2015 começou com grandes novidades em termos publicitários. Se, por um lado, terminaram os 37 anúncios diferentes-mas-quase-tudo-a-mesma-coisa-que-já-não-há-pachorra-nem-sei-como-lhes-pagam-milhares-para-fazer-isto da MEO e o anúncio da Vodafone, das miúdas gémeas a gritarem "PAAAAIIII!" de forma tal, que só me apetecia partir o monitor da televisão, por outro, 2015 arrancou com duas "bombas" publicitárias. E com "bombas" refiro-me não a algo extraordinário, mas algo prestes a rebentar com a nossa paciência, de tão mau que é. Refiro-me a
isto e a
isto.
O primeiro é mau em todos os sentidos. O Paulo Futre está a olhar para qualquer coisa que não é a tela onde está a ser projetado um jogo, as moças são de uma categoria suspeita, a rapariga loira tem o vestido preso quase nos mamilos (de tal forma que, da primeira vez que vi o anúncio e o J. me disse que havia uma loira no anúncio, eu só disse "Nem reparei no cabelo") e tudo parece que vai dar em filme porno até àquele corte de montagem (ai a língua portuguesa...) magistral, antes de começar a música fofinha de um estimulante sexual com o dobro da potência. Espetáculo. Tudo em mau. Palpito que também o resultado da toma dos comprimidinhos vá pelo mesmo caminho. (E o Paulo Futre deve estar mesmo em baixo, nem o Libidium Fast normal lhe chega...)
O segundo é a coisa mais parva dos últimos tempos. Ninguém está no Intermarché à minha espera ao início da noite (já fui verificar), nem eles têm um número de telefone disponível sequer para dar aos clientes. Depois, e não querendo ser bronca, a senhora tem maminhas, não tem? Porque não dar de mamar em vez de incomodar as pessoas na sua hora de descanso? A D. Alice podia estar a lavar a louça ou a preparar a mochila dos filhos para o dia seguinte. Ou até podia estar a fazer amor com o seu marido que passou todo o dia a dar "machadadas" na carne (língua portuguesa, again), por trabalhar na secção do talho. Não se faz, senhora que telefona à D. Alice só para não ficar com as maminhas descaídas. Não se faz.
Bem, vou indo então.