Quando ser adulto toma conta de ti.
Esta coisa de ser uma pessoa adulta não é tão bonita como pensaríamos, antes de cá chegar. Por muito organizados que sejamos - e, pelo menos por aqui, essa organização (que nem sempre é possível) é constantemente tentada - há sempre algo ou alguém que aparece, sem que se conte, e que compromete quase tudo o que pudesse estar planeado.
Ultimamente, sobretudo por bons motivos, as coisas têm-me/nos ocupado tanto tempo, que sinto que, por vezes, não me consigo organizar devidamente e atuar em todos os planos em que desejaria atuar. Nste momento, a parte recreativa da minha vida está posta um pouco de lado, em função das obrigações e, pasme-se!, não me afeta particularmente que assim seja. Pelo menos, por agora. [Olha eu, que sempre defendi que há que haver um equilíbrio entre tudo!] O retorno está a ser bom e, por enquanto, anima o suficiente para dar força para avançar. Não são ainda os novos projetos, mas são os de sempre que estão a ser limados e a começar a trazer uma compensação para a qual há muito trabalho. Estou cansada, mas ando feliz. Não tenho tanto tempo para o blog, porque me desorganizei - confesso! - nesta pequena parte da minha vida, que contempla o meu Verde Vermelho, a leitura, as viagens e algum do meu lado social. Não hibernei em modo "bicho do mato", apenas estou a concentrar o foco num objetivo mais direto. Estou por cá. Vou tendo ideias para escrever, mas falta-me algum tempo. Mas isto vai ser coisa para se curar num instante. A minha consciência pesa quando falho este meu adorado canto e as pessoas que me seguem e que, por serem de extremo bom gosto, não me falham! :) E vá lá, perdoem aqui a adulta, que nem sempre vê tudo com a alegria e leveza que deveria. Ela, no fundo, no fundo, não é má rapariga.