A "anestesia" das redes sociais.
Hoje foi dia de retornar ao trabalho, recuperar rotinas e ganhar lanço para tratar das milhentas coisas que esperam por mim, tanto na minha empresa, como na minha vida pessoal. O dia começou às 7h00 e, a esta hora, já sinto que são quase 4 da tarde, de tal forma ainda não parei.
Hoje escrevo, porque me dei conta de algo que me ocorre com alguma frequência e que decidi partilhar. Creio que não serei a única, mas sabe-me bem o desabafo.
Parte da minha vida tem, necessariamente, de passar pelas redes sociais, pois não basta sermos bons no que fazemos (cof cof, grande modéstia); é necessário torná-lo visível e reconhecível aos olhos dos outros. Não me refiro ao plano pessoal - que nesse, não preciso mesmo de qualquer apoio das redes -, mas sim ao profissional. Confesso que, muitas vezes, sobretudo no Twitter e no Facebook, me "perco" quando estou a promover algum serviço ou mostrar algum tipo de atividade. É tão fácil sermos "desviados" do nosso foco que, por vezes, tenho de encontrar estratégias alternativas para evitar esses pequenos desaires na minha rotina de trabalho. Apesar de ser bastante objetiva e focada, sinto que, por vezes, o cérebro se deixa levar e segue por um caminho da rede que não é o que necessariamente desejava - qualquer coisa semelhante àquela sensação de, por vezes, irmos a conduzir e chegarmos ao destino, sem darmos conta, como se quase de uma uma navegação automática se tratasse, estão a ver?
Convenhamos, as redes sociais têm este lado, mas nem sempre é fácil desviarmo-nos delas, sobretudo numa manhã de segunda feira após o fim de umas boas semanas de férias.
Vá lá, Joana, tu consegues.
Passa-se o mesmo convosco? Conseguem gerir bem as coisas? Entram neste modo de "navegação automática" com frequência?