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Verde Vermelho

Podia ser um blog sobre Portugal. Podia ser um blog sobre mim. Podia ser um blog sobre coisas boas e más. Podia ser um blog humorístico. Podia ser um blog a tentar ser humorístico. Podia ser um blog sobre qualquer coisa. Pois podia.

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17 de Fevereiro, 2016

O fenómeno das passadeiras.

Joana

Há pessoas que, de todos os sítios do mundo que existem para poderem estar à conversa com amigos ou pessoas que reencontram na rua, escolhem precisamente a zona da passadeira para o fazer. Passo a explicar: estas pessoas colocam-se a conversar calmamente com os seus interlocutores na zona do passeio que corresponde ao início/término da passadeira. Regra geral, eu, que me considero uma condutora atenta e sensata, e que paro (quase) sempre nas passadeiras para dar passagem aos peões, posso afirmar com certeza que cerca de 80% dos meus abrandamentos e paragens nesta situação são em vão. Normalmente, as pessoas mais idosas até resmungam por eu ter parado para lhes dar passagem, quando elas claramente (e eu não deteto logo de imediato, o que é incomportável) não estão lá para isso, e me fazem um gesto bruto de braços, como que a dizer "anda lá, mas é, que ninguém te mandou parar!". E não. Quem me manda a mim cumprir regras de trânsito e partir do princípio que uma pessoa que está de frente para uma passadeira tem a intenção de atravessar a estrada? Bolas para mim. Talvez seja eu que não compreenda estes meandros das relações humanas, mas será a zona da passadeira realmente assim tão aprazível para se estar ali numa amena cavaqueira? Bem, aparentemente é.

Deem-me mais uns 30 anos e eu depois dir-vos-ei qualquer coisa.

 

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