A maldita porta do elevador. Entre outros.
Anteontem, ao abrir a porta do elevador do nosso prédio, fi-lo com tanta força que levei com ela na fonte da testa, do lado esquerdo. Fiquei de imediato tonta e rodei tanto para trás, que ia embater no extintor que existe mesmo ao lado da porta. Consegui evitá-lo e entrar no elevador, mas, durante um minuto ou dois, vi tudo azul e nem percebi onde estava. Saí do elevador e fui trabalhar, sendo que o caminho se fez de carro. Não bastassem as dores de cabeça e a sensação de não estar muito ciente de onde estava, ainda fui conduzir. Quase a chegar ao local da formação, senti que estava a ver mal do lado esquerdo. Dei a aula e regressei a casa, já mais calma e consciente de tudo e apenas com a sensação de um grande inchaço na cabeça. Almocei à pressa e fui trabalhar, sempre com a impressão de não estar a ver bem do lado esquerdo. Os miúdos viram-me e disseram-me que estava com uma mancha vermelha enorme na cabeça, no lado da fonte. Sim, viram isto e eu ando de repa, por isso a coisa devia ser evidente. Passou a tarde e as dores de cabeça e sombras no olho esquerdo sempre a persistir. Chego a casa e vou tentar, antes de tudo, tirar a lente de contacto do lado esquerdo do olho. Sem sucesso à primeira, sem sucesso à segunda. Apercebi-me de que estava a tocar diretamente no olho, e não em qualquer lente, porque a tinha perdido e andei todo o dia a ver mal à conta disso. Passaram dois dias. Hoje, a zona do "galo" está a começar a ficar verde e eu estou com umas dores de cabeça de ir às lágrimas.
A sério, o que mais virá esta semana? Pelo sim, pelo não, tenho evitado tocar em coisas de vidro e afins, porque sinto que ando na minha fase "Elsa", como costumo dizer: em tudo o que toco, faço asneira. Ai, vida! Tem dó de mim...
E sim, podem-se rir... o meu nível de "totozice" anda nos seus níveis máximos, eu reconheço.