Pode ter sido só por eu estar com sono.
Ainda hoje me está aqui a pulsar na cabeça a frase que ontem um jovem muito mal encarado que trabalha numa churrasqueira me disse, quando me entregou o meu pedido, sem que antes me tenha dirigido qualquer palavra que fosse, a não se as obrigatórias "Molho normal ou picante?". Entregou-me o saquinho azul (estamos no âmbito da mensagem literal, atenção!) cheio de gordura nas asas e disse-me isto: "Boa sorte". Podia ter optado por um "Boa tarde", um "Muito obrigado", um "Até à próxima" ou um "Volte sempre". Mas não. Disse "Boa sorte".
Expliquem-me, por favor. É simples parvoíce ou isto encerra em si toda uma mensagem demasiado subliminar, que fui incapaz de decifrar? Estou aberta a ouvir as vossas teorias explicativas sobre este momento breve, mas intenso, do meu domingo. Obrigada.