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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

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09 de Março, 2017

O alimento do amor.

Joana

Se calhar, sou eu que complico. Gosto do amor simples, tranquilo e reconhecido. Gosto dos pequenos gestos e dos grandes gestos. Gosto de ser alvo de atenção de quem gosta de mim e retribuir em dobro o que recebo. Gosto de me sentir acompanhada e saber que tenho sempre um porto seguro, sem ondulações desmedidas. Gosto de me sentir amada. Gosto de sentir o reconhecimento dos outros. Gosto muito de ver felizes as pessoas que me importam. Gosto de romantismo. Gosto de palavras; aliás, gosto muito de palavras. E gosto da gratidão no amor.

 

Se calhar, dou demasiado valor à gratidão. Sou bastante reconhecida com quem me faz bem e fico mesmo muito magoada quando não o fazem comigo. Sou naturalmente cuidadora dos meus e tenho um instinto de proteção bastante apurado com aqueles que amo e a quem quero bem.  Isto, que sempre considerei como uma das minhas melhores qualidades, é vista, por vezes, como defeito pelos outros. Há quem não queira ser cuidado e quem não esteja na mesma sintonia que eu. Por forma a conseguir lidar com isso, obrigo-me a, por vezes, ajustar-me, porque também reconheço que nem todos têm de ser como eu. No entanto, ao levar as coisas nestes termos, não estou a ser completamente fiel a mim mesma e estou a negar aquilo que - continuo a afirmar - é uma das minhas melhores características. Não vou ser hipócrita e dizer que o faço sem esperar nada em troca. Claro que espero. Espero o mesmo cuidado e atenção, espero a mesma preocupação em que eu esteja bem. Eu e toda a gente, só que poucos o admitem. Isso é o verdadeiro amor, para mim. Dizer que se gosta dos outros não chega, se o resto faltar. Amar é reconhecer, é deixar-se proteger, é aceitar que de fora pode vir uma nova forma de ver as coisas. É ser reconhecido e aceitar que a pessoa que cuida de nós o faz por amor, por respeito e até, por vezes, por necessidade. E a gratidão alimenta o amor. Ser-se reconhecido e grato é um princípio para a felicidade, seja em que âmbito for. Nem todos somos iguais na forma de lidar com as coisas, mas a gratidão, essa, deveria ser constante e eterna para com quem nos faz bem. Seja nos casamentos, nas amizades ou nas relações de trabalho. Importa ter isto em conta. Esse é o maior valor do amor

2 comentários

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    Joana

    10.03.17

    Então percebes-me bem, de facto. Não acho que isto seja defeito, mas lamento que algumas pessoas o entendam assim. A nós cabe-nos tentar, aos poucos, ir "suavizando" a nossa componente protetora, mesmo que isso nos leve a não sermos tão fiéis assim ao nosso caráter. Soube muito bem saber que não estou sozinha, Malas, Sapatos e Cª. Obrigada pela visita e comentário!
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