A mudança de verão para inverno, sem intervalo pelo meio.
Pois que o frio chegou em força. Ontem, ao final do dia, o tempo estava para esquecer: frio, nevoeiro cerrado, chuva miúda a cair com força e um frio que se entranhava na roupa e se fazia sentir em todas os ossos e articulações (E não, não vou fazer publicidade ao Calcitrin, descansem...). Desajuda eu detestar o frio em geral, mas sobretudo a sensação de frio que me ataca com uma facilidade surpreendente. Chego a casa, um ambiente de gelar. Ainda andamos a tratar de muitas pequenas coisas de que só nos estamos a aperceber agora, por este ser o primeiro outono/inverno em que lá estamos a morar. O frio chega de todas as frinchas, a casa está ainda muito vazia em termos de mobiliário, decoração e acessórios que transmitam conforto e, para ajudar, a senhora que nos vendeu a casa ainda nos está a pôr um problema, que nos impede de aceder ao aquecimento central. Não bastasse, ainda não consegui tempo para tratar da mudança das roupas de verão para inverno, o que, se para o J. é pacífico, porque tem uma gaveta com roupas de inverno e outras de verão e não necessita de mudar, para mim é a anunciação de horas de trabalho e de quase desespero, de tão pouco animada que faço sempre esta transição todos os anos. Por isso, o frio chegou em força e e eu vou-me adaptando com camadas sobrepostas de roupa fina no corpo e com o meu grande amigo, o aquecedor a óleo. Pelo menos até ao fim de semana será assim. Enfim, triste.