial na barriga, que, de facto, incomoda um pouco e - pior - me dá uma sensação de falta de ar. Tudo se contorna com almofadas e novas posições de descanso e vai indo bem. Deixar de dormir de barriga para cima foi o desafio mental dos últimos meses e, finalmente, parece estar a dar resultado (o poder da mente é incrível, mesmo!). O Pilates foi adaptado à nova condição e o trabalho das respirações controladas e direcionadas para as partes que irão ser mais solicitadas também. Um esforço mental daqueles, devo-vos dizer. É como reaprender a fazer algo que é quase inato, mas a ajustá-lo e obrigá-lo a "mudar de sítio". Fácil dizer, bem menos fácil fazer.

 

Quanto à alimentação, é de facto, uma seca não ser imune à toxoplasmose, o que me faz andar sempre atenta a tudo, mas sem extremismos. Mais uma vez, é uma questão de método e adaptação (e sensatez!). Eu sei que a Amukina é o negócio do século (paga-se quase 6 euros por meio litro de água com lixívia), mas eu sou mais adepta do vinagre em tudo - faz o mesmo! - e de descascar tudo o que for fruta. De resto, é evitar açúcares (área a que nunca fui muito dada, de facto), fritos (a única coisa que me passou a custar mais), enchidos fumados e alimentos mal cozinhados - e aqui é que a ausência de um melão com presunto ou de uma picanhinha me faz sofrer um pouco. Passei a comer mais um pouco, sim, mas de forma nada desmesurada, nem a pensar em multiplicar a quantidade do sustento por dois. Passei a comer de 2 em 2 horas e pouca coisa e tudo corre bem - o bebé está no peso ideal e eu também.

 

Quanto a cuidados, nunca descurei um dia que fosse as vitaminas pré-natais, nem o creme de amêndoas doces no corpo, antes de dormir - mesmo que, por vezes (ou melhor, a grande maioria das vezes) esteja já podre de sono e não tenha quase força para abrir o boião, para além de já enjoar - e fazer os outros enjoarem - o cheiro tão intenso do dito creme. Não tenho pena, porque o meu diabinho secreto sempre me fez desejar que o J. fosse daqueles pais que também tem sintomas psicológicos de gravidez - o mínimo de justiça, parece-me. Portanto, se a coisa não foi natural nem espontânea, eu arranjei um creme para fazer esse papel. Até agora, nada de estrias e tudo de um marido queixoso com o enjoo que o cheiro provoca. Tendo em conta que a minha condição o obrigou a mudar de desodorizante e de perfume, por eu não os aguentar sem ficar nauseada e ele achar que seria um exagero meu, acho que estamos empatados. Jackpot, portanto! ;)

 

Pode ser uma experiência só minha, mas eu estou a adorar estar grávida e mesmo as pequenas limitações em momento algum me incomodam ou me impedem de ser feliz. Apenas me alertam para a existência do pequeno grande amor que está a crescer dentro de mim e de nós. E isso vale todas as privações. TODAS.

 

16 de Novembro, 2018

Pedido secreto.

Joana

Estou desejosa que as coisas em casa acalmem, que tudo nos volte a transmitir conforto, que consigamos ter tempo para usufruir destes meses e que os fins de semana passem a ser de partilha entre amigos e família. Felizmente, de partilha e carinho entre os dois nunca conseguiu deixar de ser. Assim é o amor. Que tudo o resto acompanhe.

 

 

14 de Novembro, 2018

Saga sem fim.

Joana

Vamos no quarto (QUARTO!) dia de obras em casa só para colocar duas janelas. Se não é do tempo, é do material; se não é do material, é dos trabalhadores; se não é dos trabalhadores, é das infiltrações; se não é das infiltrações é de mais três mil coisas. Estamos tão, mas tão cansados disto e fartos de argumentos e justificações que se revelam constantes mentiras, nem imaginam! São quatro dias a pôr e tirar panos, tapetes e carpetes, a limpar o pó das furações que se entranha por todo o lado e que se espalha à mínima passagem, a desmarcar aulas e trabalhos, que depois se acumulam para outros dias, são horas de sono e de tranquilidade que perdemos,... é um desgaste. E nos entretantos, os projetos de trabalho e remodelação para preparar a chegada do nosso amor pequenino ficam todos em suspenso, porque de nada vale começarmos, para depois pararmos, desgostarmo-nos (ainda mais) e perdermos algum alento para fazer tudo como queremos - ao nosso gosto, com as nossas próprias mãos e sem interferências constantes. Espero - mesmo! - que hoje seja o fim desta novela, porque estamos desejosos de começar a construir esta nova parte da nossa vida, que está quase, quase a estrear. Vamos ver se os astros se alinham para isso. Já merecíamos.

 

 

13 de Novembro, 2018

Eh pá, não exagerem! "A Star is born" não é mesmo nada de especial.

Joana

Mais uma vez, a minha ideia confirmou-se. Tudo o que tem demasiado nome e é assumido por todos como extraordinário raramente é, para nós, mesmo algo de muito bom. Não é implicância; é uma constatação.

Vem isto na sequência de ontem termos ido ver o tão aclamado pela crítica "A Star is born" e não termos achado mesmo nada de especial. É uma história de amor fofinha, mas com tudo o que o meio da música rock/folk/grunge e pop tem, sem nada de surpreendente (talvez mesmo só as interpretações de Bradley Cooper e da Lady Gaga e a boa realização, que são inegáveis). Não vertemos uma lágrima - e acreditem que se eu grávida não choro num filme, é porque ele não puxa mesmo à coisa.

Íamos ambos expectantes, porque toda a gente nos recomendava o filme e dizia ser das melhores coisas feitas nos últimos anos. No final, percebi que do que gostámos verdadeiramente foi da interpretação dos protagonistas, das músicas e... dos cartazes. Sim, os cartazes são espetaculares, há que admitir.

Saímos do cinema com aquela sensação de "heee, é normalzinho" e não percebemos mesmo como e porque é que algumas pessoas saíram do filme a fungar e de lenços na mão. A sério que não puxa a isso. Não será por contágio, apenas porque se lançou a ideia de que a história era emotiva e muito forte?

 

Pronto, talvez sejamos uns insensíveis. Ou não, que eu ontem vi um vídeo da Mustela e chorei um pouco de emoção. Coisas da vida.