Adenda ao post "Estou de volta."
Esqueci-me de mencionar uma coisa importantíssima, que me aconteceu neste período e que prova que há algo lá cima, nos céus, contra mim, de vez em quando. No preciso dia em que fomos de carro para o aeroporto - sendo eu a condutora (ponto importante para a história) - para a tal viagem há muito esperada, entrou uma vespa pelo colarinho da minha blusa, andou a "passear" nas minhas costas durante uns minutos e, achando eu que era uma ervita qualquer que tivesse entrado, tentei sacudi-la e, quando a deixei de sentir, encostei-me ao banco do carro com todo o descanso. De repente, uma dor lancinante e uma tontura que me obrigou a parar o carro no meio da rua e quase a não conseguir ter qualquer reação. Sim, fui picada pela vespa em três (TRÊS!) sítios. [Nem sabia que a vepa conseguia picar três vezes seguidas]. O J. a tentar sacudir a vespa das minhas costas, mas em pânico. Eu, a tentar estar quieta e a suar de nervos. O meu pai, atrás, sem saber como ajudar. Umas sacudidelas e a vespa lá foi, combalida, à sua vida. Eu fiquei com um inchaço de tal ordem, que nem me conseguia encostar ao que fosse. Nas costas, três papos enormes e uma picada com um diâmetro tal, que até sangrou e deixou crosta. Tudo isto era mau, mas pior foi que a primeira coisa que fiz ao chegar ao aeroporto foi ir à farmácia para tomar um medicamento que me impedisse reações complicadas à picada. O belo do medicamento cumpriu a sua função, sim senhor, mas deixou-me completamente drogada passadas umas horas, de tal forma que nem eu, nem o J. me reconhecia. Parecia mesmo estar alucinada. E, para completar a história, imaginem este cenário e ter feito uma viagem de avião de mais de 2h, com dores e tonturas, e sem me conseguir encostar às costas da cadeira.
Digam lá se têm histórias deste calibre... Só a mim, mesmo.