Isto já não é como costumava ser e ninguém me avisou de nada.
Este fim de semana foi bastante atípico, por conta do São João e de uma pequena surpresa preparada para o marido, de que vos darei conta daqui a alguns dias. Por este motivo, dormimos três horas de sexta para sábado - lembrando que na sexta feira foi um dia de trabalho de dez horas e que no São João se andam quilómetros a pé. Se no sábado o processo de despertar já foi, por si só, complicado e a minha melhor amiga foi a maquilhagem (pobres dos homens...), o final de sábado foi... custoso. Muito custoso. Nós já nem nos segurávamos de pé, de tanto sono e cansaço que tínhamos. As nossas olheiras chegavam aos calcanhares e parecíamos uns velhos, sem energia para nada e a arrastar os olhos e as palavras. Ainda como consequência desse estado, tivemos um ataque de riso no metro, o que nos fez parecer estar sob o efeito de uma qualquer substância estranha. Resultado: chegados a casa, depois de uma sopinha, caímos redondos na cama e dormimos umas valentes horas. Eu, 10. O J., 13. Sim, treze horas!
O domingo foi passado em modo "ressaca", com uma sensação de peso no corpo e a cabeça mesmo muito aérea. E não bebemos álcool, nem fumámos nada estranho. Foi "só" pela falta de sono.
E esta segunda feira? Estou cheia de sono (original) e com dores de cabeça.
Parece que as nossas cabeças aos trinta e alguns já confundem poucas horas de sono com diretas. E sem filhos na equação. Está bom. Pobrezinhos de nós. Nem para isto temos estofo.
[Caramba...]